PORTFOLIO HISTORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I
Por: Jose.Nascimento • 21/8/2018 • 3.739 Palavras (15 Páginas) • 302 Visualizações
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Comentários: O professor explicou a matéria de maneira sucinta, incentivando os alunos a buscarem informações extras que mais tivessem interesse por fora da disciplina.
Aula nº 08 – Informações complementares e texto 15- 31/10/16
Os assuntos abordados durante essa aula foram: Revolução Inglesa (1688-1689) com o Bill of Rights; Revolução Norte Americana (1776) com a Declaração da Independência; e a Revolução Francesa (1789) com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Os direitos fundamentais de primeira geração surgiram no final do século XVIII e representavam uma resposta do Estado Liberal ao Estado Absolutista. São eles: direito à vida, à liberdade, à propriedade, à liberdade de expressão, de religião... São os direitos civis e políticos.
Os direitos fundamentais de segunda geração asseguram o principio da igualdade material entre os seres humanos e seu grande marco foi a Revolução Industrial, implicando na luta do proletariado, incentivando-os na defesa dos direitos sociais (básicos). Esse direito de segunda geração exige do Estado políticas públicas, e correspondem aos direitos à saúde, educação, trabalho, entre outros.
Direitos de terceira geração englobam os princípios de solidariedade e fraternidade, possui origem na Revolução tecnocientífica (3ª Rev. Industrial) e dos meios de comunicação e de transporte. São exemplos os direitos que envolvem o meio ambiente, os direitos humanos, paz, entre outros.
Também foi visto que privacidade e intimidade, direitos de primeira geração, são respectivamente: o direito a reserva de informações pessoais e da própria vida privada; e o espaço impenetrável mesmo as pessoas mais próximas.
Após, adentramos o texto 15, As Revoluções Burguesas de Modesto Florenzano. Para ele toda classe revolucionária, como o proletariado e a burguesia, são revolucionárias pois trazem em si a possibilidade de realização de uma nova sociedade. Aponta também que na instauração da sociedade capitalista, o comportamento da burguesia era pouco revolucionário, muito mais reformista e contraditório. A sociedade capitalista e burguesa tem maior ligação com os efeitos que decorreram da revolução industrial e à ação política revolucionária das classes populares do que à burguesia.
Florenzano diz que as Revoluções Burguesas foi o que abriu caminho ao capitalismo, entre aproximadamente 1770 a 1850, elas transformam a sociedade aristocrática e feudal em burguesa e capitalista. São consideradas burguesas as seguintes revoluções: Países Baixos (século XVI); Inglaterra nos anos 1640 a 1688 (século XVII); França (século XVIII); Alemanha, Itália e Japão (século XIX); China (século XV).
Alguns historiadores marxistas ainda distinguem as revoluções burguesas entre “ativas” que seriam as verdadeiramente revolucionárias (como a Revolução Francesa) e as “passivas” que seriam reacionárias. Já os historiadores liberais, restringem as revoluções burguesas a um período histórico e a uma área determinada, o Ocidente – Europa e América entre 1770 e 1850. Eles consideram que todos os movimentos e as revoluções são epifenômenos de um mesmo processo, a passagem da sociedade ocidental de aristocrática a burguesa.
Florenzano diz que a Revolução Francesa (1789-1799) não deve ser considerada uma revolução essencialmente burguesa, pois foi produto do encontro de quatro movimentos distintos. São esses: uma revolução aristocrática, uma revolução burguesa, uma revolução camponesa e uma revolução do proletariado urbano.
O contexto sócio econômico da França na véspera da Revolução era predominantemente agrário e feudal. As técnicas e práticas agrícolas, e as relações sociais de produção decorriam de uma estrutura cujas origens remontavam à Idade Média. O que agravou a Revolução Francesa foi a crise financeira, que se instaurou em 1787, exigindo assim uma reforma do sistema fiscal do reino.
Com os banqueiros se recusando a conceder novos créditos, a reforma se tornava refém da aprovação da aristocracia, dependia de sua “boa vontade”. Os absolutistas exigiam direitos políticos na conduta da monarquia em troca de perder seus privilégios fiscais, e assim a aristocracia foi se apoderando do controle dos órgãos intermediários de poder, enquanto os revigorava e ampliava suas prerrogativas frente ao poder central. Nenhuma decisão política podia ser executada sem a aprovação dos Parlamentos, daí saindo a razão das tentativas de reforma pela monarquia fracassarem.
A Revolução Francesa apesar de ter tido a participação de diversas camadas sociais, foi de forma principal conduzida pela burguesia, que foi extinguindo o absolutismo, alguns resquícios de feudalismo, o poder da nobreza e do clero e políticas mercantilistas. “Liberdade, igualdade e fraternidade”, ideias dos revolucionários franceses, tiveram grande influência em outras revoluções e nos movimentos de libertação da América Latina.
A Revolução Inglesa (1640-1660) é o encontro de três expressões consagradas: A Grande Rebelião, A Revolução Puritana e a Guerra Civil. A Grande Rebelião designa a revolta do Parlamento contra a Monarquia Absolutista; a Revolução Puritana designa os conflitos religiosos e uma das bases intelectuais do processo revolucionário; e a Guerra Civil aponta o confronto entre o Parlamento e a Monarquia, que acabou em confronto armado. Outras etapas percorridas por esta revolução foram a República de Cromwell, que aponta para o desdobramento lógico do processo, e a Restauração, que aponta para o encerramento e os limites da revolução.
A Inglaterra passava durante o século XV e XVI por grandes transformações econômica-sociais. É nesse período que ela passa a ter a maior indústria têxtil da Europa e a produzir quase que todo carvão do continente. Sua indústria naval e comércio marítimo também eram notórios.
A Revolução Inglesa vai ter início no governo de Carlos I (1625-1640), decorrente das tentativas do rei em aumentar impostos. Em 1637, a fim de obter recursos financeiros, ele lançou o "ship Money”, trazendo uma onda de descontentamento entre todas as classes proprietárias. Tentando por freio à mobilidade social existente, a monarquia procura restringir os cercamentos, expulsa os gentry da Corte e reforça os privilégios dos monarcas.
Não tendo sucesso, Carlos I reprime aqueles que lhe faziam oposição através dos Tribunais de privilégio e do Conselho Privado. Alguns anos depois, falido economicamente com o exército escocês exigindo resgate para se retirar
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