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Resenha critica do príncipe de maquiável

Por:   •  2/2/2018  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  481 Visualizações

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- A expansão dos serviços de utilidades públicas: é basicamente um problema de formação de capital fixo, em forma continua e crescente, para acompanhar o processo de industrialização e urbanização.

Os problemas de financiamento, deste setor, complicam-se ainda mais em situações de não concorrência de mercado, pela tradicional rigidez (tabelamento) dos preços dos serviços de utilidades públicas. Em clima de estabilidade, a operação exige uma demanda continua e vultosa de recursos financeiros de longo prazo. Permitem realizar amortização do capital correspondente às instalações existentes, e manter acumulação do capital para programas de ampliação.

Em situação de inflação aberta, a impossibilidade de transferir, automaticamente, as elevações de custo operacionais tem agravado, dramaticamente, os problemas de financiamento das empresas, tanto em déficits de operação, quanto em formação de capital. A impossibilidade de levar a cabo provisões para depreciações correta em termos leais tem levado, sistematicamente, todas as empresas de utilidades públicas a um processo de descapitalização e de obsolencia. Essa é uma das regras responsáveis pela ineficiência, que realimenta o déficit num verdadeiro círculo vicioso. Isso tem levado, ao longo dos anos, a uma progressiva transferência ao setor público, do ônus financeiro da manutenção e ampliação da qualidade produtiva, da maioria das empresas. Essa transferência tem sido acompanhada de uma mudança de propriedade, ou de controle do setor privado para o público, que apenas representa uma sobrecarga para o orçamento do governo.

Deste modo, o setor público responsável pela expansão do capital social básico, que serve de suporte a todas as empresas, quer seja privadas ou públicas, vem sendo obrigados a encampar os déficits correntes de, quase, todas as grandes unidades, que operam o setor.

Assim, vários avanços do estado foram justificados pela necessidade de reagir às crises internacionais, de controlar as deficiências de escassez de capital, ou pelo desejo de industrializar rapidamente o país.

Outras, baseadas em razão de segurança nacional, que levam ao desejo de manter sobre controle interno, certo setores de atividades, não raro mesclados como fatores políticos como campanhas nacionalistas ou psicológicas como a desconfiança quanto ao lucro, ao capital estrangeiro, á multinacionais e, até, a iniciativa privada nacional. As empresas brasileiras privadas têm sido subutilizadas ou, simplesmente, impedidas de crescer, de se aprimorar tecnologicamente. A razão para isso é que, inúmeras vezes, os responsáveis pela administração pública preferem importar os bens de serviço, que perfeitamente podem ser produzidos aqui. Homens inovadores têm sido desestimulados e contidos por processos burocráticos estatizantes. A grande função do setor público, na economia capitalista, não é executar. É decidir e promover a realização do que pretende, contratando, fiscalizando e financiando.

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