A Economia Politica
Por: Lidieisa • 1/4/2018 • 1.420 Palavras (6 Páginas) • 377 Visualizações
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Entre 1921 a 1927, foram inauguradas mais quatro unidades da Ford em outros estados, e o primeiro centro de treinamento especializado na formação de mecânicos no Brasil. Por causa da recessão econômica na década de 30, houve a desativação das unidades de Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro[9].
A partir de 1942 a 1945, apesar da recessão causada pela Segunda Guerra Mundial, a Ford prosseguiu com a sua linha de montagem mesmo em pequena escala. Em 1951, já recuperada a da paralisação é inaugurada uma nova fábrica no Ipiranga-SP, onde eram montados veículos da Ford americana, europeia, tratores e chassis de ônibus. No final da década de 50, no de governo Juscelino Kubitschek encerra-se a montagem de modelos importados e iniciasse a fabricação de veículos totalmente nacionais. Em 1958, o então presidente inaugurou a nova fábrica de motores, localizada dentro do complexo do Ipiranga, e Henri Ford II vem ao Brasil pela primeira vez[10].
Em 59 foi apresentado o primeiro caminhão totalmente brasileiro o F-350, já no ano de 1967 foi lançado o automóvel Ford Galaxie 500, seu primeiro automóvel brasileiro. Em outubro do mesmo ano a Ford adquire o controle acionário da Willys-Overland do Brasil, fábrica situada em São Bernardo do Campo - SP. Nos anos seguintes a Ford lança vários outros modelos de veículos um deles destacou-se, o Ford Corcel, sendo até hoje o automóvel mais produzido na história da Ford brasileira[11].
Nas décadas seguintes a Ford produziu vários outros modelos de carros e caminhões, até no ano de 1990, já havia vendido no Brasil o total de um milhão de veículos.[12]
Atualmente a Ford possui quatro fabricas no Brasil, uma localizada em Camaçari, São Bernardo do Campo, Tatuí e em outra em Taubaté.
Em Tatuí-SP, esta localizado, o Campo de provas da Ford, é considerado um dos mais modernos do mundo, com instalações completas para o desenvolvimento e teste de automóveis, funciona desde 1978. Pioneiro na América do Sul, conta com 1.080 colaboradores, é a responsável por realizar testes para garantir a segurança, estabilidade, conforto e qualidade dos veículos Ford. Seu laboratório de emissões é o único da América do Sul que possui certificado de qualidade internacional, que lhe permite certificar veículos exportados sem o acompanhamento de órgãos governamentais estrangeiros[13].
Em São Bernardo do Campo, berço da indústria automobilística brasileira, localiza-se o conjunto industrial Ford, que abriga duas fabricas, uma de carros e outra de caminhões, sendo a unidade mais antiga da empresa em operação e também sua sede administrativa. Iniciou suas atividades neste local em 1967, ao adquirir a Willys Overland do Brasil, expandindo sua atuação no mercado nacional e em toda a América Latina[14].
Já em Taubaté, a 130 km da capital paulista, esta localizada outra unidade da Ford, uma das pioneiras do Brasil na fabricação de motores, componentes automotivos e transmissões. Possui capacidade anual para produção de 430 mil transmissões e 430 mil motores, que além de abastecer as outras unidades Ford, são exportados para outros países[15].
E por fim, em Camaçari na Bahia encontra-se instalado o Complexo Industrial Ford nordeste, em outubro de 2001 inaugurou um novo polo e recebeu para isso investimentos de mais de S$1,9 bilhão. A empresa possui capacidade para produzir 250 mil veículos por ano. Trouxe com isso uma grande transformação social na região e introduziu conceitos inovadores de produção e conservação do meio ambiente. O complexo da Ford nordeste emprega mais de 8 mil trabalhadores diretos, e gera outros 80 mil postos de trabalho indiretos. Isso traz vários benefícios para a região, como melhorias na infraestrutura, transporte, saúde, educação e comunicação. Cerca de 90% dos funcionários são da própria região, onde 40% das vagas são destinadas as mulheres e 70% aos afrodescendentes, demonstrando assim o respeito étnico e cultural pela população[16].
Atualmente a Ford ocupa a 4º posição entre as montadoras de veículos no Brasil, mesmo com a queda nas vendas e grande concorrência de outras montadoras, consegue manter-se nessa posição e assegurar uma parcela de 9,26% de participação no mercado automotivo brasileiro[17].
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