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A Resenha Critica

Por:   •  31/10/2018  •  778 Palavras (4 Páginas)  •  319 Visualizações

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Nesta acepção, o autor desconsidera questões relacionadas a filosofia moral e atenta-se a filosofia política ao se preocupar com “certas maneiras através das quais pessoas não podem usar outras” (NOZICK, 1991, p. 47), sendo que as restrições indiretas ressalvam a inviolabilidade dos cidadãos, exceto num esquema privado de proteção. A partir daqui o autor justifica que o Estado mínimo é moralmente legitimo já que o direito de ninguém é violado e que, por consequência, o monopólio mantido pelo Estado ultramínimo sem a disponibilização de serviços de proteção para todos seria inadmissível. Deste modo, a criação do Estado mínimo se torna justificável para proteger as bases das restrições morais indiretas, isto é, Robert Nozick valida seus argumentos ao utilizar o principio kantiano de respeito individual aos cidadãos.

Dado o exposto, os argumentos defendidos por Robert Nozick são satisfatórios para que sua tese seja sustentada, uma vez que ilustram a natureza do Estado e as suas funções trazendo diversas citações de outros autores. Ademais, ao retratar um tema de fundo, não se estende muito, mas também não deixa o interlocutor a desejar, pois correlaciona o ideal liberal de Estado mínimo a formulação categórica dos direitos individuais e fornece, através de exemplificações, bibliografias específicas. Particularmente, concordo com os argumentos do autor, já que contribuem e ampliam o debate acerca da teoria política moderna e as suas implicações epistemológicas ao expor uma grande diversidade de questões sobre as restrições indiretas às ações individuais e a legitimidade do papel desempenhado pelo Estado.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

NOZICK, Robert. As restrições morais do Estado. In: Nozick, Robert. Anarquia, estado e utopia. Rio de Janeiro: Zahar, 1991.

Robert Nozick. Disponível em: . Acesso em 09 de agosto de 2017.

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