Inside Job, O Preço de uma Verdade
Por: Ednelso245 • 20/2/2018 • 1.161 Palavras (5 Páginas) • 360 Visualizações
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O PREÇO DE UMA VERDADE
O filme do diretor Billy Ray, expõe o cotidiano na redação da revista The New Republic tendo como plano de fundo o desenrolar das funções dos indivíduos que trabalham no veículo e suas dificuldades. O longa evidencia a trajetória do jovem jornalista Stephen Glass, que começa a trabalhar na revista logo conquistando prestígio e ganhando destaque devido às suas reportagens polêmicas e de bastante repercussão.
Em meio a tanta fama, Stephen publica um artigo intitulado “O paraíso dos hackers”, que tem grande repercussão. No entanto, o repórter Adam Penemberg começa a pesquisar as informações contidas na reportagem de Glass e, progressivamente, descobre que na verdade as muitas das informações contidas no artigo eram falsas. Tais descobertas resultaram em sua demissão e posteriormente em seu julgamento, quando se tomou conhecimento que das 41 matérias publicadas pelo Stephen Glass, 27 foram parcialmente ou inteiramente inventadas.
OS TRÊS FILMES SOB A PERSPECTIVA DA ÉTICA
O código de ética é definido como um conjunto de normas e valores que norteiam a atividade profissional. O seu objetivo essencial é estabelecer limites e “embasar” o comportamento na rotina de trabalho. Nesse sentido, há uma grande diferença entre o que é ideal em um ambiente de trabalho, seguindo os princípios da ética, e o que é, de fato, real. Em todos os filmes analisados, é possível concluir que devido as situações que os filmes evidenciam, a ética, que seria o comportamento ideal, é deixada de lado em prol das ações aplicáveis a realidade e a favor de interesses particulares.
A ética é necessária em cenários em que o conflito está presente. Algo comum que se demonstra em todos os filmes é o o contexto de conflito em que esses se inserem. Os protagonistas dos filmes, utilizam a ética a seu favor, a julgando da maneira que lhe convém. A ética muitas vezes pode parecer algo inalcançável e distante da realidade. À vista disso, não é possível que uma organização, ou um indivíduo se autorregule, pois, estes estão sempre fadados aos seus interesses particulares. Logo, é necessária uma intervenção externa eficaz para regular as práticas desprovidas de ética. As leis aplicadas pelas instituições têm como papel limitar ou recusar exageros que ultrapassem a ética do bem coletivo. No entanto, algumas instituições são impossibilitadas de promover alguma mudança, pois estão subordinadas a mecanismos burocráticos rígidos, promovidos por instituições extrativas.
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