O CASO ENRON E WORLDCOM

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Em 8 de novembro, a companhia revisa suas demonstrações, e apresenta um prejuízo de 586 milhões de dólares, fazendo sua concorrente Dyney anunciar a aquisição da companhia por 8 bilhões de dólares em ações no dia seguinte.

No dia 19 do mesmo mês, a Enron reapresenta seu resultado do terceiro trimestre, com perdas maiores que precisavam de 690 milhões de dólares para pagar as dívidas, que venciam no término do mês. Com esse resultado, suas ações caíram em 23% no dia seguinte.

Em 21 de novembro, a Enron consegue pagar suas dívidas, porém não foi suficiente para a confiança dos investidores. O resultado foi a queda das ações que chegaram a 4,1 dólares, e no dia 28 a Dynegy desiste da aquisição da concorrente devido sua classificação de crédito, resultando novamente na queda das ações que ficaram a baixo de 1 dólar, causando efeito nas bolsas que batem recorde histórico de transações. No dia 2 de dezembro, a Enron processa a Dynegy por desistir da compra e medida que o colapso transcorria, a companhia proíbe seus funcionários de vender as ações ligadas aos seus planos de aposentadoria.

Dias depois, a Arthur Andersen demite o executivo David Duncan, responsável pela auditoria da Enron. As ações da Enron são retiradas da bolsa de Nova York, seu principal executivo Kenneth Lay pede demissão e dois anos depois, seu vice-presidente, Clifford Baxter se suicida.

Enron nos seus 16 anos e atividade incrementou seus ativos de U$10 bilhões para U$65 bilhões, e levou 24 dias para decretar sua falência. Em 2002 a Enron decretou falência, levando consigo a empresa de auditoria Arthur Andersen, uma das maiores empresas de auditoria do mundo.

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UMA AUDITORIA BEM MONTADA

Devido a falta de regulação dos setores econômicos e a falta de fiscalização eficaz sobre as empresas de auditoria independentes, os investidores americanos perderam seus investimentos, fazendo com que a confiança sobre todas as instituições fosse abalada.

Por este motivo, fez com que o mercado americano abrisse os olhos para a possibilidade de adulterações nas demonstrações financeiras das companhias mais prestigiadas do mundo, sendo necessário a implementação da Lei Sarbanes-Oxley, a qual buscou a regulamentação da contabilidade, a fiscalização das instituições e a divulgação de informações que condizem com a real posição financeira apresentadas pelas companhias. A SOX deu início a busca pela governança corporativa em todas as empresas ao redor do mundo, fazendo com que as informações passassem a ser mais detalhadas aos seus usuários.

Com isso, seria possível montar uma boa auditoria baseando-se em legislações que regulamentasse a contabilidade, e a fiscalização das instituições, fazendo com que empresas de auditoria, cumprissem seu papel de auditar, e fossem impedidas de dar consultoria. Também com a real informação divulgada pelas companhias, facilitaria o auditor realizar com eficácia seu trabalho, impedindo a ocorrido entre essas duas empresas.

Porém, mesmo havendo uma busca constante pela governança corporativa e pela adoção das práticas contábeis geralmente aceitas, ainda acontecem casos de maquiagens contábeis nas demonstrações financeiras de empresas de todo o mundo.