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Resenha Critica Missao Integral

Por:   •  28/12/2017  •  4.787 Palavras (20 Páginas)  •  571 Visualizações

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Concluindo o capitulo, o autor ressalta que a grande comissão nada mais é do que um convite, um chamado a missão integral, para atuar na formação de cidadãos do reino de Deus.

Capitulo 4:

Neste capitulo o autor da mais enfoque ao congresso Lausanne, que para ele foi de grande importância para a relação de missão e compromisso social. Para ele, este congresso foi um verdadeiro marco para o movimento evangélico por recuperar um conceito integral da missão cristâ.

Este capítulo, apesar de focar muito sobre o assunto do congresso, traz uma boa critica ao que os cristão de hoje fazem, levam somente a palavra e não atendem as necessidades daqueles que recebem esta palavra de evangelização. Em contrapartida, outras igrejas levam a solução para o problema social qu7e alguns estão passando, mas não leva a palavra.

Enquanto as duas coisas, tanto a evangelização, quanto a ação social, não podem estar separadas, pois ambas fazem parte da missão da igreja, “a proclamação do evangelho é inseparável da manifestação concreta do amor de Deus.”.

Capitulo 5:

Neste capitulo René continua falando sobre o envolvimento social que o cristão e a igreja tem de ter.

Para isto, ele recorre a Gonzalo Báez-Carmargo, autor do livro El comunismo, El cristianismo y los Cristianos, o qual da base pra a argumentação por ele usada no capitulo sobre as frentes de ação social cristã na sociedade.

Ele inicia dizendo que temos neutralizado os fermentos revolucionários cristãos, por considerarmos cada vez mais o evangelho como impraticável no âmbito scial e por termos convertido-o em algo individualista , sem responsabilidade quanto à situação do próximo na sociedade.

Assim, a igreja se tornou uma “parte integral da ordem estabelecida”, com ações de reação e aliada às massas com mais poder auqisitivo que oprimem as massas mais pobres e que necessitam de ajuda social.

O autor segue dizendo que temos de reconhecer, depois do arrependimento de não termos feito nada em relação a sociedade, que a tarefa prioritária do cristão é que somos chamados para criar consciência em nós mesmos da nossa vocação revolucionária (estudando a fundo tanto a mensagem da bíblia quanto as condições de vida das massas populares.

Um ponto interessante que o autor trata, é o fato de que Cristo não deixou um programa político social explicito para seguirmos, mas ele deixou ensinamentos, os quais devemos seguir e que se encaixam no âmbito social/político que muitas vezes nem reparamos.

O autor deixa, em nove pontos um conjunto de declarações sociais resumidas que podemos aprender com Jesus. Alguns deles são: a pessoa não pode ser usada como um simples instrumento de trabalho para o lucro, por exemplo, cada pessoa é importante para a vida social; as relações humanas tem de se basear na fraternidade que ultrapassa as barreiras físicas, étnicas, entre outros; a propriedade não deve ser privada, mas sim conquistada com justiça e usados para o bem social; o lucro deve ser substituído pelo bem estar comum.

Alguns destes pontos, se não a maioria deles, a meu ver critica a maioria dos aspectos do capitalismo, como o homem sendo usado como mão de obra para a obtenção de lucro.

Para o fechamento do capitulo, ele conclui que como cristãos é essencial que vivamos a nossa vocação revolucionaria (que seria o nosso chamado para mudanças em aspectos da sociedade a qual estamos hoje inseridos), atentos ao desafio de manter unidas a palavra e a ação na missão cristã (o que retoma um pouco a idéia tratada no capitulo 2, sobre a teologia estar ligada á ação social).

Capitulo 6:

Neste capitulo o autor quer tratar sobre a palavra e a ação, embutidos no testemunho cristão. Contudo, muitos hoje ainda reduzem a missão da igreja a uma evangelização simplesmente (entendida como a comunicação oral do evangelho).

Mas o autor quer mostrar que esta visão de evangelização não possui uma das suas partes essenciais, que seria a ação (considerada boa e desejável por muitos, mas ao mesmo tempo não tem nada a ver com a missão, que é reduzida ao evangelizar assim, as ações passam a se tornar coisas possíveis que os cristãos podem fazer se houver algum tempo de sobra).

Para isto, o autor utiliza de argumentos para a percepção do leitor que a palavra e a ação tem de estar em sintonia. Ele afirma que a pregação oral do evangelho é sim de grande importância, mas é preciso reconhecer que as palavras são inseparáveis da vida, ou seja, o evangelho não somente comunica através do que diz, mas também pelo que faz.

O autor ainda relaciona o tema com a Grande comissão, tema abordado a alguns capítulos atrás. Ele diz que para o cumprimento da grande comissão, não batam somente palavras, mas “O que falta são, em poucas palavras, pessoas cuja vida pessoal e comunitária estejam genuinamente orientadas para o reino de Deus e sua justiça.”.

A missão integral aqui é a missão baseada na missão de Jesus, que se dedicou não somente a ensinar com palavras, mas também fez. Ela então terá como objetivo a manifestação do amor de Deus.

Capitulo 7:

Neste capitulo Padilla ira tratar sobre agora a missão do povo de Deus, mas com um olhar não mais individual, de cada um por si só, mas ele tentar convencer o leitor de que na verdade, para o cumprimento total da missão, é necessário que ela seja cumprida em conjunto, como igreja, pois foi este o chamado de Jesus, para uma vida em comunhão.

Um argumento muito interessante usado pelo autor é o de que o homem no inicio foi criado a imagem e semelhança de Deus, e Ele é um deus trino, assim, isto comprova que o ser humano foi criado como um ser social (não individual, como a nossa sociedade atual nos faz pensar), que não se realiza como pessoa se isolando dos outros, mas como “pessoa-em-comunidade”.

Outros argumentos utilizados pelo autor são: a obra de Deus em Jesus inclui a restauração de todas as relações (a relação do homem com Deus, com o próximo e com a criação); a aceitação individual de Jesus (o novo nascimento de cada um) proporciona uma peregrinação, com outros que também decidiram seguir a Jesus, ou seja, esta não é uma caminhada estritamente individual.

Alem disso, René diz que a comunidade crista, ajuda ao individuo a crescer no compromisso com o Senhor e com a sua obra, e também que nos acompanha em

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