Ambientes de MKT
Por: Sara • 2/3/2018 • 1.087 Palavras (5 Páginas) • 335 Visualizações
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- Concorrência Monopolista: Muitos vendedores de produtos e/ou serviços similares, cada um com pequena participação de mercado. Ex: Padarias
- Oligopólio: Poucos vendedores de produtos semelhantes (mesma categoria), controlando a maior fatia (participação) do mercado. A economia brasileira é oligopolizada. Onde 20% das empresas de cada setor, respondem por 80% do mercado. Veja abaixo a famosa lei ou princípio de Pareto 80/20 (*).
- Monopólio: Único vendedor de um produto ou serviço em uma determinada área geográfica do mercado. Ex: Petrobras (em algumas áreas), Correios, Sabesp, Eletropaulo.
A análise do “macroambiente” não garante que possamos prever todas as situações que as empresas possam enfrentar, mas ajuda no seguinte:
- Compreender as mudanças externas ao ambiente da organização e isso pode ser fundamental para a sobrevivência do negócio;
- Servir de suporte e gerenciamento de estratégias atuais e futuras da empresa e,
- Auxiliar na mudança de atitude dos executivos quanto à visão estratégica do negócio.
Ex: A Kodak descobrui/inventou a camera fotográfica digital e não acreditou que este novo mercado cresceria tanto, a ponto de acabar com o mercado da camera analógica (com filme). A tendência era clara, tanto que várias empresas do segmento apostaram alto e viram seus planos virarem um sucesso.
Consta que os executivos da Kodak estavam acomodados com os altos lucros dos filmes fotográficos e dos materiais quimicos usados na revelação, que não se dispuseram a sair da zona de conforto para liderar um novo mercado.
Seu negócio com filmes e produtos químicos, usados na revelação, era tão forte que os executivos não apostaram na tendência das câmeras digitais ( e os celulares?)
Do exame regular das tendências (acompanhamento) e seus impactos (oportunidades e ameaças), das principais variáveis do macroambiente, poderão resultar novos produtos e serviços, novos segmentos e tecnologias, assim como alianças estratégicas.
A lei ou princípio de Pareto 80/20
O Princípio 80/20 afirma que existe um forte desequilíbrio entre causas e efeitos, entre esforços e resultados e entre ações e objetivos alcançados. O Princípio afirma, de uma maneira genérica, que 80% dos resultados que obtemos estão relacionados com 20% dos nossos esforços. Em outras palavras: uma minoria de ações leva a maior parte dos resultados, em contra-partida, uma maioria de ações leva a menor parte dos resultados. A seguir alguns fatos que ilustram o Princípio 80/20:
80% do total de vendas está relacionado com 20% dos produtos.
80% dos lucros de uma empresa está relacionada com 20% dos produtos.
80% dos lucros está relacionado com 20% dos clientes.
80% dos acidentes de trânsito é causado por 20% dos motoristas.
80% dos usuários de computador usa apenas 20% dos recursos disponíveis
80% do tempo usamos 20% de nossas roupas.
80% das pessoas prefere 20% dos sabores ou cores disponíveis.
Pareto descobriu, em uma pesquisa do Século XIX, que 80% da renda, na Inglaterra, ia para 20% da população.
80% dos resultados são obtidos por 20% dos funcionários.
Obviamente que a relação entre causas e efeitos não é exatamente 80/20, mas algo próximo desta proporção. A relação 80/20 é apenas um referencial. O que mais surpreendeu, na pesquisa de Vilfredo Pareto, é que o desequilíbrio representado pelo princípio 80/20 pode ser observado em diversas outras relações causas/efeitos do dia-a-dia.
Uma vez aceitando como verdadeiro o princípio 80/20, como podemos usá-lo na nossa empresa, na nossa carreira e na nossa vida pessoal? Podemos resumir esta resposta na seguinte frase: "Identificar os 20% de esforços/ações que são responsáveis pela geração de 80% dos resultados e nos concentrarmos neles, procurando melhorá-los e aperfeiçoá-los cada dia mais.
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