Parte de Resenha Descritiva, Estado, Governo e Mercado

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substituído pelo Estado mínimo, e tem como atribuição as funções da lei e da ordem social ao poder público.

O Estado liberal não se envolvia nas ações do mercado, e pregava a ideia de autonomia econômica. As relações sociais passam a ser definidas através de relações econômicas após a emancipação do mercado que fomentou a mercantilização das relações sociais.

Na sociedade pré-capitalista do século XX, os direitos trabalhistas não são prioridade, nesse momento, trabalho, dinheiro e terra são considerados como mercadorias fictícias e eram aceitas situações extremas de trabalhos por falta de assistência do Estado que ia de acordo com os princípios liberais que não tinham responsabilidade sobre a população.

Através desta visão do Estado, os cidadãos passam aos poucos a ter participação na política através de uma democracia representativa, primeiro essa participação é efetivada no processo eleitoral através do voto censitário e do voto plural, mais adiante, é estendida a todo cidadão do sexo masculino.

Em 1929 acontece o declínio do Estado liberal com a quebra da Bolsa de Nova Iorque. A intervenção do Estado passa a ser questionada, surge a ideia antiliberal mais acentuadas em algumas regiões do que em outras.

O Brasil era caracterizado superficialmente como um país democrata e liberal. Mas, teve algumas contradições em alguns princípios liberais, como a privação à liberdade e igualdade civil que aconteceu no período da escravidão. Porém, o Brasil adotou a autonomia que era defendida pelos liberais.