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FILOSOFIA: SÓCRATES

Por:   •  3/4/2018  •  1.163 Palavras (5 Páginas)  •  291 Visualizações

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Fulcro do ensinamento ético:

- no conhecimento (meio);

- na felicidade (fim).

Questões:

- o que é a justiça?

- o que é o bem?

- o que é a coragem?

2.6 Notícia histórica ou fontes para o conhecimento do pensamento de Sócrates (posto que ele nada escreveu):

a) Sócrates platônico:

- Apologia de Sócrates (Platão);

b) Sócrates histórico:

- Ditos e Feitos Memoráveis de Sócrates (Xenofonte);

- Apologia de Sócrates (Xenofonte);

- As Nuvens (Xenócrates).

2.7 Antagonismo: o pensamento de Sócrates

- Sócrates opõe-se aos sofistas, que eram relativistas, colocavam ênfase na retórica e ensinavam mediante pagamento;

- opõe-se à cosmologia filosófica dos pré-socráticos, os quais, diferentemente de Sócrates, cujo foco era o homem e a sociedade, especulavam sobre a natureza, os astros, a origem do universo e a constituição íntima das coisas;

2.8 Característica do seu pensamento:

- A filosofia de Sócrates revela a vida do filósofo na cidade (pólis);

- O modo de vida de Sócrates e sua filosofia não se separam;

- O conhecimento, para Sócrates, reside no próprio interior do homem (“conhece-te a ti mesmo”);

- Sócrates, iniciador da Ética ou Filosofia Moral, opõe-se aos sofistas e à cosmologia filosófica dos pré-socráticos; por isso, pode-se dizer que ele provocou uma ruptura com a tradição precedente;

- Seu pensamento opera a partir da linguagem; nela, identifica ele um manancial de dúvidas e, então, procura depurá-la;

- O pensamento ético de Sócrates reside no conhecimento e na felicidade;

- Sócrates lança os germens dos novos sistemas filosóficos: platonismo, aristotelismo, estoicismo.

2.9 Primado da ética do coletivo sobre a ética do individual.

Impõe-se pela logicidade e pelo caráter;

Possibilitada a ele a fuga, negou-se a fugir em respeito às leis e, portanto, à sociedade.

Mas, a ética socrática transcende a isso: prepara para o bem viver após a morte;

A filosofia também está em função desse bem viver;

Para Sócrates, morte é passagem e, por isso, não interrompe o fluxo das almas, que preexistem e subsistem ao corpo;

A vida é, apenas, parte de um trajeto a respeito do qual somente os deuses têm ciência;

A certeza quanto ao porvir é a mesma que o orienta a agir de acordo com a lei (nómos);

Para Sócrates, nómos é fruto do artifício humano, mas, mesmo assim, ensina a obediência irrestrita;

As leis são um conjunto de preceitos de obediência incontornável, não obstante possam elas serem justas ou injustas;

Direito: instrumento de coesão social, voltado para o Bem comum e consiste no desenvolvimento integral de todas as potencialidades humanas, somente atingíveis pelo cultivo das virtudes.

As leis da cidade são inderrogáveis pelo arbítrio da vontade humana;

Sócrates restabeleceu para a cidade o império do ideal cívico;

No entanto, foi durante o governo de restauração democrática que Sócrates foi condenado à morte: as leis que Sócrates havia ensinado a obedecer voltaram-se contra ele;

A condenação veio mostrar a relatividade de todo julgamento humano;

Sócrates submeteu-se serenamente à sentença condenatória, valorizando, assim, a lei como elemento de ordem do todo;

Sem tentar seduzir o corpo de juízes, provou que seus ensinamentos não corrompiam a juventude;

Sócrates não revidou a injustiça da sentença condenatória com uma injustiça para com a cidade: descumprir a sentença seria derrogar a eficácia das leis;

A justiça política passou a ser um exemplo para a humanidade.

Para Sócrates, com base num juízo moral não se pode derrogar leis positivas: o foro interior individual deveria submeter-se ao exterior e geral em benefício da coletividade.

A atitude de Sócrates consagrou o princípio do respeito às leis da cidade.

2.10 Motivos que levaram Sócrates a tomar a atitude que tomou:

a) Momento histórico decadencial vivido por Atenas;

b)

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