Tecnologia da Informação e Governo. Bitcoins
Por: Essays.club • 29/6/2017 • Resenha • 715 Palavras (3 Páginas) • 776 Visualizações
Bitcoins Brett Scott
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Tecnologia da Informação e Governo
Atividade Individual
Aluna: Luísa Arantes
How can cryptocurrency and blockhain technology play a role in building social and solidarity finance? – Brett Scott
O texto de Brett Scott apresenta a Bitcoin, uma cryptocurrency – ou “criptomoeda” – cujo uso vem crescendo nos últimos tempos. Segundo o autor, o uso da Bitcoin seria uma oportunidade de promover desenvolvimento e empoderamento em comunidades de países subdesenvolvidos, por não depender de um capital concentrado ou de instituições centrais. Para explicar tais pontos e também fazer a devida crítica às criptomoedas, Scott explica o que seria a Bitcoin, a diferenciando de uma moeda bancária comum. A principal diferença é que essa nova moeda funciona seguindo a mesma lógica da internet: não têm um dono, ou uma instituição central responsável pelo seu uso; as informações são públicas – o oposto da lógica dos bancos, que possuem seus bancos de dados privados; e a administração do sistema é descentralizada, pelos miners, que disponibilizam seu poder de computação para mover os tokens de uma parte a outra da transação. Não há, portando, uma instituição única e hierarquizada para realizar as transações, como seria o caso dos bancos.
Scott, em seguida, tenta responder algumas perguntas relevantes: “isso é dinheiro de verdade?”; “isso é seguro?”; “e quanto aos impostos e a regulação deste mercado?”. Estas perguntas são extremamente relevantes, e, ao responde-las, Scott evidencia e reconhece algumas limitações da Bitcoin. Quanto a primeira questão, Scott explica que a Bitcoin não é considerada, hoje, como “dinheiro de verdade” – sendo mais considerada um “recurso digital” – apesar de ter o potencial para ser uma moeda única. Mas ele justifica que a Bitcoin é um “token” – ou seja, um símbolo – tanto quanto as moedas que usamos hoje são. Portanto, pode ser movida entre duas partes.
Em relação à questão da segurança e a alta volatilidade, o autor defende que é um risco, mas que tende a diminuir, com o crescimento da adesão ao sistema, o que possibilitaria uma modernização. Contudo, aponta que o alto risco é justamente o que vem impedindo o sistema de se propagar, dado os relatos de computadores hackeados. Em relação à última pergunta, sobre a taxação e a regulamentação do sistema, não se tem uma resposta, dado que os debates sobre como regulamentar e taxar a Bitcoin ainda estão em andamento.
Apesar da Bitcoin ser um avanço por possibilitar transações internacionais de pequena quantidade, por incluir no sistema – que é de simples participação
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