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A Crise do estado e seus reflexos na educação

Por:   •  2/12/2018  •  1.160 Palavras (5 Páginas)  •  346 Visualizações

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Nota-se que dentro dessa crise que o estado passou e tem passado, Dalila e Antônio acabam por entender a dinâmica com opiniões bastante semelhantes, sendo assim a proposta de solução do problema, que consiste em uma educação realmente democrática comum aos dois autores.

Existem novos paradigmas na política das administração da educação

Por fim a autora aqui apresentada será Maria de Fátima Félix Novaes, em seu capítulo intitulado “Existem novos paradigmas na política das administração da educação” faz a critica pautando-se em três abordagens.

Sendo a primeira a da ressignificação do novo, que dentro do âmbito da administração escolar altera conceitos, mas não modifica a essência das escolas em ações realmente eficazes. A segunda abordagem a autora trata da relação escolha e trabalho e como cada vez mais o discurso de que um formação focada nisso é o melhor caminho. O que nos remete a reforma do ensino médio que defende uma formação cada vez mais tecnicista. Na terceira e ultima abordagem a autora promove um debate sobre os reflexos da ideologia neoliberalista na educação, evidenciando assim como a democratização da escola e reestruturação da dos métodos de ensino têm se feito cada vez mais necessária dentro dessa lógica neoliberal.

Conclusão

Depois das contraposição entre opiniões e pontos de vista, apresentadas é possível perceber o nítido déficit historicamente adquirido na educação, ou seja nos próximos anos a educação só pode sofrer progressos e alterações significativas caso se busque com mais afinco a democratização do ensino. É fundamental que se rompa com estruturas engessadas de poder, que conservam e reproduzem hierarquias arbitrariamente construídas, seja na esfera da educação ou em qualquer outra. Essa linearidade que se procura atingir torna mais justa e democrática a educação e compensa com esse débito que acumulamos desde muito tempo, e que é encrostado de lutas étnicas e de gênero, por exemplo. Também é decente lutar contra a privatização, que ora acontece timidamente, ora acontece de forma escancarada, e que, uma vez implantada, geram danos que acabem por multiplicar cada vez mais essa nossa dívida, visto que segrega e rebaixa até a total exclusão aquele para quem são direcionadas as políticas públicas.

Não se pode lidar bem, por exemplo, com a notícia de que famílias que recebem mais de 30 salários mínimos deverão pagar pelo ensino superior de seus filhos que decidam frequentar uma universidade pública. A aptidão ou não para cursar o ensino público de alguém nessa situação não pode ser o foco dessa discussão, mas sim esse “engatinhar“ da privatização, que começa de forma tímida com esse alto valor imposto, mas que certamente em alguns anos atingirá as classes que realmente dependem desse serviço. Por fim, reitero que a obra lida é de total relevância para se pensar e discutir os caminhos futuros da educação, e para que possamos entender melhor todos os caminhos percorridos para que fosse possível chegar até o que temos hoje, política e socialmente falando. E que lutemos então por igualdade e contra qualquer processo que mercantilize, sucateie, denigra e destrua a educação, sem se levar em conta as lutas travadas e vencidas que se teve até aqui.

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