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PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO: ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DOMISSANITÁRIOS.

Por:   •  2/11/2017  •  6.013 Palavras (25 Páginas)  •  624 Visualizações

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tem dado maior vazão e importância quanto ao traçar e definir o perfil do nivelamento de capacidade, pois em um cenário com a falta de capacidade, a empresa não atendendo por completo sua demanda, podendo acarretar a perda de clientes pelo nível de serviço deficiente, abrindo espaço para o avanço dos concorrentes. Por outro lado, o excesso de capacidade leva à ociosidade dos recursos, incorrendo em custo de oportunidade, ou a estratégias forçadas para o aumento da demanda, como, por exemplo, a redução de preços.

Diante deste cenário, e segundo as premissas anteriores apresentadas, este estudo teve como questionamentos quanto aos cortes de produtos realizados nos pedidos dos clientes devido à falta de um bom diretório para tomadas de decisões com relação à programação de produção, o que foi realizado com o método de simulação para beneficio do processo, quais os ganhos decorrentes dos ajustes no processo, principalmente, relacionado a gestão de produção.

Assim, o objetivo deste estudo foi analisar, através de dados coletados durante o ano de 2015 , como era processado o alinhamento para tomadas de decisões sobre a linguagem de produção, identificando os principais motivos de sobra e falta de produto e quais os impactos causavam em relação aos clientes e custos de fabricação. Além disso, aplicando os conceitos por meio do plano mestre como ferramenta de produção, abordar quais ações foram adotadas pela empresa para auxiliar na implantação e acompanhamento das reduções de cortes e ou sobras de modo a oferecer uma melhor compreensão do seu cenário produtivo, bem como reduções de índices de corte de produto por falta de programação e ou sobras.

Este estudo foi estruturado em cinco seções, incluindo esta introdução. Na segunda seção está apresentada a questão do referencial teórico sobre Plano Mestre de Produção, demanda de vendas, cadeia de suprimentos e gestão com o uso da ferramenta de simulação. A seguir, está detalhada a metodologia utilizada e o estudo de caso. Na quarta seção são apresentados os resultados e discussão. E por fim, são apresentadas as conclusões deste estudo e algumas sugestões para futuras pesquisas na área.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Gestão da cadeia de suprimentos

A gestão da cadeia de suprimentos (GCS) é um conjunto de abordagens que integra, com eficiência, fornecedores, fabricantes, depósitos e pontos comerciais, de forma que a mercadoria é produzida e distribuída nas quantidades corretas, aos pontos de entrega e nos prazos corretos, com o objetivo de minimizar os custos totais do sistema sem deixar de atender às exigências em termos de nível de serviço. (Simchi-Levi et al, 2008). A gestão adequada da cadeia permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. O objetivo é, obviamente, reduzir os custos ao longo da cadeia, tendo em conta as exigências do cliente - afinal, isso é qualidade: entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.

A estrutura da gestão da cadeia de suprimentos esta relacionada às premissas que compreende o planejamento e o controle da todas as estapas correlacionadas ao departamento de suprimentos e compras, e também de todas as atividades logísticas de distribuição de produtos acabados. Esta mesma gestão tem como principal objetivo lincar as áreas e processos comerciais de empresas da cadeia, com intuito de obter um modelo de negócios coeso e eficiente (CSCMP, 2006).

Chopra e Meindl (2001) observaram que a tendência de competitividade deixará de ocorrer entre empresas por empresas e sim passará sendo as próprias cadeias produtivas. Entretanto é observado que as oportunidade de parcerias entre clientes e fornecedores deve ser adotadas novas estratégias e pulverizar as trocas de informações, fazendo com que ambos possam se beneficiar mutualmente em seu processo de crescimento. Em outros entendimentos digamos que se o líder subir um degrau, consequentemente o que estiver atrás também irá subir um degrau, ou seja; todos os elos se beneficiam e crescem desde que estejam bem alinhados e tenham politicas e estratégias definidas de parceria e colaboração.

A cadeia de suprimentos gira em torno da integração eficiente entre fornecedores, fabricantes, depósitos e lojistas, ela engloba as atividades de uma empresa em diversos níveis, desde o estratégico até o tático e operacional. Assim, a tendência atual do aumento da globalização, livre comércio e terceirização contribuem para uma contínua e crescente interesse na área de logística e da GCS, pois está havendo uma grande mudança no movimento econsumo de bens, os quais exigirão cada vez melhor gestão dos processos da cadeia de abastecimento associados. (Ballou, 2006b)

Embora a GCS promova coordenação, integração, construção de relacionamento e colaboração em todo o canal de fornecimento, essa gestão é praticada num grau muito limitado. Futuramente, o mais provável que a GCS ocorra entre a empresa e seus fornecedores. Atualmente, a GCS tem sido praticada como uma simples logística e não no seu âmbito mais expandido previsto nas teorias. Talvez os gestores só irão começar a praticar GCS quando seus benefícios forem melhor documentado e mensurados, com o refinamento de técnicas e ferramentas necessárias para atingir esses benefícios. (Ballou, 2006b)

Lambert e Cooper (2000) relatam o grau de importancia da melhoria continua dentro dos processos da cadeia e frizam a integração destes processos internos para a efetiva integração à cadeia de suprimentos. Dentro desta etapa incluem a gestão de relacionamentos e suporte ao cliente, gestão de pedidos, gestão da demanda, desenvolvimento do produto gerencia de produção e suprimentos e logística reversa. Assim subsequentemente destacando a importancia da adequação organizacional dentro do sistema de planejamento e controle de produção e manufatura. A seção 2.2, a seguir, aborda os modelos de planejamento e controle da produção, que são o foco desta pesquisa.

2.2 Planejamento e Controle da Produção

As atividades de Planejamento e Controle da Produção (PCP) são exercidas em três níveis hierárquicos (estratégico, tático e operacional) nas atividades de um sistema de produção. No nível estratégico são definidas políticas que compõem o planejamento estratégico da produção, o qual estabelece um plano de produção de longo prazo, segundo as estimativas de vendas e a disponibilidade de recursos. Já, no nível tático são desenvolvidos planos de médio prazo, definidos

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