As Fases da Economia

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com investimento e gerando demanda, enfatizando o papel do Estado na economia. O keynesianismo comandou as bases do capitalismo entre a década de 1940 e 70. No Brasil, esse pensamento de Estado interventor teve maior influência entre as décadas de 50 e 80. A análise Keynesiana se justapôs aos conceitos das economias clássica e neoclássica que tinham na Lei de Say (soma dos valores do que é produzido é equivalente a soma dos valores empregados – toda produção encontra sua demanda – demanda ilimitada – inexiste entesouramento de dinheiro a sua pedra angular. Segundo ele, o fator responsável pela alteração do volume do emprego é a procura de mão de obra, e não a sua oferta, como pensavam os pensadores neoclássicos. Sendo assim, o desemprego seria o resultado de uma demanda insuficiente de bens e serviços, e somente pode ser resolvido por investimentos.

A escola do pensamento econômico que mais se enquadra no perfil de um gestor público é a keynesiana, uma vez que permite o investimento como fator dinâmico na economia, apropriado para garantir o pleno emprego e influenciar a demanda, bem como permitir certa intervenção do estado para superar a crise, mediante a investimentos visando à geração de empregos. Sendo assim, com a interferência estatal, alcançar-se-ia um maior controle econômico e desenvolvimento a longo prazo, acarretando maior solidez econômica. Além de célebre economista, John Keynes foi o pioneiro em Macroeconomia, sendo um principio relevante a ser considerado hodiernamente por causa das implicações que o pensamento traz em relação à economia em geral. Faz-se necessário atentar para os fatores macroeconômicos e, dessa forma, dominar os assuntos externos e mundiais, objetivando o estabelecimento de políticas públicas que possam interferir na vida das pessoas envolvidas de forma eficaz. As outras escolas somente visavam ao acúmulo de riquezas com metais preciosos ou agricultura, ou acreditam que somente o mercado poderia equilibrar a economia. A clássica, embora se preocupasse em otimizar os recursos frente a escassez para obter equilíbrio, não se preocupava com os problemas sociais como o keynesianismo, e o marxismo, apesar de focar nas políticas públicas, não seria capaz de atuar no capitalismo atual.