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FATORES DETERMINANTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL

Por:   •  7/5/2018  •  7.783 Palavras (32 Páginas)  •  374 Visualizações

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Palavras chaves: Estrutura de capital. Determinantes do endividamento. Painel data.

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ABSTRACT

This paper is an empirical study aiming to identify the relationship between the level of debt and its determinants, appointed by the theories of capital structure, Pecking Order Theory (POT) and Trade-off Theory (TOT). The sample was made with all the Minas Gerais’s Company traded in stock market in the period from 2009 to 2012. The methodology used to estimate the model is balanced Panel Data with the method of random effects. It was concluded that the size and profitability factors are not significant in explaining the level of debt, the tangibility factor TOT corroborated the theory, showing that the sample companies more tangible take on more debt. The variable sales growth showed that outcome was expected by both theories, except for the long-term debt, whose result was not significant and was contrary to the expected relationship.

Keywords: Capital structure. Determinants of debt. Panel date.

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LISTA DE TABELAS

Quadro 2.1 benefícios e custos do endividamento............................................16

Quadro 2.2 Síntese dos principais trabalhos realizados no Brasil e no exterior...............................................................................................................17

Quadro 3.1 relação de empresas da amostra...................................................20

Quadro 4.1 Definição das variáveis dependente.............................................. 24

Quadro 4.2 Definição das variáveis independentes......................................... 24

Quadro 4.3 Hipóteses sobre a relação entre a variável e a teoria.....................25

Quadro 5.1 Resultados das regressões ...........................................................29

Quadro 6 estimação do modelo com efeito fixo – endividamento longo prazo..................................................................................................................35

Quadro 6.1 Estimação do modelo com efeito aleatório - endividamento longo prazo .................................................................................................................35

Quadro 6.2 teste de Hausman – endividamento longo prazo............................36

Quadro 6.3 estimação do modelo com efeito fixo- endividamento curto prazo ...........................................................................................................................36

Quadro 6.4 estimação do modelo com efeito aleatório- endividamento curto prazo .................................................................................................................37

Quadro 6.5 teste de Hausman – endividamento curto prazo............................37

Quadro 6.6 estimação do modelo com efeito fixo– endividamento geral ...........................................................................................................................38

Quadro 6.7 estimação do modelo com efeito aleatório– endividamento geral ...........................................................................................................................38

Quadro 6.8 teste de Hausman – endividamento geral......................................39

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 REVISÃO DE LITERATURA

3 AMOSTRA E FONTE DE DADOS

4 METODOLOGIA

5 RESULTADOS

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

RFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APÊNDICES

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- INTRODUÇÃO

Ao contrário do que ocorre com o tema finanças de mercado, as finanças corporativas ainda estão repletas de incógnitas e comportamentos sem fundamentação teórica objetiva. A teoria Capital Asset Pricing Model (CAPM) de Sharp (1964), que precifica um ativo com base na relação entre o risco e o retorno, parece explicar de forma satisfatória o comportamento dos ativos, e se mantém de forma constante e clara desde o artigo original do autor. Entretanto, no que tange às finanças corporativas, inúmeras teorias explicativas surgiram a partir da segunda metade do século XX, mas nenhuma delas consegue explicar as decisões financeiras das firmas de forma clara e unívoca. O que se observa de uma forma geral nos trabalhos empíricos feitos até então, são resultados contraditórios e inconsistentes, incapazes de sustentar de forma sólida as teorias formuladas.

Em 1958, em um artigo intitulado “The Cost of Capital, Corporation Finance and the Theory of Investment”, M&M reformularam toda a visão do endividamento empresarial, fundando as bases teóricas do que hoje são as finanças corporativas. Partindo do conceito de custo de capital, os autores chegaram à conclusão de que independentemente da origem do capital utilizado no financiamento das atividades, próprio ou de terceiros, o valor de uma empresa seria sempre dado pelos fluxos de caixa descontados. Segundo o teorema da irrelevância, todo projeto viável do ponto de vista econômico seria também viável do ponto de vista financeiro (MODIGLIANI e MILLER (1958) apud ZONENSCHAIN, 2002).

O postulado da irrelevância da estrutura de capital não perduraria por muito tempo. Em 1963 Modigliani e Miller complementaram o estudo de 1958 apontando que o teorema estava sujeito à hipótese de existência de um mercado perfeito onde

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