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Projeto de pedagogia

Por:   •  29/5/2018  •  7.572 Palavras (31 Páginas)  •  433 Visualizações

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Com o intuito de expor sobre a importância da leitura para o desenvolvimento integral do educando, no primeiro capítulo, busquei destacar a relevância da linguagem para o desenvolvimento da humanidade ocorrido ao longo dos anos, e ainda, a colaboração da aquisição da competência leitora para inserção do indivíduo na sociedade globalizada do atual contexto. Apontamos ainda, que no Brasil ainda existe uma grande contingência de pessoas que são consideradas analfabetos funcionais, que sabem ler e escrever, mas, que não conseguem praticar o seu uso socialmente, como mostram os resultados das avaliações da Provinha Brasil e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB).

Procurei focar quais são as habilidades necessárias a serem desenvolvidas por meio do trabalho da leitura para que o aluno consiga se apropriar deste conhecimento, expondo as suas fases e necessidade de desenvolver esta habilidade no contexto escolar visando à formação de um cidadão letrado.

Por último, procureimostrar como deve ser efetivado o trabalho com a leitura nas séries iniciais, para que o aluno consiga se apropriar da competêncialeitora, e possa acerca disso, adquirir o hábito e o gosto por esta prática que é fundamental para o seu desenvolvimento enquanto sujeito crítico e atuante na atual sociedade.

Diante disso, posso constatar por meio desta pesquisa, que a superação da leitura com base na decodificação é essencial para o desenvolvimento do educando em todos os seus aspectos. Compreendemos ser imprescindível que as crianças possam ter na escola, ainda que na alfabetização, um ensino mais amplo no que se refere ao trabalho com a leitura, ou seja, que os alunos estejam inseridosna leitura por meio dos diferentes gêneros textuais, os quais estão presente e fazem parte de seu cotidiano, para que estes, consigam adquirir o gosto e o hábito por esta prática, e posteriormente, possam se tornar cidadãos capacitados a atuar de forma crítica em meio ao seu contexto histórico social.

A fundamentação teórica foi feita a partir de concepções de autores como Emília Ferreiro, Paulo Freire, Vigotsky entre outros que permitiu o desenvolvimento geral do estudo proposto.

Palavras chave: Escrita, linguagem, aprendizagem, leitura.

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Revisão Bibliográfica

Antes que o homem soubesse escrever, não havia história dos antepassados, mas ele sentia necessidade de registrar os fatos acontecidos, motivo pelo qual eles começaram a fazer desenhos e pinturas nas paredes das cavernas, o que representava uma forma de comunicação, ou seja, uma tentativa de escrita, embora muito rudimentar.

Com o tempo a escrita foi mudando e as pessoas precisavam escrever fatos mais complexos. Atualmente todas as sociedades civilizadas possuem uma escrita, o mundo moderno precisa da escrita até para registro das ocorrências mais simples.

Na Antiguidade a escrita era privilégio de sacerdotes e nobres, enquanto hoje é uma necessidade e direito de todos. Foram os babilônios que descobriram a primeira escrita bem codificada e os egípcios criaram uma escrita muito rústica para se escrever em pedras. Esta escrita durava por muito tempo, por isso foi importante para a história da humanidade. Foi através dela que se formaram as palavras que tinha o nome de escrita “cuneiforme”. Com cada figura escrita pelos egípcios representavam uma palavra. Mais tarde esse povo inventou o papel, em sua forma mais arcaica,o papiro. Como o trabalho no papiro exigia muita minúcia e paciência, criou-se a escrita cursiva (a mais utilizada na atualidade), mais fácil de ser aplicada sobre esse suporte e que contribuiu consideravelmente para a popularização da escrita.

A humanidade sempre dependeu de se comunicar para poder sobreviver melhor, transmitir os conhecimentos acumulados sempre foi algo muito importante, contudo, nem sempre os homens dispuseram de sistemas bem organizados para fazer essas coisas. A mímica e a imitação possivelmente foram às primeiras formas de ensinar e comunicar. Antes mesmo de constituir a linguagem falada os homens começaram a se comunicar através de desenhos e pinturas. E, são as chamadas pinturas rupestres os primeiros registros desse tipo de comunicação.

De diferentes formas os homens sempre tentaram deixar suas marcas pelas terras onde viveram. Além das marcas produzidas pelo decalque de suas mãos os homens da pré-história também desenhavam, com muita habilidade, as coisas que os cercavam. De diferentes formas os homens foram tornando o registro visual mais complexo e ele se torna uma das primeiras formas de narrativa registrada.

As primeiras formas de escrita eram simples, com poucos signos e feitas sobre superfícies como argila, pedra ou madeira. Dos primeiros registros mais simples as escritas evoluíram para formas mais complexas, onde cada ideia era representada por um signo, são as chamadas escritas ideográficas. Os hieróglifos egípcios são um exemplo desse tipo de escrita. O surgimento de escritas baseadas nos sons que emitimos ao falar foi o grande avanço que permitiu um sistema mais fácil para a leitura e o registro dos fatos. Decifrar a escrita egípcia foi algo impossível durante anos, até que fosse encontrada a Pedra de Rosetta, onde o mesmo texto estava registrado em escrita hieroglífica e grego. As escritas baseadas nas falas, primeiro surgiram como escritas silábicas, onde cada signo representava o som de uma sílaba. Esse tipo de escrita já representou um grande avanço, pois o registro dos textos ficou muito mais simples que na escrita hieroglífica.

A partir daí tiveram a influência dos hieróglifos, que significava grafia sagrada e era composta de belíssimos desenhos estatizados formando bonitos poemas visuais que, após tantos séculos, permanecem extasiantes. “A história da escrita, vista no seu conjunto, sem seguir uma linha de evolução cronológica de nenhum sistema especificamente, pode ser caracterizada como tendo três fases distintas: a pictórica, a ideográfica e a alfabética”. (CACLIARI, 1995, p. 106). Foi através dos egípcios que passamos a conhecer o alfabeto da linguagem fenícia, o qual deu origem à escrita alfabética, que foi usado com muita habilidade.

A passagem para as escritas fonéticas, aquelas nas quais cada signo representa um som, um fonema, foi o passo seguinte. Primeiro surgiram signos para as consoantes, e só muito tempo depois surgiram os signos das vogais. Alguns povos ainda utilizam escritas de outros modelos,

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