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SANTA CASA DE MANAUS

Por:   •  9/10/2018  •  2.295 Palavras (10 Páginas)  •  455 Visualizações

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2.2 OBJETOS ESPECÍFICOS

Descrever a cronologia da Santa Casa e apontar os principais fatos;

Apontar os motivos que levaram o fechamento da Santa casa de Manaus;

Apontar as propostas do poder público para a reabertura da Santa Casa de Manaus.

2.3 PROBLEMA DA PESQUISA

Se juntassem incentivos do poder publico mais um moderno sistema Administrativo, a Santa Casa poderá com voltar a exercer suas atividades?

2.4 HIPÓTESES

Assim como algumas empresas ou setor público do Brasil, as Santas Casas de todo país deveriam ser privatizadas a uma empresa competente para que possa administrar os recursos desses hospitais e para que não caiam em decadência.

A CASA QUE ESPERA POR MISERICÓRDIA

A Santa Casa de Misericórdia é uma irmandade que tem como missão o tratamento e sustento a enfermos e inválidos como todas as outras Santas Casas do Brasil, a de Manaus também surgiu como uma casa de caridade e com um estatuto semelhante ao das outras casas já existentes no Brasil e em Portugal. Vigorava o mesmo principio de anexação dos hospícios às Santas Casas. Era assim desde Portugal.

Ideada pelo frade trinitário Miguel Contreiras- hoje há, em Portugal, quem afirme que o papel deste frade foi apenas coadjuvante. Fundou-se em Lisboa, a 15 de agosto de 1498, a primeira irmandade de misericórdia lusa. Em 1502, instalou-se em Lisboa o Hospital Real de todos os Santos, cuja construção se iniciara no século XV, ornenada pelo D. João II, por alvará de 15 de maio de 1542, foi entregue a irmandade da misericórdia em 27 de junho de 1564, pelo catedral regente D. Henrique em formato de cruz, o edifício possuía quatro quartos para internados abandonados e enfermeiras para os pobres, mulheres e homens, além de acomodações para peregrinos, ou romeiros, e viajantes. (SANTOS,Lycurgo. História Geral da Medicina Brasileira. São Paulo: Hucitec/USP, 1977, p.236.)

Falta uma documentação mais expressiva para se pudesse construir uma história da Santa Casa de Misericórdia de Manaus. Porém, essa falta de documentação não diz só respeito à Santa da de Manaus, este é problema nacional como nos revela Lycurgo:

Como se disse graças à ausência de documentação probante permanece nebulosa e controversa a origem das velhas Santas Casas. Os pesquisadores regionais, confundindo muitas vezes a Confrataria com o hospital por ela mantido, timbram em querer demonstrar que a primazia no aparecimento cabe às localizadas em suas cidades. Todas elas, conforme se acentuou, sofreram as maiores privações, pela pobreza, pela falta de numerário. Algumas chegaram ao fechamento, em determinadas épocas, circunstância essa que levou historiadores menos avisados a concluírem pela não existência das mesmas em tempo anterior.

Apesar da pobreza documentária, conseguimos localizar no museu Amazônico, dois relatórios exmo Sr. Tenente Coronel José Clarindo de Queiroz, presidente da Província do Amazonas uma exposição do mesmo presidente e uma falta do exmo Sr. Dr. Satyro de Oliveira Dias, novos presidente da Província do Amazonas, ou melhor 2 presidente da Província.

Finalmente, em 16 de maio de 1880 é inaugurada a Santa Casa de Misericórdia. Na falta de um novo presidente da Província do Amazonas, fica bem evidente a dependência da instituição com relação às doações. Outro elemento importante a destacar é a importância concedida ao cozinheiro e nenhuma referência ao corpo médico de uma forma geral as referências ao médico, nos relatórios da Província, são muito breves e sucintas, dando a entender que a sua presença nos hospitais não tinha a mesma importância que uma irmandade e outros funcionários da referida instituição.

1853 – Herculano Ferreira Pena, governador do Amazonas decide criar um hospital de caridade em Manaus.

1870 – Lei N. 202 autoriza a construção do hospital de caridade três anos depois, as obras têm inicio.

1880 – Inaugura a Santa Casa de Misericórdia, com oito irmãs de caridade, cinco serventes, uma enfermeira, um farmacêutico e três médicos.

1870 – Atenderam 4.840 pessoas, das quais 526 faleceram.

1920 – Dr. Walferstan Thomas, um médico formado na universidade de Liverpool, Inglaterra, se instala em Manaus e cria na Santa Casa de Misericórdia um laboratório de patologia e bioquímica.

1930 – Agesilau Araujo, arquiteto, comanda a modernização da Santa Casa, a fachada atual é construída nessa época, em ganitina.

1940 – Modernização do centro cirúrgico, com a chegada de aparelhos novos.

1960 – Santa Casa é conhecida como filantrópica.

!969 – Após internação na Santa Casa, morre no dia 04 de maio o ex-governador e então senador pelo Amazonas, Álvaro Maia.

“Morreu Álvaro Maia à 01h15min da madrugada de 4 de maio de 1969, num apartamento do Pavilhão Santana, da Santa Casa de Misericórdia de Manaus, acometido de infarto do miocárdio na manhã da véspera. Assistiram ao desenlace o médico assistente, Dr. Osvaldo Said, acompanhado pela enfermeira Ruth Helena, pela Srtª. Maria Helena Paiva Monte (prima) e Dr. Erasmo Alfaia (amigo). Imediatamente a notícia se espalhou e começaram a chegar ao hospital os amigos do morto, que foi velado no hall do Palácio Rio Negros desde o alvorecer. O sepultamento de Álvaro Maia se deu ao fim da tarde de 5 de maio, no Cemitério São João Batista, acompanhado por grande massa humana, sentida e emocionada”. (Dados biográficos de Álvaro Maia, publicado no livro “Álvaro Maia – Poliantéia – 1984”).

1970 – Em 14 de janeiro daquele ano, explode uma caldeira nas proximidades da maternidade. O acidente afetou não só a Santa Casa, mas também o prédio onde fica o colégio militar de Manaus e outras casas da área.

2002 – Recebe prêmio de qualidade hospitalar.

2004 – Fechou suas portas.

Em Manaus, o prédio da Santa Casa assusta. Só tem movimento do lado de fora. A parte externa virou estacionamento. A equipe do Fantástico entrou no prédio, com os atuais responsáveis pela Santa

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