Resenha As beses históricas da gestão da qualidade
Por: eduardamaia17 • 21/3/2018 • 1.642 Palavras (7 Páginas) • 334 Visualizações
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O autor traz em seu artigo os princípios de Henry Ford, conhecidos como um dos maiores fabricantes de carros do mundo, Ford é considerado um dos fundadores da administração clássica. Ford forma uma estrutura bem definidas, o chamado “projetos administrativo de Ford”, a base dessa estrutura é a “produção em massa”, baseando ne simplicidade da produção, baseados em alguns elementos básicos: planejamento, ordenamento e continuação das operações, definições claras de tarefas, redução de custo. Como essa estrutura, Ford consegui vários feitos produtivos nas suas fábricas, alguns desses efeitos são prioritários: controle de operações, operação racional do homem, produto acabado, procedimentos científicos do trabalho.
Na gestão da qualidade as ideias de Ford não é bem aceita, Ford ao contrários dos Japoneses não permitia que seus funcionário pensasse, seus funcionários não tinha liberdade de criação, como isso ele não aceitava a participação, partindo do pressuposto que nenhum funcionário é competente o suficiente para definir algo. A gestão da qualidade rejeita essa posição. A gestão da qualidade não aceita o componente economicista na produção de Ford, nem sempre reduzir custos vai agregar valor à processo, produtos e serviços.
Harrigton Emerson foi um colaborador diretor de Taylor, ficou responsável por fazer conhecida a administração científica. Ele desenvolveu princípios voltados para a eficiência dos serviços, vários desses princípios é rejeitados pela gestão da qualidade, como por exemplo, tomar decisões pelo bom senso, quando a organização utiliza esse método, mostra que falta políticas claras para a qualidade dos processos, o bom senso é subjetivo e varia de pessoa pra pessoa. Para evitar que que o bom senso seja levantado, a gestão da qualidade enfatiza que as políticas de qualidade de uma organização sejam, objetivas, claras, uniformes e coerentes.
Henry Fayol um dos autores da administração clássica fixou alguns princípios para os seus estudos e desenvolvimento do trabalho, os que influenciaram a gestão da qualidade são: especialização do trabalho, fluxo único de autoridade sendo que essas autoridades devem ser estruturadas de forma linear e os interesses da organização deve estar acima dos interesses individual. O comando dessa autoridade deve ser forte e, centralizador e autoritário, a autoritarismo deve ser exercida somente quando fosse necessária, e para Fayol era quase sempre.
Para a gestão da qualidade a disciplina proposta por Fayol é totalmente exagerada, a gestão participativa envolver menos rigidez e maior confiança. Com relação a fluxo de autoridade a gestão da qualidade é essencialmente horizontal enquanto Fayol cria uma cadeia de superiores, seria inadequado aos subordinados desviar do fluxo linear da cadeia. Fayol não especificou se havendo prejuízo a organização essa cadeia poderia ser quebrada ou não, se se fosse quebrada, como ficaria e em quais situações poderia ser quebradas.
A gestão da qualidade envolve todos os recursos da empresa num esforço único, para isso os interesses da organização deve estar acima dos interesses individual, nesse ponto a gestão da qualidade e Fayol se alinham.
Lyndall Urmick uns do percussores da estrutura informal das organizações, formulou quatro princípios básicos: Cada atividade deve ser desempenhada por quem melhor conhece, fluxo de autoridade muito bem definidas, limitação dos números de subordinados para cada gerente e funções, e as responsabilidades deve ser claramente definidas. Urmick se aprofundou no modelo de liderança que jugava ser a ideal, sendo um dos primeiros estudiosos a criar um modelo de liderança, para Urmick o líder deve ser alguém que tenha a cara da empresa, alguém que realmente personificasse e representasse a organização. Se o líder conhece bem a empresa, poderá explicar de forma clara e objetiva as diretrizes, visão e missão da organização.
Na gestão da qualidade parte do princípio que deve ter uma integração de todos no processo produtivo com suas devidas responsabilidades, diferentemente de Urmick, que afirma “quem exerce determinada função deve ser especialista nela” por via de regra, mostra que cada função deve ser feita por uma única pessoa, ou seja uma divisão do trabalho proposta pela administração clássica.
Reflexão crítica
O artigo traz uma análise muito profunda da escola clássica da administração, mostrando que as raízes da gestão da qualidade estão nessas teorias clássicas. A utilização desses estudos é necessário para que o gestor compreenda que aplicando essa teorias de maneira como elas são, acaba sendo nocivos a organização e o autor consegue trazer isso no seu artigo.
Deve haver um esforço para corrigir conceitos incorretos de qualidade, nas suas aplicações, pois a pratica é muito diferente da teoria, e o uso incorreto da gestão da qualidade traz desmotivação aos envolvidos no processo.
O autor do artigo consegui mostra muito bem que a aplicabilidade das teorias não seria eficiente, principalmente ao tratamento que os autores clássicos davam os colaboradores da época, muito eram tratados como maquinas, ou limitando a capacidade intelectual das pessoas, a administração contemporânea rejeita essa tese, os vários estudos feitos demostram que o ser humano é um ser que tem necessidades, não só econômicas como os autores clássicos acreditavam mas sim várias necessidades e as organizações contribuem para que essas necessidades sejam atingidas, deixando os profissionais mais tranquilos em suas atividades dentro da organização.
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