O Fomento de Micro credito para o combate a fome e a Pobreza
Por: Lidieisa • 5/12/2018 • 2.697 Palavras (11 Páginas) • 388 Visualizações
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Como carência cogonal: tipicamente envolvendo as necessidades da vida quotidiana como alimentação, vestuário, alojamento e cuidados de Saúde.
Pobreza neste sentido pode ser entendida como a carência de bens e serviços essenciais. Falta de recursos económicos: nomeadamente a carência de rendimento, Riqueza.
Carência social: como a exclusão social, a dependência e a incapacidade de participar na sociedade. Isto inclui a educação, e a informação.
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CAUSAS DA POBREZA
A pobreza não resulta de uma única causa mas de um conjunto de factores:
- Factores político-sociais: no caso corrupção, inexistência ou mau funcionamento de um sistema democrático.
- Factor económico: sistema fiscal inadequado;
- Factor sócio - cultural: reduzida instrução, discriminação social relativa ao género ou à raça, valores predominantes na sociedade, exclusão social, crescimento muito rápido da população;
- Factores naturais: desastres naturais, climas ou relevos extremos, doenças.
- Factor histórico: colonialismo, passado de autoritarismo politico.
- Insegurança: guerra
- Desigualdade.
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CONSEQUENCIAS DA POBREZA
Muitas das consequências da pobreza são também causas da mesma criando o ciclo da pobreza. Algumas delas são:
Fome; Baixa Esperança de Vida; Pessoas que vivem abaixo de 1 dólar dos Estados Unidos por dia; Doença; Falta de oportunidades de emprego (desemprego); Carência de água potável e saneamento básico; Maiores riscos de instabilidade política e violência;
Emigração; Insegurança, Existência de pessoas sem-abrigo; Índice de liberdade económica baixa; corrupção; A carência de oportunidade (nomeadamente a Educação e formação profissional); Existem algumas consequências psicológicas, provocadas por uma situação da pobreza prolongada; Sentimento de frustração;
Insatisfação com a vida; Depressão.
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ESTRATÉGIAS PARA A REDUÇÃO DA POBREZA
A estratégia para a redução da pobreza depende grandemente da promoção do desenvolvimento económico. Segundo o Banco Mundial o desenvolvimento económico é fundamental para a redução da pobreza e em princípio não cria desigualdade.
Uma desigualdade inicial elevada prejudica a redução da pobreza no futuro, muitos empresários e académicos desenvolveram estratégias de redução da pobreza através da criação de emprego e trazer as pessoas para a economia formal.
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DESENVOLVIMENTO ENDÓGENO
É o desenvolvimento feito com recursos endógenos, isto é, recursos oriundos da própria região. É bem verdade que em pequenos territórios os níveis públicos de decisão são assumidos por entidades como uma câmara municipal ou uma associação de municípios que tem a sua disposição instrumentos de políticas bem diferentes e definidas, um pequeno território geralmente tem um grau de abertura da sua economia muito elevado, nesse desenvolvimento para que as autoridades locais ou as administrações públicas melhoram o nível de vida num pequeno território deve começar pelo bom conhecimento por um lado dos seus problemas e estrangulamentos e por outro lado do seu potencial e oportunidades (mais ou menos escondidos), Este tipo de abordagem comum na análise estratégica das empresas e organizações, acaba por na prática um rol organizado dos principais pontos fortes e fracos que a região apresenta e das ameaças e oportunidades, e é em função da imagem, do conhecimento do território que efectivamente saberemos quais as estratégias, as políticas a serem adoptadas que possam ir em conta com a realidade local em função das suas potencialidades, o adequado aproveitamento dos meios humanos, técnicos, financeiro, etc.
A promoção desse tipo de desenvolvimento requer incutir o espírito empreendedor nos cidadãos: promover empreendedores; viabilizar as incubadoras de empresas; articular os arranjos sócio -produtivos mais adequados; oferecer possibilidades de capacitação empresarial gerencial e tecnológico; auxiliar no acesso ao crédito ou micro crédito.
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DESENVOLVIMENTO EXÓGENO
É o desenvolvimento feito com recursos exógenos, isto é, investimentos oriundos de fora da região. Geralmente quando o capital de investimento é de fora da região, notamos que faz pouco sentido quando a ideia de uma política ou estratégia nacional de desenvolvimento é aplicada num pequeno território uma vez que não conhecendo a realidade local, por mais que as mesmas sejam bem desenhadas dificilmente vão em conta com os problemas que os populares vivem. Esse tipo de desenvolvimento careta o enquadramento dos populares no processo do desenvolvimento local isto porque por um lado carregam consigo materiais como os serviços para a implantação do empreendimento venham, em grande parte, de fora.
E por outro lado os recursos humanos tornam sob aproveitados, podendo notar o seu deslocamento para outras regiões por falta das oportunidades ficando assim a perder a região os seus melhores filhos com espíritos empreendedor.
Para que tal tipo de desenvolvimento (exógeno) possa ser estimuladora, é preciso que actua de diversas maneiras: boa qualidade de vida local (segurança, saúde, educação, habitação); legislação municipal que privilegie o desenvolvimento, é preciso que aja descentralização do poder, acabar com as assimetrias, e implementação de empreendimentos que visam beneficiar os populares a fim de melhorar o modo de vida dos populares.
CAPITULO - 2 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO LOCAL
A teoria do desenvolvimento económico local pode ser apresentada como o resultado da falência dos modelos tradicionais de desenvolvimento fundados seja na compreensão do Estado nacional como principal agente promotor do desenvolvimento, seja nas funções a locativas do mercado como facilitador do óptimo económico.
Este processo é construído no âmbito
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