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A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE INTERNO PARA O PROCESSO DE AUDITORIA NA EMPRESA REFRINOR

Por:   •  6/4/2018  •  5.578 Palavras (23 Páginas)  •  467 Visualizações

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O controle interno refere-se a todos os aspectos das operações de uma empresa e está diretamente relacionado com as funções do processo administrativo: planejamento, organização e direção e de acordo com Pereira (PEREIRA, 2015, p.3) “Controle, genericamente falando, é uma ação tomada com o propósito de certificar-se de que algo se cumpra de acordo com o que foi planejado.”. Representa um reflexo de todas as demais funções administrativas, propiciando a mensuração e a avaliação dos resultados da ação empresarial. É o conjunto de normas, rotinas e procedimentos, adotados pelas empresas.

O controle interno refere-se ao processo composto pelas regras de estrutura organizacional e pelo conjunto de políticas e procedimentos adotados por uma organização para a vigilância, fiscalização e verificação, que permite prever os acontecimentos que possam impactar no alcance de seus objetivos. É um processo organizacional de responsabilidade da própria gestão, feito com o intuito de garantir uma razoável margem de garantia de que os objetivos da organização sejam atingidos. (PEREIRA, 2015).

Para Almeida (1996, p 50), o Controle interno representa, “[...] em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com o objetivo de proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa”.

Desta forma, o controle interno de uma empresa tem a função de proteger os ativos, que são os bens e direitos que a empresa tem num determinado momento, salvaguardando o patrimônio, antevendo erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos dentro da empresa.

O controle interno é concebido para garantir o cumprimento de um objetivo definido. Pois, regula as operações a padrões pré-estabelecidos, que permite a oportunidade de ação corretiva. Tem como objetivo geral assegurar que não ocorram possíveis erros, ou seja, a não ocorrência de falhas graves que prejudiquem a empresa, pois, controles eficientes permitem cumprir os objetivos de maneira correta e oportuna com a mínima utilização de recursos, visto toda empresa dispor de uma enorme variedade de atividades que requer especialização, conhecimento e entendimento de forma que sejam conduzidas dentro de padrões adequados, minimizando a possibilidade de perdas e riscos.

Na concepção de Fayol (1981, p. 139, apud AZEVEDO, 2009, p.19): “[...] o controle tem por objetivo assinalar as faltas e os erros a fim de que se possa repará-los e evitar sua repetição [...].”

Entretanto, o controle interno deve ser adequado à empresa, promovendo uma apropriada relação custo/benefício e, para isto, o controle interno deve ser estruturado pela administração da empresa, de forma a torna favorável o nível de segurança, garantindo que os objetivos e metas sejam alcançados ao menor custo possível, sendo eficaz e eficiente.

Assim, é importante que as empresas mantenham um sistema de controle interno eficiente que possibilite a detecção de eventuais falhas, para que sejam tomadas as providências cabíveis, evitando prejuízos à empresa.

Na visão de Pereira (2015, p. 7, grifos do autor):

[...] os objetivos do controle interno contemplam:

a) dotar a empresa de uma base informativa confiável e tempestiva;

b) induzir comportamento focado em resultados;

c) salvaguardar o potencial de geração de riqueza (patrimônio); e

d) garantir, subsidiariamente, observância de regulação aplicável à firma.

Porém, mesmo que a empresa atenda todos os princípios do controle interno poderá não fornecer segurança absoluta, pois os sistemas são operados por pessoas e existe a possibilidade de falhas.

O controle interno eficiente, não elimina os riscos, no entanto, auxilia a empresa a alcançar seus objetivos, com a maior segurança possível, haja vista, ser o controle interno a base informativa para a gestão. É aceitável afirmar que diante do impacto de uma decisão para os negócios não se possa prescindir da informação gerada pelo sistema de controle interno. Também é possível entender que uma base informativa segura e tempestiva irá contemplar outras demandas empresariais. Assim, o controle interno cumpre a função informativa para o processo decisório.

Portanto, o controle interno deve ser útil, pois precisa salvaguardar os ativos da empresa e promover o bom desenvolvimento dos negócios, protegendo as empresas e as pessoas que nela trabalham; igualmente, deve ser prático, apropriado ao tamanho da empresa e ao porte das operações, com objetividade ao que controlar e simples na sua aplicação, bem como, deve ser econômico, quando o benefício de mantê-lo é maior que o seu custo.

É importante para a empresa ao ser constituída ter um instrumento de apoio, para que sua administração seja eficiente ao ponto de garantir que suas metas e seus objetivos sejam alcançados.

Em relação à classificação do controle interno, segundo Mosimann e Fisch (1999, p. 76 apud PADILHA, 2011, p. 15), “[...] pode ser caracterizado de diversas formas, dependendo do enfoque. Dessa maneira, pode ser diferenciado da seguinte forma: Quanto à fase do processo de gestão; Quanto ao nível; e Quanto à interferência externa”. Enfim, o controle interno, poderá ser classificado de acordo com seus objetivos específicos.

2.1.1 Características e a importância do controle interno

Um controle interno adequado é aquele estruturado pela administração e que possa propiciar uma razoável margem de garantia que os objetivos e metas serão atingidos de maneira eficaz, eficiente e com a necessária economicidade.

Razoável margem de garantia pode ser entendida como medidas de efetividade e a custos plausíveis, estabelecidas para evitar desvios ou restringi-los a um nível tolerável.

Para que o controle interno funcione de maneira eficaz, este deve atender a algumas características básicas, como ser confiável e fidedigno aos registros financeiros, se adequar à realidade da empresa, objetivar a proteção dos ativos, prevenir e detectar roubos e fraudes e ser tempestivo, para possibilitar o fornecimento de informações necessárias no momento da decisão.

Isso significa que erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos serão evitados e, na sua ocorrência, serão detectados e corrigidos dentro de curto prazo, pelos funcionários, como

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