ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS APS – AIR COMÉRCIO DE AR CONDICIONADO S.A
Por: Juliana2017 • 2/11/2018 • 3.675 Palavras (15 Páginas) • 382 Visualizações
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Diante dessa veracidade as demonstrações contábeis são extraordinariamente relatórios necessário para o planejamento econômico da empresa e uma análise fundamental para decidir o rumo a tomar baseado nos registro de dados e informações lançadas, com isso expressando a situação patrimonial da empresa. Para que assim possa mensurar e estimar os resultados futuros e os fluxos financeiros da entidade.
As demonstrações contábeis previstas no CPC 26 (R1) são “[...] (a) balanço patrimonial ao final do período; (b1) demonstração do resultado do período; (b2) demonstração do resultado abrangente do período; (c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; (d) demonstração dos fluxos de caixa do período; [...]”.
BALANÇO PATRIMONIAL
De acordo com FIPECAFI, (2010, p.2), relata que no artigo 178 da Lei nº 6.404/76, O Balanço Patrimonial é um conjunto composto pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido, a fim de apresentar a situação financeira e patrimonial da entidade em determinada data, facilitando a compreensão e análise da posição financeira da companhia. Onde o Ativo representa os recursos da entidade com finalidade de benefícios futuros, o Passivo compreende as exigibilidade e obrigações para com terceiros e o patrimônio Líquido que é os recursos próprio da entidade representado pelas diferenças do ativo e passivo consequentemente o valor líquido da empresa.
Dentro desse conceito conforme FIPECAFI, (2010, p.3) os inciso 1º e 2º do artigo 178, mostra a estrutura do grupo e subgrupo do Balanço Patrimonial. Veja a seguir:
BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo
Passivo + patrimônio Líquido
Ativo circulante
Passivo circulante
Ativo não circulante
Passivo não circulante
Realizável e longo prazo
Patrimônio Líquido:
Investimentos
Capital Social
Imobilizado
Reservas de Capital
Intangível
Ajuste de Avaliação Patrimonial
Reservas de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
Fonte: Adaptado: FIPECAFI, (2010)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Segundo FIPECAFI, (2010, p. 4), denomina que deve ser dedutiva o conteúdo da Demonstração do Resultado do Exercício, com os detalhes necessariamente das receitas, despesas, ganhos e perdas expondo o lucro ou prejuízo líquido do exercício, de modo a não confundir com a conta de Lucros acumulados, onde é feita a alocação do resultado.
Conforme a Lei 6.404/76 (artigo 187) a Demonstração do Resultado do Exercício proporciona uma explanação precisa no que se refere ao desempenho da empresa, porém devido ao regime de competência ela não corresponde iguais movimentações do caixa do período.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATROMONIO LÍQUIDO
De acordo com o (CPC 26 R1) O objetivo da DMPL é a análise da situação ocorrida no Patrimônio Líquido durante o exercício social da empresa, apresentando as causas da sua evolução ou involução. A DMPL contribui para uma melhor transparência e interpretação na preparação na Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC.
Segundo Braga, (2012, p.90),
Essa demonstração tem por objetivo facilitar a análise das modificações ocorridas nos componentes do patrimônio líquido, durante determinado período, geralmente o exercício social. Do ponto de vista gerencial, e para a análise, essa demonstração permite uma visão mais adequada do comportamento dos capitais próprios da empresa, possibilitando a identificação das causas de sua evolução ou involução.
De acordo com a Lei 6.404/76 a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, em conformidade com a legislação societária, é uma demonstração facultativa para as sociedade anônimas e de capital fechado (artigo 186 inciso 2º), porém obrigatória para as sociedades anônimas e de capital aberto. Segundo normas da CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
De acordo com FIPECAFI, (2010, p.4)
A lei das sociedades por ações aceita uma ou outra: a primeira é mais completa e uma de suas colunas é a dos lucros ou prejuízos acumulados. Evidencia a mutação do patrimônio líquido e termos globais (novas integralizações de capital, resultado do exercício, ajuste de exercícios anteriores, dividendos, ajuste de avaliação patrimonial etc.) e em termos de mutações internas (incorporações de reservas ao capital, transferências de lucros acumulados para reservas e vice-versa etc.)
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA.
OBJETIVO DA DEMOSNTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Segundo SCHMIDT, (2011, p. 428),
De acordo com os objetivos estabelecidos no pronunciamento técnico CPC 03 (R2), as informações dos fluxos de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalente de caixa, bem como suas necessidades de liquidez.
Isso porque as decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalente de caixa, bem como da época e do grau de segurança de geração de tais recursos.
BENEFÍCIOS DAS INFORMAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA
Conforme SCHMIDT, (2011, p.428), as demonstrações dos fluxos de caixa uma vez usada em conjunto com as demais demonstrações, torna possível que suas informações possibilita seus usuários a avaliar as mudanças nos ativos líquidos da empresa, bem como sua estrutura financeira (principalmente referente a liquidez e solvência) de modo que a entidade tenha capacidade em alterações nos valores
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