Resumo Critica: A Multideterminação do humano - uma visão em Psicologia”
Por: kamys17 • 16/10/2018 • 1.618 Palavras (7 Páginas) • 723 Visualizações
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Na conclusão do texto é dito que o ser humano é multideterminado, o que fazem dele um ser superior aos animais é o suporte biológico especifico o trabalho e os instrumentos, a linguagem, as relações sociais e uma subjetividade caracterizada pela consciência e identidade.
- CRITICA DO TEXTO
Após a leitura do texto, chegamos a conclusão de que cada ser é um, particular e individual. Mesmo que durante a infância muitas crianças recebam uma educação igual ou equivalente, elas absorverão de forma diferente, e desenvolverão suas habilidades diferentes de uma das outras, e isso se da em razão do meio social, como a família ou o meio em que esta inserida. Também concluímos que são detalhes pequenos que diferem, nós humanos, dos animais, como a capacidade de absorver ideias, e de ter consciência de sua realidade.
- RESENHA CRITICA DO DOCUMENTARIO
O filme “Nós que aqui estamos e por vós esperamos (1999) conta a revolução da humanidade por meio de uma junção de vídeos recortados do século XX, com uma trilha sonora clássica de Win Martens que dá ao filme uma característica melancólica ser tornando uma obra reflexiva, poética e muito comovente, as cenas passam rapidamente ao decorrer do filme, o autor presa o objetivo de mostrar como nossas vidas passam rápido e em como a morte chega para todos e o que nos diferenciam é o nosso legado. Para a morte não existe religião, etnia, nacionalidade nada importa todos teremos o mesmo fim.
A obra se introduz com uma citação de Freud: “Nunca dominaremos completamente a natureza, e o nosso organismo corporal, ele mesmo parte desta natureza, permanecerá sempre como uma estrutura passageira, com limitada capacidade de realização e adaptação.” que introduz muito bem a essência do filme, todas as pessoas estão de passagem por esse mundo. É citado no inicio também que “o historiador é o Rei; Freud, a Rainha”, vendo pelo significado das palavras por trás de todo rei existe uma rainha que lhe da apoio, de certa forma por trás de toda historia existe Freud para explicar e dar sentido as coisas.
O documentário mostra diversas cenas de guerra, imagens fortes de corpos mutilados mostrando algumas vezes o homem apenas como um pedaço de carne, milhares de soldados mortos por defender ideais de líderes que banalizam o valor da vida de milhares de pessoas, as imagens colocadas não mostram apenas suas mortes, mas enfatiza que os soldados são pessoas são humanos e possuíam sonhos, uma história, ou seja, uma vida e largaram tudo por um bem maior e deixaram um legado. Possui cenas também do avanço da tecnologia e em como “as ruas já não cheiravam mais cavalos” e em como as coisas evoluíam “os sonhos já eram interpretados” mostrando uma série de cenas de em como as coisas foram mudando, mas não possui ordem cronológica específica, em umas das cenas cita a distância entre as pessoas que já havia diminuído por causa dos meios de transportes que evoluíram com o tempo, as pessoas já possuíam uma nova realidade.
O documentário agrega também as conquistas das mulheres ao decorrer do século XX como a “ousadia do maiô” o direito ao voto e a mulher fumando o cigarro, mostra também a mulher em algumas cenas como trabalhadoras, escritoras, estilistas e com um lugar de devido respeito na sociedade, dando importância às essas conquistas que as mulheres alcançaram ao decorrer do tempo. Outras cenas do filme são encontradas imagens que mostram os bens de consumo que as pessoas começaram a adquirir como a casa própria, surgimento da luz elétrica, rádio e aspirina que de forma indireta mostra que o século XX foi bom e com grandes conquistas, mas com elas vieram o consumismo e a inversão de valores.
É notável em algumas cenas aparecerem alguns paradoxos e contradições, que me fizeram refletir, a cena mostra um operário que trabalha para produzir automóveis, trabalhava oito horas por dia e não teria nunca naquela realidade a oportunidade de possuir um carro, o homem trabalhou sua vida inteira para nunca conseguir adquirir um, e acaba morrendo. O documentário não traz apenas pessoas famosas ou com um grau de importância na sociedade, mas traz também pessoas normais, enfatizando que somos feitos de todas essas histórias sem necessariamente elas serem “importantes”. A cena mais tocante da obra em minha opinião foi quando houve a junção de duas cenas, onde mostram Mané garrincha jogando futebol e Fred Astaire dançando, deu a impressão que estavam ouvindo a mesma música, duas pessoas com talentos totalmente diferentes dançando a mesma musica e no mesmo ritmo, foi realmente comovente. Outros pontos tocantes foram às cenas em preto em branco, as imagens que se trocavam rapidamente e o filme sem diálogos só com algumas frases muito bem pensadas e colocadas deram ao filme uma forma artística e dramática que impacta quem o assiste. Em minha percepção o filme conseguiu passar claramente a sua mensagem, o titulo que por sua vez é muito bem explicado ao decorrer da obra, nos faz pensar em como nossas vidas são frágeis e que independente de quem somos e do que fazemos, iremos para no mesmo lugar, podemos ver no filme também de onde vieram os valores da nossa sociedade, o consumismo que por sua vez começou com o grande avanço da tecnologia no século XX, me fez pensar em como queremos possuir coisas e em como damos
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