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Politica e planejamento econômico

Por:   •  22/4/2018  •  1.394 Palavras (6 Páginas)  •  285 Visualizações

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O Toyotismo traz uma importante e nova forma de organização da produção, que visa customização em massa da oferta de produtos, e suas características são: cooperação, coordenação e qualidade; valorização dos recursos humanos; descentralização de responsabilidade com a participação de trabalhadores; elevado nível de qualificação e interação em P&D, produção, marketing; diferenciação dos produtos em atenção às preferências; utilização de técnicas de automação flexível.

5. As novas bases da competitividade. As deseconomias de escala surgem quando a extensão da empresa chega num momento onde começam a aparecer dificuldades associadas à organização, coordenação de atividades e menor flexibilidade para a tomada de decisões. As estratégias são essencialmente dinâmicas e tendem a ser construídas e dependem de esforços continuados.

6. A globalização como aprofundamento da internacionalização. A globalização é uma etapa da internacionalização. Assim, os fluxos de capitais entre os principais agentes financeiros fazem uma intensa conexão dos mercados cambiais, financeiros e de aplicações do tipo portfólio. Assim surgem os oligopólios mundiais.

7. As alianças tecnológicas como uma nova forma de competição. Os acordos de cooperação, projetos conjuntos e consórcios de pesquisas, fazem surgir uma nova forma de organização da concorrência. Trata-se das alianças tecnológicas entre empresas concorrentes.

5) Explique os principais pontos de convergência e divergência nos processos de desenvolvimento do Brasil e da Coreia do Sul.

O financiamento para desenvolvimento pois tanto no Brasil quanto na Coreia do Sul, a captação de financiamento externo foi importante para a industrialização. Na Coreia ainda, como fonte de outros recursos, foi a criação de bancos estatais e no Brasil foi a utilização de recursos parafiscais. Esses dois fatores também tiveram importância fundamental.

O Estado coreano teve como tarefa fundamental o financiamento da industrialização. Ele então possibilita a entrada de bancos estrangeiros através de filiais e a industrialização é reforçada. Limitando a participação de investidores estrangeiros, controlando o crédito interno e externo, e os setores produtivos para os quais os recursos são direcionados. A alta taxa de poupança da economia coreana é essencial para a política de desenvolvimento.

No Brasil, o financiamento da industrialização teve, na conexão internacional, a entrada de capitais privados também teve um papel importante. Com o aumento das taxas de juros norte-americanas, as economias foram impactadas diferentemente. A Coreia do Sul ficou menos suscetível aos desníveis dos mercados internacionais. Já no Brasil, o endividamento externo aumentou, como as taxas superiores a 25% ao ano e um crescimento de 6,8% ao ano em média, no mesmo período.

Planejamento público

A industrialização da Coreia foi fortemente influenciada pela implementação de quatro planos quinquenais, assim o Estado superou todas as metas propostas. Todas as políticas eram voltadas para a industrialização, e isso, o Estado, criou os conglomerados industriais, os chaebols. Essas empresas têm relação estreita com o governo, e são beneficiadas pelo financiamento, tecnologia e monopólio doméstico através dos planos quinquenais. Os 10 maiores Chaebol da Coreia do Sul são: Samsung, Hyundai Motor Company, LG, SK, Hanjin, Hyundai Heavy Industries, Lotte, Doosan, Hanhwa, e Kumho Asiana.

No Brasil, o Estado foi efetivo, mas não conseguiu comprometimento do setor privado, o que fez com que a capacidade financeira do setor público fosse sacrificada. As empresas sul-coreanas sempre enfrentaram a concorrência externa, no seu país e nos mercados internacionais. Alavancadas por economias que investiam 30% ou mais do PIB anualmente, incentivadas por juros baixos e subsidiados, essas empresas tinham pequena carga tributária, assim como também eram pequenos os seus encargos trabalhistas e previdenciários. Já nos países latino-americanos a fragilidade da intervenção estatal é forte.

Política de subsídios, tecnológica e de relação com o capital estrangeiro

A Coreia desenvolveu infraestrutura científica principalmente através de estímulos fiscais. Uma característica do desenvolvimento da Coreia do Sul foi o acesso à tecnologia japonesa, possibilitado pela proximidade geográfica e linguística.

Em relação ao capital estrangeiro, a Coreia controlou o acesso ao mercado interno dos capitais internacionais. Sempre foi preferência, nesse país, a compra externa de tecnologia e bens de capital, em lugar do acesso direto de investimento direto estrangeiro. A Coreia limitou o acesso ao capital estrangeiro.

No Brasil, a política de subsídios atingia a maioria dos setores produtivos. Os planos econômicos nunca tiveram acompanhamento eficaz; as proteções a setores eleitos como prioritários raramente eram retiradas; os lobbies e os favores especiais para políticos ou grupos econômicos fracassaram as decisões de longo prazo.

A microeletrônica e a organização toyotista da produção, encontram os países latino-americamos

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