Gestão de Estoques Pontos Fortes e Fracos
Por: Hugo.bassi • 9/4/2018 • 2.892 Palavras (12 Páginas) • 374 Visualizações
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Segundo o Portal Consumidor Brasil (2009), Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior do mercado de alimentos. Além da praticidade, os alimentos industrializados também possuem um prazo de validade bem maior do que os produtos "in natura", tornando fácil o armazenamento.
A seguir serão descritas as oportunidades e ameaças encontradas no setor.
4.1.1 Oportunidades e ameaças do setor
O ambiente empresarial não é um conjunto estável, mas sim dinâmico, onde atuam grandes quantidades de forças, de diferentes dimensões e naturezas mutáveis, que interferem, influenciam e interagem com outras forças do ambiente. Nesse contexto, as empresas devem procurar aproveitar as oportunidades, bem como amortecer as ameaças ou, simplesmente, adaptar-se a elas.
As oportunidades e ameaças que compõem a análise do ambiente externo ao negócio são fatores variáveis. O objetivo da análise externa é avaliar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças e as melhores maneiras de evitá-las e usufruí-las.
Segundo o Strategia (2009):
Oportunidades são situações externas, incontroláveis, atuais ou futuras que, se adequadamente aproveitadas pela empresa, podem influenciá-la positivamente. Ameaças são situações externas, incontroláveis, atuais ou futuras que, se não eliminadas, minimizadas ou evitadas pela empresa, podem afetá-la negativamente.
Uma oportunidade devidamente usufruída pode proporcionar aumento significativo dos lucros, enquanto uma ameaça mal administrada pode gerar diminuições nos lucros previstos, ou mesmo grandes prejuízos para o negócio.
O Portal Aprendendo a Exportar (2009), mostra que dentro do princípio mundialmente aceito de não se exportar tributos, o governo brasileiro tem procurado desonerar das exportações os tributos nacionais, permitindo às empresas ofertarem seus produtos a preços competitivos no mercado internacional.
Segundo o Portal Fisco Soft (2009), conforme determina a Lei 10.925/2004, ficaram reduzidas a zero, a partir de 26 de julho de 2004, as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS, nas operações de importação e de comercialização no mercado interno de produtos como arroz, feijão e farinha de mandioca, entre outros.
O Portal Sachacalmon (2009), também mostra que o IPI incide sobre todos os produtos industrializados e, quanto mais essencial for o produto, menor é taxa cobrada. Itens da cesta básica como pão, arroz e feijão são isentos.
O setor de alimentos no Brasil deve ser um dos menos afetados pela crise financeira internacional, segundo o Fipan (2009). A expectativa de economistas e analistas do setor de varejo e alimentos é de que as vendas domésticas desse tipo de produto demorarão mais para sentir os efeitos da falta de liquidez. As perspectivas para 2009 apontam para um leve crescimento das vendas internas do setor de alimentos, considerado como um dos poucos blindados contra o quadro econômico desfavorável. Estudos indicam que a crise só chegará à indústria alimentícia em caso de aumento significativo do desemprego e queda na renda.
Ainda o Fipan (2009), mostra que a indústria alimentícia vê na crise uma boa oportunidade para elevar o faturamento. "Com a restrição de crédito, sobra mais dinheiro no bolso para o consumo de alimentos. A compra por impulso concorreu demais conosco no último ano", diz o diretor vice-presidente de Mercado Interno da Sadia, Sérgio Fonseca.
Conforme o Portal Marketing (2009), a China, que antes era vista como fonte de ameaças comerciais às indústrias dos países latino-americanos, começa a ser encarada como fonte de oportunidades, que exigirá adaptação de empresas e governos. Há casos bem-sucedidos de empresas da América Latina que aprenderam a enfrentar a concorrência chinesa, e os governos têm de garantir as condições para que esses exemplos se reproduzam.
Existem porém, muitas empresas que trabalham de maneira a sonegar impostos e encargos, vendendo seus produtos a preços mais baixos, de acordo com o Portal G1 (2009) se o país acabasse com a sonegação a carga tributária poderia subir de 35% para 50% do PIB. Com isso seria possível reduzir as alíquotas dos impostos em 20%, em média. Todos pagariam menos imposto individualmente e o governo arrecadaria mais;
As condições climáticas são uma grande ameaça, porém, segundo o Cooperja (2009) apesar da falta de chuvas nos últimos meses, a situação da cultura ainda está se desenvolvendo dentro da normalidade.
A sazonalidade das colheitas, que ocorrem uma vez ao ano, exige que a indústria obtenha grandes quantidades da matéria-prima em estoque em determinada parte do ano, pois os produtores de arroz geralmente “seguram” a venda de seus produtos a fim de conseguir preços melhores. Segundo o Portal Arroz (2009) “no geral, os preços aos produtores seguem um padrão sazonal: são mais baixos no momento da colheita, quando ocorre a maior parte das vendas; sobem no fim da safra, devido à escassez; e voltam a cair quando o arroz de outros estados começa a chegar no mercado.”
A inadimplência tem sido um grande problema, o setor vem sofrendo com clientes inadimplentes em vários segmentos. Estes atrasam boletos e até mesmo deixam de pagar corretamente suas obrigações. A taxa de inadimplência dos brasileiros registrou alta de 10,8% entre janeiro e abril de 2009, frente ao mesmo período do ano passado. (Portal UOL Economia, 2009).
O Portal São Francisco (2009) mostra que por se tratar de um alimento tido como dos principais na mesa do brasileiro, o arroz, produto industrializado e comercializado na empresa, por si só torna o negócio bastante próspero. O arroz freqüenta a mesa de dois terços da população mundial, constituindo-se no principal alimento de vários países;
O arroz é um produto que não tem sazonalidade na venda, segundo o Embrapa (2009) “O consumo médio de arroz no Brasil varia de 74 a 76 Kg/habitante/ano. O brasileiro destina cerca de 22% do seu orçamento em alimentação, sendo o arroz ainda o principal produto da cesta básica.”;
Os pontos fortes e fracos relacionados ao setor industrial serão descritos a seguir.
4.1.2 Pontos fortes e fracos do setor
Os pontos fortes e fracos compõem a análise do ambiente interno do negócio. Conforme Strategia (2009) os pontos fortes são variáveis internas e controláveis que propiciam condições favoráveis para
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