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A EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A SUA IMPORTÂNCIA DIANTE DOS REFLEXOS DA ATUAL CRISE ECONÔMICA

Por:   •  29/3/2018  •  8.212 Palavras (33 Páginas)  •  411 Visualizações

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ANEXO ...................................................................................................................... 31

1. INTRODUÇÃO

Mediante as atribulações e as consequências atreladas a economia nos dias de hoje, a crise econômica torna-se o objeto central de estudo para análises e discussões. Quando se fala em crise econômica, refere-se a um período de retração do nível de atividade econômica de uma determinada economia. Para melhor compreender o seu desenvolvimento, devem ser levados em consideração alguns componentes marcantes, tais como, fatores internos e externos de caráter político e econômico que contribuem para sua estruturação.

Dificuldades para operar os recursos financeiros é um dos reflexos que a crise proporciona, gerando barreiras cada vez mais resistentes de se conseguir manter consolidado e equilibrado o patrimônio em épocas de conflito como este. Para reverter este e outros problemas, é importante optar por usufruir de informações e conhecimentos atualizados, para alcançar um controle financeiro.

Diante disso é perceptível certificar que as finanças pessoais elencada ao termo Educação Financeira, exerce um papel importante no cotidiano financeiro dos indivíduos em questão, contribuindo para um bom comportamento pessoal, bem como na prática de organizar, projetar e planejar, a fim de que se desempenhe e estruture um futuro estável e próspero. Para isso, torna-se necessário que o indivíduo aja sempre com consciência e equilíbrio para saber manipular suas ações financeiras.

Um dos grandes efeitos da carência da Educação Financeira é o crescimento dos endividamentos, causados na grande maioria pela falta de experiência e domínio do assunto. Este pode ocorrer tanto em períodos de crise quanto em períodos de crescimento econômico. Em virtude das dificuldades em manter o controle financeiro nos momentos de retração econômica, o impacto nos endividamentos são maiores.

Diante disso, Theodoro (2015) expõem alguns fatores como o consumo desenfreado, dependência de créditos, aumentos de empréstimos, financiamentos de médio ou longo prazo sem estudo, ou seja, a total falta de planejamento que acarretam para uma evolução cada vez maior no déficit orçamentário dos indivíduos, e destaca a falta de instrução em gerenciar as suas próprias finanças pessoais.

Em grande parte dos endividamentos, o consumo exorbitante torna-se um dos agentes principais para sua propensão. Inserido no cotidiano da população de forma indispensável, o consumo vem crescendo gradualmente. O efeito deste aumento excessivo e desordenado resulta em um crescimento e uma dependência nos créditos, que contribui para condições financeiras cada vez mais enfraquecidas.

No entanto, a satisfação de se consumir faz com o indivíduo infrinja e ultrapasse suas condições delimitadas. Segundo Buaes:

Numerosos são os consumidores que estão constantemente se endividando para consumir produtos e serviços. Dentre os produtos do mercado financeiro que mais facilmente são acessados pela população encontram-se os cartões de crédito e as diferentes linhas de crédito. Portanto, é a sensação de insatisfação e de estar defasado em relação à atualidade das próprias experiências, bem como a busca de pertencimento que impulsionam, muitas vezes, o sujeito a consumir além de duas condições financeiras. (BUAES, 2015, p. 110)

O alto índice de consumismo torna-se uma dos agentes principais pelo número crescente das inadimplências nos dias de hoje, por meio da facilidade na aquisição de créditos propiciando em um desregramento financeiro. Esse entre outros agentes demonstram a necessidade constante de propostas sobre o tema Educação Financeira para que possam pontificar os princípios básicos desse conceito (MACIEL; LUCENA, 2012).

Contudo, é relevante compreender o funcionamento das gestões financeiras, sejam nas práticas pessoais quanto familiares, em que a partir de mudanças políticas e econômicas que se expressam nos dias de hoje, por exemplo, se tenha uma maior facilidade em gerencia-la ou mesmo utilizar de recursos da Educação Financeira para dizimar possíveis problemas no futuro.

As discussões em torno dos impasses financeiros dos indivíduos no presente momento no Brasil conduzem a uma análise crítica, que remete em repercussões gradativamente debatidas e abordadas, enfatizando a necessidade de informações e estratégias financeiras que auxiliam para uma administração pessoal ou empresarial bem-sucedida.

Diante disso, foi realizado um estudo no município de Varginha-MG através de uma pesquisa de campo, com a finalidade de analisar e compreender a importância da Educação Financeira como uma ferramenta de assistência aos indivíduos em época de crise econômica como vivenciada nos dias atuais.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Os termos Educação Financeira e Finanças Pessoais foram aplicadas no estudo de modo que, interligadas uma a outra se associam entre si, dispondo como tal finalidade em forma de mecanismo para auxílio e suporte aos indivíduos nos dias atuais. No entanto, para expor essa finalidade, alguns conceitos foram apresentados nesta pesquisa, relacionando a atual crise, a relevância das Finanças Pessoais perante ela e agrupando a Educação Financeira como fator dominante.

2.1 A estruturação da crise econômica

O economista Gonçalves (2015) cita em sua entrevista ao Instituto Humanitas Unisinos, diferentes fatores que exercem um papel significativo na estruturação da crise econômica discutida hoje, de modo que são vistos fortes reflexos entorno do patrimônio financeiro de grande parcela da população, resultando em uma forte desestruturação na área financeira dos envolvidos.

Partindo deste pressuposto, os autores Riani e Rabelo (2015), destacam alguns elementos principais, que de uma maneira ou outra influenciaram de forma direta ou indireta para a construção da recessão econômica vivenciada no país nos dias atuais, sejam eles por fatores políticos, econômicos ou mesmo internos ou externos. Entretanto, faz necessária uma análise geral de todos os agentes envolvidos e restabelecer critérios para a reestruturação no âmbito econômico.

De acordo com Silva (2002), a implantação do Plano Real em 1994, teve como objetivo o controle da inflação e da credibilidade da moeda nacional, a fim de estabilizar a economia do país, abrindo novos horizontes para uma nova economia. Para tanto, algumas

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