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Portifólio Santa Casa de Misericórdia

Por:   •  13/2/2018  •  1.494 Palavras (6 Páginas)  •  392 Visualizações

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Público do Trabalho de São Paulo, quando exigiu que nenhum trabalhador seria demitido sem o pagamento e garantia dos seus salários atrasados e outros direitos trabalhistas que encontravam-se em débito. Pelos cálculos da auditoria, só para demitir os 225 funcionários já aposentados e que continuam trabalhando na Santa Casa, seria preciso gastar R$ 23 milhões. A Santa Casa visava a possibilidade de recorrer a empréstimos bancários numa tentativa de quitar as dívidas com seus funcionários, o que claramente não resolve o problema do endividamento só o transfere para outro lugar, o banco.

A demissão em massa afetaria o atendimento da saúde à região, traria transtornos aos empregados demitidos e assim por diante. Toda essa crise atingiria grandemente o comportamento da microeconomia. Até porque, a maior parte dos hospitais filantrópicos estão em situação semelhante ao de São Paulo. A Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) estima que cerca de 1.700 dos 2.100 hospitais associados operam no vermelho. A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é referência nacional na área de saúde e o fato da organização encontrar-se em grande crise financeira, representa claramente um problema macroeconômico, já que a instituição é o maior centro de atendimento filantrópico não só do Brasil, mas da América Latina.

Os hospitais são organizações complexas e, em virtude de suas particularidades, são também intensamente afetados por transformações que sucedem no ambiente externo, como apertos de mercado, políticas governamentais, demandas sociais e, hoje, de modo muito claro, por mudanças tecnológicas, tanto na área-fim, quanto nas atividades administrativas. O impacto dos Sistemas de Informação, implantados de forma coerente com a cultura organizacional da empresa, pode ser identificado a partir dos benefícios alcançados por ele, que podem ser a dinamização do processo, tais como melhorias no fluxo de trabalho e no fluxo de material, a informação mais pontual e, consequentemente, a redução no tempo de execução de uma tarefa, a redução de procedimentos e a redução de papel. Se a Santa Casa utilizasse de modo eficiente a TI, muitos transtornos, gastos e desperdícios poderiam ser evitados. Um sistema para controle da quantidade e necessidade de profissionais em determinado setor poderia ser utilizado para evitar o grande problema que a empresa tem com a folha de pagamento dos funcionários, além da melhoria no processo de tomada de decisão, a redução de erros e consequentemente o aumento da precisão, a melhoria dos serviços aos clientes, a melhoria na imagem dos negócios etc.

Hoje, vivemos em uma sociedade que não é imutável e encontra-se em constante processo de transformação causado principalmente pelas novas tecnologias que são as grandes protagonistas da nova economia. E este novo paradigma de organização baseia-se num bem muito precioso, a informação. E, através da informação desenvolve-se o conhecimento que desempenha papel fundamental na redução dos problemas do mundo e melhoria na qualidade de vida. Essa é a chamada Sociedade da informação e do conhecimento, seus aspectos positivos são visíveis, tais como, a flexibilização, diminuição das barreiras do espaço e do tempo, o surgimento de um novo setor chamado quaternário, cujo o bem mais importante é a informação, facilidades na produção dos bens de consumo, melhoria na oferta de serviços, entre outros. Por outro lado, a introdução da máquina nas indústrias, tem aumentado a taxa de desemprego, desaparecimento de postos de trabalho e até a extinção de profissões. Também observa-se o crescimento do consumismo e da obsolescência dos produtos rapidamente substituíveis e descartáveis levando ao acumulo de lixo e elevação da poluição. Outro ponto negativo é a acomodação e dependência das pessoas em tecnologia, que pode ocasionar o isolamento social e o sedentarismo.

3 CONCLUSÃO

Como foi possível perceber, a estabilidade organizacional e econômica de uma organização é dependente de uma boa gestão administrativa. No caso da Santa Casa, questões que envolvem o reconhecimento do funcionário como membro importante e atuante foram postas de lado. A valorização da ética profissional é de extrema importância para a permanência de uma empresa num cenário de mercado tão instável, onde o diferencial competitivo não é somente o capital humano, mas adequada gestão do mesmo.

A crise da Santa Casa, como referência na área de saúde, impactou questões econômicas, com possíveis empréstimos que a mesma não poderia quitar. Tendo a possibilidade da venda de imóveis milionários para suprir as necessidades financeiras.

E por fim, mas não menos importante ficou nítido que a utilização da Tecnologia da Informação em organizações tão complexas como os hospitais, facilita de incontáveis formas os processos estratégicos, táticos e operacionais da instituição.

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