Economia Politica exercicios
Por: YdecRupolo • 31/7/2017 • 3.003 Palavras (13 Páginas) • 696 Visualizações
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crítica da contradição pela crítica de redundância.
⦁ Complete toda a tabela abaixo. Ela mostra três empresários (A, B, C), concorrentes dentro duma determinada indústria. Suponha equilíbrio entre oferta e demanda, taxa de mais-valor de
100%, diferentes composições orgânicas de capitais, diferentes market shares, além de níveis tecnológicos diversos. O empresário B é o empresário modal em tecnologia.
Circulação Produção Circulação
Produtor Preço de mercado c v m Preço de produção Maisvalia extra Preço de mercado Taxa de lucro médio Lucro apurado
($)
A 300 120 80 80 280 +20 300 50% 100
B 300 100 100 100 300 0 300 50% 100
C 300 80 120 120 320 -20 300 50% 100
Σ 900 300 300 300 900
⦁ Explique como foi preenchida a tabela e, com isso, analise sua resposta à questão (1). 4) Explique o que acontece, no longo prazo, com o sistema e como o produtor C pode fugir de seu destino.
Obs.: Aqui, preço de produção é o valor da mercadoria.
Resposta: A tabela foi preenchida de modo a encontrar-se toda a produção socialmente necessária para dada economia. Partindo do princípio que o preço de mercado do “bem X” é de 300 unidades monetárias e que ambas visam ter a mesma taxa de lucro médio começamos a completar a tabela. Seguindo este modelo podemos podemos ter algumas conclusões sobre as respctivas empresas que constituem este mercado. A “empresa A” contem uma maior composição orgânica do capital. Isso resulta a mesma um preço de produção inferior ao preço de mercado, gerando assim uma “mais valia extra” de 20 unidades monetárias a esta empresa. No que tangencia a “empresa B” percebemos que ela se encontra preços de produção iguais aos preço de mercado, fazendo a assim que esta empresa não tenha “mais vaia extra”. Por fim temos a “empresa C”. Esta trabalha com custos de produção que ultrapassam o valor de mercado do bem. Tal condição faz com ela tenha uma taxa de “mais valor extra” negativa de menos 20 unidades monetárias. Esta condição tende a resultar , no longo prazo, a uma redução de seu preço de produção ou em saída da mesma do mercado.
3ª parte: Lei da tendência de queda da taxa de lucros
1) Enuncie a lei da tendência de queda da taxa de lucro.
Resposta: A lei de tendência à queda da taxa de lucro é tida por Marx e seus seguidores como a principal lei econômica tendencial do movimento do capital, conceituando tendência como operação de forças subjacentes ao processo econômico real que se impõe de forma persistente e dominante. Marx sempre assinala, na configuração de uma tendência que opera como lei, a contraposição de forças opostas à dominantes as quais atuam no mesmo plano de abstração e são oriundas do mesmo processo que constitui a tendência. A tendência é assim um processo contraditório, mas não é indeterminado em seu movimento essencial. Nessa configuração de forças, uma se constitui em “polo” ou momento dominante e as demais em momentos dominados. Seja co valor da maquinaria, matérias-primas e etc.(medidos em número de horas de trabalho socialmente necessárias para a sua produção). Seja vo valor da força de trabalho, calculado em termos do número de horas de trabalho socialmente necessárias para a reprodução da força de trabalho. Seja s o excesso de valor que a força de trabalho produz, ou seja, a mais-valia. Temos: valor = c + v + s Seja (c/v) a assim chamada composição orgânica do capital.
Seja (s/v) a taxa de mais-valia.
Seja (s/v+c) a taxa de lucro.
Temos que:
s/(v+c) = (s/v)/[(c/v)+(v/v)]=(s/v)/[1+(c/v)].
Se a taxa de mais-valia permanecer constante, a elevação da composição orgânica do capital provocará uma queda da taxa de lucro. O desenvolvimento das forças produtivas no capitalismo gera uma elevação persistente da composição orgânica do capital (mecanização dos processos produtivos), a qual não é acompanhada por um aumento na mesma proporção na taxa de mais-valia. O progresso técnico é necessariamente “poupador de trabalho”de forma que haverá uma gradual substituição de trabalho por capital, gerando assim um aumento da composição orgânica do capital. No longo-prazo, a taxa de lucro tende a zero. Haveria, por certo, algumas “influências antagônicas” (como, por exemplo, a elevação na “intensidade de espoliação” e as quedas no valor dos elementos constitutivos do capital constante) que retardariam a redução da taxa de lucro, embora seus efeitos não fossem suficientes para contrabalançar o efeito da elevação da composição orgânica do capital. O aumento da composição orgânica do capital seria o resultado do aumento das “forças produtivas” do capitalismo, ou seja, do progresso técnico. O aumento da produtividade do trabalho (resultante do progresso técnico) resultaria num aumento da composição técnica do capital, o qual, sob certas circunstâncias bastante gerais, resultaria num aumento da composição orgânica do capital.
Composição técnica do capital: k/n
Onde: k é um índice de quantidades físicas de meios de produção consumidos como capital constante, n é o número de trabalhadores empregados.
O simples aumento da produtividade do trabalho gera um aumento da quantidade de insumos e matérias primas (a parte circulante do capital constante) de forma que a composição técnica do capital aumenta.
Seja c = w1*k; v = w2*d*n
Onde: w1 é o valor unitário médio dos meios de produção, w2 é o valor unitário médio dos bens de consumo assalariado, d é o índice de quantidades dos bens que integram o consumo dos trabalhadores (é o salário real).
d*w2 é o valor da força de trabalho.
Temos:
(c/v) = (k/n)*(w1/w2)*(1/d)
Supondo que a produtividade do trabalho cresce de forma mais ou
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