Jacques Bergier - Lo Inexplicable

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A teoria da geleira de Vashon chega mais próxima de uma resposta de fato para explicar as origens dos outeiros de Mima do que as anteriormente propostas: explica-se, sobre esta, que há aproximadamente quinze mil anos, a geleira chamada Vashon, cobria toda a região das planícies. Com o passar dos tempos e com as interferências geológicas, houve rachaduras nesta geleira. Dentro destas rachaduras, começou-se a acumular tanto gelo, que este veio a empurrar o solo que se encontrava por baixo das rachaduras, vindo, assim, a formar pequenos córregos com o posterior derretimento da geleira. E, então, o formato esférico com aparência de "polido" dos montículos, seria explicado pela erosão posterior. Alguns estudiosos, no entanto, acreditam que a região não era muito mais fria, na época da formação dos outeiros, do que é hoje.

Por fim, há a teoria dos geomiídeos. Esta foi anunciada em 1941 pela primeira vez, por Walter W. Dalquist. Geomiídeos são mamíferos, roedores, dotados de fortes garras propícias para escavação. Mais tarde, um biólogo chamado Victor Sheffer voltou com a teoria dos geomiídeos, ao observar queem todas as partes que aparecem os outeiros, existem ou existiram os roedores. Dalquis e Sheffer propunham que cada montículo representaria um território de uma família de geomiídeos. No entanto, os adversários dessa teoria apontam estudos de que, nas "raízes" dos outeiros, foram encontradas pedras de até 50cm de diâmetro, muito acima, quase no topo dos outeiros. Como seria possível, então, um roedor empurrar uma pedra de 50cm de diâmetro até o topo de seu ninho? Além da última questão proposta, para finalizar o assunto, o autor afirma que os cultivadores da região, alguns dos quais observam os montículos há mais de trinta anos, dizem que os outeiros crescem. Este último fato, no entanto, remanesce sem explicação ou tentativa plausível.

Referência bibliográfica:

CATON, Elton. Las lomas artificiales de Mima. In: BERGIER, Jacques. El libro de lo inexplicable. Barcelona: Plaza & Janes S.A., p. 63-67, 1974.

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