Contexto Empresarial: Um Estudo de caso
Por: Juliana2017 • 30/12/2017 • 1.358 Palavras (6 Páginas) • 396 Visualizações
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“Inflação é um processo no qual o nível de preço está subindo e o dinheiro está perdendo o valor. Se o nível de preço sobe continuamente, então as pessoas precisam cada vez de mais dinheiro para fazer transações.” (SALVALAGIO, 2009, p. 19). O empresário, porém não tem controle sobre o aumento de preço – inflação – ou sobre a queda dos preços de produtos e serviços – deflação –, tais variações cabem ao mercado.
Outras variáveis macroeconômicas que merecem atenção são as taxas de emprego e desemprego aplicadas à realidade em que a empresa estará inserida. Estas taxas são opostas entre si e interferem diretamente na abertura de uma empresa, no desenvolvimento de suas atividades e sua sobrevivência no mercado.
O empresário, por meio do plano de negócios deverá analisar estas variáveis, assim como observar a disponibilidade e qualificação da mão de obra, além das médias salariais regionais.
É possível ainda relacionar as taxas de inflação com as taxas de desemprego, já que o aumento da primeira pode resultar em redução no quadro de colaboradores das empresas.
Porém, outro fator decisivo não só para a manutenção de um negócio, mas também para sua prosperidade, é o controle contábil, que pelo que foi relatados nos dois cases ocorreu de forma eficiente nas referidas empresas. Visto que o controle adequado é aquele estruturado pela administração empresarial, possibilitando razoável margem de garantia para que as metas e objetivos sejam alcançado de maneira eficaz e com desejada economicidade.
Uma margem de garantia razoável pode ser entendida como medidas efetivas, a baixo custo, estabelecidas para evitar desvios ou restringi-los a um nível tolerável. Isso significa que erros e procedimentos fraudulentos serão evitados, e na sua ocorrência, serão detectados e corrigidos em curto prazo por colaboradores capacitados.
O controle contábil eficiente permite cumprir os objetivos de maneira correta e pratica com a mínima utilização de recursos, cabendo aos seus responsáveis à tarefa de implantar um sistema de controle que apresente uma relação custo-benefício favorável e aplicável a realidade da empresa. Portanto, para que o controle seja bem sucedido é preciso, um bom sistema de informação a fim de identificar o que realmente deve ser realizado na entidade e qual a melhor decisão a ser tomada, pois compreende o plano de organização e o conjunto coordenado de métodos e medidas adotados pela empresa, no intuito de proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis.
Entretanto, manter-se competitivo no mercado é um desafio permanente, que ultrapassa as funções administrativas, as variáveis micro e macroeconômicas, o controle contábil e demais ferramentas organizacionais. Neste cenário é cada vez mais importante a gestão da responsabilidade corporativa, o que através de três estágios distintos relaciona meio interno, comunidade local e a sociedade como um todo.
O primeiro estágio da gestão da responsabilidade corporativa se caracteriza pela gestão social interna, propiciando ao trabalhador na regularidade de suas atividades, além de condições saudáveis e seguras para a execução das mesmas, qualidade de vida no ambiente de trabalho. O que de forma satisfatória, influencia positivamente na produtividade e competitividade da empresa no mercado.
Já o segundo estágio da gestão da responsabilidade corporativa diz respeito à gestão social externa, abrangendo as relações da empresa com o meio ambiente em que está inserida, seus consumidores e a sociedade. É importante que além da qualidade dos produtos e serviços oferecidos, as empresas respeitem as condições ambientais, procurando não degradar ou minimizar os impactos ao ambiente em que estão, gerando empregos à comunidade onde estão locadas e oferecendo condições justas e que respeitem os direitos dos consumidores. Fatores estes que também favorecem para a prosperidade das entidades.
Por fim, o terceiro estágio da gestão da responsabilidade corporativa refere-se à gestão social cidadã, abrangendo questões ligadas ao bem estar social, onde a empresa vai além da comunidade em que está inserida, já que mediante ações de filantropia e implementação de projetos sociais, alcança a sociedade como um todo.
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- CONCLUSÃO
Assim, concluímos que o contexto empresarial engloba desde uma boa ideia de negócio, embasada em um planejamento estruturado, com informações sobre a empresa e seus produtos, a estratégia para alcançar os lucros e a projeção financeira do negócio, passando pelos métodos e medidas de organização, direção e controle. Sempre levando em conta as variáveis macroeconômicas do cenário em questão, a eficácia do controle contábil e a gestão corporativa responsável aliada à qualidade total de produtos e serviços.
Desta forma, focando nas necessidades e expectativas dos clientes enquanto colaboradores, consumidores, comunidade e sociedade as empresas e entidades criam uma imagem sólida e confiável, garantindo subsídios para sobreviver e competir em mercados cada vez mais exigentes.
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REFERÊNCIAS
COSTA, José Manoel da. Contabilidade básica. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
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