PROJETANDO A CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA
Por: Hugo.bassi • 18/4/2018 • 8.083 Palavras (33 Páginas) • 283 Visualizações
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8 DEMOSNTRAÇÕES CONTÁBEIS...................................... .................................25
8.1 BALANÇO PATRIMONIAL...................................... ...........................................25
8.2 DEMOSNTRAÇÕES DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) .......................26
8.3 DEMOSNTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS(DLPA). ....26
8.4 DEMOSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÃO DE RECURSOS.................27
8.5 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA(DFC) ...............................................27
8.6 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO(DVA) ........................................28
9.1 ESTRUTURA DE CAPITAL................................................................. ..............28
9.2 ESTRUTURA FÍSICA.........................................................................................28
9.3 ESTRUTURA DE PESSOAL..............................................................................29
9.4 PROJEÇÃO DE COMPRAS...............................................................................30
9.5 PROJEÇÃO DE VENDAS ..............................................................................30
9.6 PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA...................................................................31
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................33
REFERÊNCIAS.........................................................................................................34
1 JUSTIFICATIVA
Durante o andamento de todo o curso, fui me identificando com a contabilidade do agronegócio, até pelo fato de já trabalhar em grande empresa do segmento, como também, da economia predominante aqui no sertão nordestino mas especificamente na região do vale do São Francisco ser o cultivo de fruticultura, com algumas culturas permanentes e outras temporarias as quais geram uma fonte de renda para todos aqules de moram e plantam a margem do rio, dando assim uma oportunidade de sobrevivência.
Fazendo analise no cenário do comércio voltado a agricultura brasileira, comprova-se que, este tem se tornado cada vez mais atrativo devido ao grande valor financeiro que movimenta, e a cada ano que passa, as movimentações financeiras tem aumentado consideravelmente devido a varios fatores, fazendo com que o agricultor produza mais com áreas menores, e é a partir daí que entra o comércio, cada vez mais crescente, devido as inovações para se produzir mais, leva o agricultor cada vez mais procurar os melhores produtos quimicos como na técnologia empregada na produção de defensivos, fertilizantes e sementes, que estão parecidas e os resultados no campo já estão bem similar, e ai entra a gestão estratégica, com a ferramena da segmentação de mercado para se diferenciar de um mercado que cada vez mais briga por preço, a segmentação de um nicho desse mercado oferece muitos beneficios embora o risco seja da mesma proporção, mas uma empresa com foco é que pode conseguir alcançar seus objetivos, porque, ao se implantar uma estratégia dessa, o alvo fica mais visivel e assim a empresa sabe o que oferecer e a quem oferecer e direciona todo seu esforço.
Essa pratica tem sido a base de sustentação de negócios seguros e lucrativos, onde ganha o cliente e a empresa, mas, para implantar tal estratégia, a empresa deve se questionar se ela quer clientes fiéis com quem ela vai tratar de forma realmente difererenciada e humana, pois a cultura comercial é sempre ganhar sem entender que negócio duradouro é aquele que ambas as partes ficam satisfetitas.
Segundo o ministério da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento, o agronegócio sempre foi de grande relevancia para a economia brasileira pois o mesmo é responsável por 33% do produto Interno Bruto(PIB), 42% do total exportado e 37% dos empregados brasileiros. O Brasil é um dos lideres mundiais na produção de varios tipos de produtos agropecuários. No Brasil, 3.2 milhões de hectares de terras são utilizados para a agricultura irrigada. Desses, 250.000 hectares se encontram no Vale do São Francisco e, 90.000 hectares, no Sub-Médio São Francisco, sendo a agricultura irrigada a atividade econômica mais importante na região (Branco, 2000; Carvalho, 1991).
Esse contexto, por sua vez, encontra um elemento que vem contribuir de forma significativa para o fomento do seu setor produtivo, a própria localização do semi-árido irrigado. Neste sentido, a região vem sendo favorecida pela abundância de mão-de-obra, fruto constante das populações das zonas rurais de sequeiro, onde subsiste uma insipiente agricultura familiar, que, sem encontrar alternativas de vida, em meio à pobreza e aos longos períodos de estiagem, vem fugindo dos seus lugares de origem, nas últimas décadas, e escolhendo o pólo Petrolina(PE)/Juazeiro(BA) como lugar de destino.
A adaptabilidade de várias frutas, às condições climático-geográficas da área, fez com que a sua produção se tornasse uma das mais relevantes do País. Segundo Cavalcanti (1997), desde o final de 1980, ao produzir frutas com o padrão de qualidade esperado por compradores e consumidores internacionais, a região do Submédio São Francisco passou a se distinguir tanto por sua produção, quanto pelos vínculos que estabelece com o mercado global. Uva e manga se tornaram produtos especiais, então, devido ao espaço de comercialização conquistado: 20% da produção de cada uma dessas frutas são exportadas, atualmente, para a Europa e para os Estados Unidos. Dessa maneira, empresários e colonos inseriram o Vale do São Francisco em um processo que é chamado, hoje, de globalização. Segundo Baumann (1996), um dos paradoxos da globalização é o fato de que ela vem acompanhada de um mercado de trabalho mundial, a ponto de a regulamentação da mão-de-obra migrante ter se tornado um tema importante nas negociações internacionais. Ao mesmo tempo, devido à maior mobilidade do capital em relação ao trabalho, as empresas transnacionais têm podido contar com uma força de trabalho dispersa, o que contribui para reduzir o seu poder, bem como o dos sindicatos, tornando mais fácil para
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