Eco desenvolvimento no Brasil

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gerado pelo aumento do consumo e do crescimento econômico no mundo, foi uma espécie de financiamento aos países que seguiriam o desenvolvimento sustentável.

Comparando toda a história do Brasil, podemos dizer que atualmente o governo brasileiro está tomando uma postura mais rígida em relação a manutenção do desenvolvimento sustentável, isso se deve muito pelo fato de o Brasil ser um grande exportador de primários, principalmente soja e carne, o que o torna influenciado pelos compradores internacionais que estão cada vez mais

exigentes aos compromissos ambientais dos produtores. A situação se torna complicada no momento em que, a fim de enquadrar os produtores na regulação ambiental, é muito mais “interessante” reformatar todo o Código Florestal tornando ele menos rígido, do que adequar todos os produtores. A bancada ruralista tenta aprovar medidas que tornem mais “frouxos” o controle ecológico, e de outro lado, poucos políticos se interessam em tornar esse controle mais rígido, justamente por não ter incentivo econômico para tal.

Em 2012 ocorre a Rio +20, outro evento internacional pautado no desenvolvimento sustentável, porém dessa vez de bem menor expressão que a Eco 92, com poucos líderes importantes e nenhuma meta ecológica estipulada, tudo isso muito devido as crises econômicas mundiais, a Rio +20 só mostra como a questão ecológica é secundária quando a questão econômica está em pauta.

Como visto, o homem vem, através de suas ações, afetando a humanidade como um todo, colocando em risco as bases que sustentam todo o desenvolvimento, a natureza. Deste modo várias evidências, levam para a conclusão: não possível prosseguir nesse modelo de desenvolvimento e crescimento econômico em um mundo que passa a demonstrar exaustão no que se refere aos recursos naturais utilizados pelo homem. A importância da biodiversidade é inegável, o homem faz parte dela e utiliza para subsistência, de maneira que, quando ele a destrói, está, de fato, destruindo a si mesmo e reduzindo a sua própria perspectiva de existência. É por meio das instituições criadas pelo homem que um novo modelo de desenvolvimento pode surgir. O novo debate mundial é a intenção de criar um futuro que respeite não só o ser humano, mas todas as formas de vida, sabendo que delas depende a própria humanidade. O legislador brasileiro deve criar instrumentos para garantir que o consumo atenda aos preceitos do direito ao meio ambiente. Dessa forma, o Estado tem papel fundamental de ser responsável por implementar políticas que venham a garantir o respeito ao ambiente ecologicamente equilibrado, responsável por implementar políticas e diretrizes que venham a garantir o respeito a essas normas.