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Portfólio História 2°Ano

Por:   •  25/10/2018  •  4.438 Palavras (18 Páginas)  •  244 Visualizações

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Como a Holanda havia sido cortada do acordo, os mesmos invadem terras pertencentes (principalmente onde tem mais engenho) a Felipe II (rei da Espanha), que era o atual Brasil, e a primeira invasão foram em Salvador que era a capital, durou um ano, e em fevereiro de 1630 os holandeses atacaram o litoral de Pernambuco, sem sucesso eles passaram sete anos enfrentando várias tropas de resistência, até que dominaram uma área que ia do Maranhão até Alagoas. Toda essa confusão porque a Holanda queria reestabelecer o comércio de açúcar refinado entre Portugal e Holanda.

A companhia das Índias Ocidentais (que era uma empresa holandesa que administrava rotas comerciais do mundo todo), enviou um representante para colocar ordem na “Nova Holanda”, que foi destruída pelos confrontos. O representante era Mauricio de Nassau, ele fez várias coisas boas em prol da população, querendo transformar Recife na “capital das américas”, investiu em uma grande reforma em bairros e até rebatizou um bairro para Mauritsstad, que significa estado de Mauricio. Mauricio se tornou um governador holandês (nas terras dominadas) no Brasil que ainda era dominado por Portugal que tinha Felipe II (Espanha) no poder.

A fama de Nassau no Brasil era alta, mas na Holanda cada vez mais abaixava, ele foi forçado a voltar para a Holanda, pois ele não era rigoroso com os senhores de engenho na hora de cobrar empréstimos, foi acusado de improbidade administrativa, e voltou a Holanda em 1644.

Quando Nassau foi embora Portugal já havia se separado da Espanha, e o fim da união ibérica significou a retomada do total poder de Portugal, e então houve a Insurreição pernambucana, que era expulsar os holandeses e como recompensa os colonos recebem terras. Após 4 anos de lutas (1645-1649) os colonos e donos de engenhos finalmente expulsam os holandeses do Brasil.

As consequências foram enormes, com os holandeses expulsos, o Brasil teve que produzir açúcar na América Central (Antilhas), e como agora havia concorrentes no comércio de açúcar, Portugal teve que vender a um preço mais baixo, isso tudo resultou no fim do monopólio açucareiro de Portugal.

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Olhar Estrangeiro 29/9

Uma terra de natureza exuberante e farta. Águas doces, flores e frutos de todo tipo, pássaros coloridos, clima temperado e um ambiente sempre agradável. As mesmas descrições retratadas no Jardim do Éden são encontradas em diversos textos deixados por aqueles que passaram ou viveram no primeiro século depois da Descoberta do Brasil,. Até a nudez dos indígenas, ainda que com certa reprovação, fazia parte dos mitos paradisíacos que vinham desde a Idade Média e que se enriqueceram com a descoberta do chamado Novo Mundo: “seres que esperavam apenas a ‘palavra de Deus’ do colonizador para deixarem a condição de ‘almas perdidas’”.

Mas, ao habitar as novas terras, os primeiros colonizadores modificaram seu olhar e passaram a produzir relatos menos simpáticos. Sousa Filho conta que, em meio à paisagem de “bichos estranhos”, os corpos indígenas nus, por exemplo, deixaram de ser expressão de “inocência” e “pureza” para, rapidamente, passar à condição de objetos a se submeter ao uso de vestimentas, nem que fosse “a golpe de chicotes”, como escreveu o missionário francês Jean de Léry.

Baseado numa moral rígida, o sistema de dominação previa mudar os costumes da “gente selvagem”, como o nomadismo e o canibalismo relatados por Hans Staden em Duas Viagens ao Brasil, publicado em 1557. “Uma nova imagem do Brasil começou a se fazer não mais em termos de Jardim das Delícias, mas de Inferno”, conta o professor.

Entre o Paraíso, visto por Cristóvão Colombo, e o Inferno, habitado por criaturas cruéis e inumanas, desenhadas pelo sacerdote francês André Thevet, a imagem de um Brasil particular foi construída historicamente. Entre a simpatia e a promiscuidade e entre a civilização e a barbárie, o olhar dos viajantes estrangeiros dos séculos XVI ao XIX foi carregado pelo tempo, sendo parte da visão do país até hoje.

Visão do Paraíso?

Embora o Novo Mundo tenha sido pintado como o Éden no Descobrimento, “a associação entre o Paraíso e o Brasil não é tão forte quanto se apregoou”, explica o historiador da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Franca, Jean Marcel Carvalho França. De acordo com ele, a exaltação do indígena se dá apenas no Romantismo, já no século XIX. “Ficou uma impressão de que sempre foi assim. Mas não foi”. De acordo com França, no século XVII, a visão do indígena era “muito ruim”.

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Escravidão Africana 13/10

A escravidão é o grande pila do processo de colonização do continente latino americano. A utilização de escravos sempre foi vista como a mais viável alternativa para que os grandes empreendimento dessem certo, pois não havia a necessidade de gastar com salários com os escravos.

Inicialmente os portugueses utilizavam da força de trabalho dos nativos da região para que a economia fosse concretizada. No entanto a igreja, defendia que os nativo deveriam ser catequizados

Para driblar a crescente demanda de mão-de-obra, Portugal resolveu então investir no tráfico de escravos vindos diretamente da Costa Africana, essa opção era melhor por dois motivos, o domínio que Portugal já possuía sobre regiões da África e a opção de lucro que a venda desses escravos poderiam trazer aos cofres da Coroa portuguesa. E, além disso, o apoio da própria Igreja Católica que associava s africanos á prática do Islamismo, pois os árabes vinham da Europa ara comercializar com os africanos, e os árabes eram islâmicos.

Para a economia isso foi grande, pois além da venda de escravos, a procura de navios negreiros para levar os escravos aumentou significamente.

A obtenção de escravos era feita por meio de acordos comerciais com povos principalmente do litoral africano.

Trazidos ao ambiente colonial, esses escravos eram usualmente separados de seus amigos e familiares para que evitassem qualquer tentativa de fuga. Após serem vendidos a um grande proprietário de terras, os escravos eram utilizados para o trabalho nas grandes monoculturas e recolhidos em uma habitação coletiva conhecida como senzala. Esse tipo de escravo era conhecido como escravo

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