Direito Humanos, Democracia e Desenvolvimento.
Por: eduardamaia17 • 8/3/2018 • 859 Palavras (4 Páginas) • 436 Visualizações
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A quinta, e última, ilusão é o antiestatismo. Antes se acreditava que bastava uma conduta negativa do Estado, ou seja, o simples ato da não violação. Esse pensamento mudou e se fixou com a emegência gradual dos direitos humanos sociais e econômicos, como aponta o texto. Sendo assim, o Estado passou a agir no sentido de realizar as prestações em que se explicitam esses direitos. Porém, essa forma de pensar foi distorcida na medida que a participação dos poderosos no cenário político faz com que o Estado se submeta aos seus interesses.
Dois pontos fundamentais são apresentados: O trabalho prático e político dos que lutam pela aplicação de fato dos direitos e o trabalho teórico visando desfazer a ambiguidade existente.
A razão do texto é a tentativa de identificar em que se pautam os direitos humanos e a quem eles devem ser estendidos. O autor propõem um discussão além do pensamento puramente ocidental. Muitas demandas são propostas em conformidade exclusiva à esse modo de pensar. Levando em consideração questões culturais e até mesmo religiosas que não são universais. Surge a necessidade de um diálogo mais amplo que possa abranger pensamentos além das fronteiras geográficas.
A partir das reflexões propostas pelo texto pode-se pensar como ainda nos dias de hoje, onde se tem plena consciência da realidade injusta e desigual entre países e até mesmo dentro deles, usam os direitos humanos, que teoricamente deveriam promover o respeito mútuo e ajuda ao próximo, como arma política e forma de controle. A ausência de credibilidade de um sistema que deveria promover o bem evidencia como a hegemonia foi sendo posta como superior aos valores ao longo do tempo.
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