Hábitos Do Pensamento Rigoroso
Por: Tamiles Amaral • 10/9/2018 • Trabalho acadêmico • 892 Palavras (4 Páginas) • 229 Visualizações
Título Do Livro: Pesquisa Científica - Roteiro Prático Para Desenvolver Projetos E Teses |
Data De Publicação Do Livro: 22/10/2009 |
Autora Do Texto Do Livro Objeto Do Fichamento: Marta Cristina Biage |
Tema Do Texto Do Livro Objeto Do Fichamento: Hábitos Do Pensamento Rigoroso |
Área: Direito - Ensino Jurídico E Metodologia, Leitura E Cultura |
Capitulo:1 |
Pesquisar significa indagar, interrogar a realidade para de uma forma sistemática e ordenada chegar a algum grau de conhecimento sobre ela. O conhecimento científico é um dos tipos de conhecimento-, isto é, é uma apreensão da realidade por via da inteligência. Suas caraterísticas principais são:
Pode-se entender a ciência como desdobrada em duas dimensões: objetiva e subjetiva. A esta última nos referimos como hábitos do pensamento rigoroso. Neste sentido, a tradição filosófica desde a concebia a ciência como disposição e aperfeiçoamento de nossa inteligência com relação a um objeto. É o sentido do hábito. Hábito é a disposição adquirida estável que especifica cada capacidade pela ação de um valor e por isso tende a agir em um determinado sentido. Adquirem-se por exercício de repetição e uma vez adquiridos são dificilmente removíveis. panorama claro dos seis hábitos do pensamento rigoroso:
1.1 HÁBITO DA DEFINIÇÃODefinir é dizer o que uma coisa é. Toda definição estabelece, portanto, limites entre aquilo que E e o que NÃO É. Ter conceitos claros é o primeiro passo na elaboração do pensamento, daí a importância das definições precisas, tanto das ideias de autores que Lemos como das nossas mesmas:
Existem dois modos de definir: Por extensão: pelas notas essenciais do conceito Por extensão: trata-se de fazer uma recontagem, a mais exaustiva possível dos objetos aos quais se aplica o termo. Etimologia: define a palavra por sua língua e origem dada e a semântica que explica o sentido de um termo em um contexto (histórico cultural). 1.2 HÁBITO DA DISTINÇÃO: A distinção é uma das operações mais naturais do entendimento pela qual se separa urna coisa de outra, segundo dimensões formais. Conhecer algo com maior profundidade significa basicamente separar as dimensões formais que o conformam. E desagregar níveis de especificidade pelos quais se avança no conhecimento desse assunto Toda análise tem a distinção como seu ponto de partida e mecanismo fundamental. O mais importante é determinar em cada caso, qual o critério (categoria ou dimensão analítica) que o pesquisador escolheu para distinguir algo dessa realidade que estuda. Como toda classificação ou tipologia, sua fortaleza ou sua debilidade radicam no critério classificador eleito, e a distinção dos tipos ou classes se sustenta ou não, no dito critério. 1.3 HÁBITOS DE RELAÇÃO, CAUSALIDE E SISTEMATIZAÇÃO Toda tese implica, fundamentalmente, colocar em relação duas ou mais ideias ou temas que se encontrem na natureza, sociedade ou história, de maneira obscura ou não visível diretamente. A observação, que é o início e base de toda pesquisa, e a reflexão são as duas ferramentas pelas quais se descobrem essas relações entre temas. A A pesquisa coloca em vinculação duas ou mais ideias. O hábito da sistematização deve se exercitado, por quem pesquisa.se vincula com teorias cientificas, por que, a teoria é um sistema de hipóteses, comprovados em todo em parte. Todo saber tende a ser sistematizado, a construir um todo organizado de elementos (hipótese, variáveis e conceitos inter-relacionados). Para poder estabelecer relações de ideais, tem que:
No início de um projeto de pesquisa, quando se precisa formular o problema e redigir objetivos e hipóteses, é quando mais se precisa da abundância de leituras que facilitem achar essas relações buscadas. Depois, mais adiante, chegará o momento de firmar e delimitar o tema. No início, convém achar relações e aquela de maior complexidade que se pode achar (ou que se queira alcançar com a pesquisa) é a relação causal. No caminho de descobrir as relações entre assuntos da realidade e como chegaram à maior ambição do conhecer científico: conhecer o porquê, pelo princípio explicativo das coisas, que é o conhecimento da causalidade. PRINCIPAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS IANELLI, Norberto. Si Ia sociologia es una ciencia. In: Sociológica Revista argentina de ciencias sociales. n. 1 Publicación semestral, Buenos Aires:Arché Conicet, 1978. p. 37-48. BRIE, Robeflo J., IBAÑEZ, Enrique del Acebo. Diccionario de Sociologia. Buenos Aires: Claridad, 2001, p. 76-77; NUBIOLA, Jaime. El taller de Ia filosofía. Una introducción a Ia escritura filosófica. Pamplona: Eunsa, 1999. p. 31, 35-36. 3 IANELLI, Norberto. Op. cit. Diccionario de Sociologia. Buenos Aires: Claridad, 2001, p. 76-77; NUBIOLA, Jaime. El taller de Ia filosofía. Una introducción a Ia escritura filosófica. Pamplona: Eunsa, 1999. p. 31, 35-36. 3 IANELLI, Norberto. Op. cit. BRIE, passIm |
Título Do Livro: Pesquisa Científica - Roteiro Prático Para Desenvolver Projetos e Teses |
Data De Publicação Do Livro: 22/10/2009 |
Autora Do Texto Do Livro Objeto Do Fichamento: Marta Cristina Biage |
Tema Do Texto Do Livro Objeto Do Fichamento: As Ciências E As Bases Do Conhecimento Cientifico |
Área: Direito - Ensino Jurídico E Metodologia, Leitura E Cultura |
Capitulo:2 |
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