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Projeto Integrado - Relatório Técnico da Itália

Por:   •  20/12/2018  •  3.255 Palavras (14 Páginas)  •  419 Visualizações

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1.1 PERFIL GEOGRÁFICO DA ITÁLIA

A Itália, oficialmente República Italiana, é uma república parlamentar unitária localizada no centro-sul Europeu, fazendo fronteira com a França, Suíça, Áustria e Eslovênia ao longo dos Alpes. Ao sul, que consiste na totalidade da península Itálica, Sicília, Sardenha, faz fronteira com as duas maiores ilhas do Mar Mediterrâneo. Os Estados independentes do Vaticano e de San Marino ainda são enclaves no interior da Itália, enquanto Campione d’Italia é um enclave italiano na Suíça. Além disso, a Itália conta com um território de cerca de 301 338 km² que é influenciado por um clima temperado sazonal, variando de região para região.

O país tem como capital a Roma, a maior cidade do país e a quarta cidade mais populosa da União Europeia[2], e possui uma estimativa populacional de 59,359.900 atualmente[3], tendo como língua oficial o Italiano e como moeda, o Euro. Seus principais setores econômicos são: a indústria, petróleo, agricultura e turismo. De acordo com o Banco Mundial, o PIB da Itália foi calculado em 1,85 trilhão de dólares em 2016.[4] Para a Italian Trade Agency (ITA), em 2012 a Itália foi considerada como a 8ª maior economia mundial e a 4ª maior da Europa (depois de Alemanha, França e Reino Unido).[5]

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2. FATORES DEMOGRÁFICOS

Com o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) publicado em 2016 pelo The United Nations Development Programme (UNDP) em inglês ou Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em português, pode ser observado que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Itália é de 0.887, um número considerado relativamente elevado, tornando a Itália um dos países que apresentam um acentuado grau de qualidade de vidas para sua população.[6]

DADOS POPULACIONAIS

Número de usuários na Internet

65,6%[7]

Pessoas (iguais ou maiores) de 15 anos empregadas

42,5%[8]

Expectativa de vida

83,3 anos[9]

Expectativa de educação no país

16,3 anos[10]

Índice de pobreza

7,9%[11]

Taxa de fertilidade

1,37 nascimentos por mulher[12]

2.1. FATORES SOCIAIS

Pode-se analisar que a taxa de fertilidade no país é baixa, visto que é inferior à de 2 filhos, por família, o que indica uma diminuição nos nascimentos e o aumento no envelhecimento da população. Outro ponto importante é que, mesmo com uma boa expectativa de educação no país, o desemprego foi muito grande nos últimos anos, o que gera um alto índice de pobreza.

3. CONJUNTURA POLÍTICA

O regime político adotado pelo país é o Parlamentarismo Unitário, ou seja, o governo do país é dividido entre o Poder Executivo e o Legislativo, sendo o parlamento legislativo escolhido pelo povo. Os eleitores (que deverão ter mais de 18 anos) não escolhem os candidatos diretamente, mas os partidos ou as coalizões em que os candidatos são nomeados pelo secretariado do partido ou por meio de eleições primárias. Baseado na quantidade de votos que cada partido conseguir, será formado o Parlamento que, por sua vez, elegerá o Presidente da República e este o Presidente do Conselho de Ministros.

A Itália também participa das principais integrações políticas internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC), em que é membro desde de 1 de janeiro de 1995 e, anterior a isso, membro do GATT desde de 30 de maio de 1950[13], a Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN) e a União Europeia, além de ser um dos membros fundadores da mesma.

3.1. POLÍTICA INTERNA

O país segue suas diretrizes políticas com objetivos dentro da política interna, pensando nos valores do Estado de Direito e na democracia, o que leva ao ideal de liberdade religiosa à população, mesmo a Itália sendo considerada o centro e a fonte cultural do catolicismo.

Tais diretrizes também estão estruturadas no pensamento de proteção e preservação de sua soberania e valores, dos interesses do Estado e da população, podendo ser introduzidas até mesmo nas relações internacionais, visto que, os cidadãos estrangeiros que visitarem a Itália, estarão sujeitos a cumprir à aplicação da legislação italiana.

Por ser uma república parlamentarista, os parlamentares discorrem sobre temas diplomáticos no âmbito interno e externo, objetivando a preservação e proteção de sua soberania, seus valores e sua população.[14]

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3.2. POLÍTICA EXTERNA E O CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU

De acordo com o Itamaraty, a Itália possui um caráter cooperativo e liberal, e de priorização da diplomacia regida e aberta ao diálogo nas relações bilaterais e multilaterais com intenso debate em suas negociações.

O país não leva em suas negociações e debates um discurso histórico de herança de valores fascistas, baseado no interesse de anexações de territórios, militarista e nacionalista como uma questão cultural. A economia de mercado e a política italiana seguem um eixo de cooperação e diálogo.

Segundo o Ministero degli Affari Esterie della Cooperazione Internazionale (MAECI), desde que se juntou às Nações Unidas em 1955, a Itália vem desempenhando um papel de liderança, promovendo direitos humanos e responsabilidades ligadas à manutenção da paz e segurança internacionais. Ao longo dos anos, a Itália compartilhou a responsabilidade coletiva associada à adesão à ONU, participando do Conselho de Segurança como membro não permanente.

A Itália acredita que é somente através de um mundo mais justo e solidário que podemos construir paz e desenvolvimento sustentável para todos. Nesta perspectiva, o país encontra-se na linha de frente na promoção do respeito pelos direitos humanos, através de iniciativas de cunho social. Além disso, apoia uma reforma equitativa

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