O PROBLEMA DA ESCASSEZ E O SISTEMA ECONÔNICO
Por: Jose.Nascimento • 6/4/2018 • 3.854 Palavras (16 Páginas) • 351 Visualizações
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Em contrapartida, na oferta, notamos que, quanto maior o preço do bem, maior será a quantidade ofertada, e vice-versa. Portanto, isoladamente, nem demanda e nem oferta pode nos dizer qual é o melhor preço para o mercado.
DESLOCAMENTO DA CURVA DA DEMANDA
Quando há aumento da renda do consumidor, este, por sua vez, desejará consumir mais e em maior quantidade. O consumidor passa a demandar produtos e serviços que lhe dê mais qualidade de vida ou até mais "status". Diante disso, podemos fazer uma classificação de bens em função do aumento da renda: bens inferiores e bens normais. Quando a curva da demanda de um bem se desloca para a esquerda o consumo diminui; quando se desloca para a direita o consumo aumenta.
Preços dos Bens Relacionados: Os bens relacionados podem ser de dois tipos, substitutos ou complementares. Os bens substitutos são aqueles que podem satisfazer a mesma necessidade, tais como: margarina e manteiga, carne vermelha (bovina) e carne branca (frango), etc.
Bens complementares são aqueles cujo aumento de preço (de um deles) provoca queda no consumo do outro.
DESLOCAMENTO DA CURVA DA OFERTA E DO EQUILÍBRIO DE MERCADO
No deslocamento da curva de oferta, o fator que permanece constante é o preço do bem ou serviço, e o que sofre alterações são os outros fatores.
Sabemos que os custos do bem ou serviço dependem dos preços dos insumos. Assim, a queda nos preços dos insumos utilizados provocará diminuição nos custos, fazendo com que o produtor ofereça uma quantidade maior do bem ou serviço. Analogamente irá acontecer com o fator tecnologia, pois qualquer melhora da tecnologia gera menos custos e produção mais lucrativa, induzindo o produtor a aumentar a quantidade ofertada. Portanto, quando se reduzem os preços dos fatores de produção (insumos), ou, ainda, quando acontece uma melhora na tecnologia, a curva de oferta se
deslocará para a direita.
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA E DA OFERTA
uma variação no preço de um bem ou serviço será acompanhada de uma variação na quantidade demandada desse bem ou serviço. Ou seja, a demanda é sensível a alterações no preço. Existem bens ou serviços cuja variação da quantidade demandada é alta, para alguns é baixa ou até mesmo não varia. Vejamos, por exemplo, um medicamento. Uma pessoa é obrigada a tomar um comprimido por dia de um determinado medicamento cujo preço é de R$ 5,00/unidade. Imaginemos que o preço tenha uma queda de 50%. Pergunta-se: será que em função da redução do preço a pessoa passará a tomar duas unidades por dia? Certamente que não. Dizemos então que esse produto é insensível a variações de preço. Consideremos outro tipo de bem, por exemplo, aparelho de som. Uma queda no preço induzirá mais pessoas a consumirem aparelhos de som, portanto, estaremos diante um produto que responde rapidamente a variações de preços. O estudo desse comportamento, ou seja, variações de quantidades em função do preço denomina-se estudo da elasticidade-preço da demanda.
ABORDAGEM SOBRE PRODUTO TOTAL E PRODUTIVIDADE
Toda empresa tem como finalidade transformar, através de processos, os fatores de produção (insumos) em bens e serviços, que serão colocados à disposição dos consumidores, quando se tratar de bens finais, ou à disposição de outras empresas, no caso de bens intermediários. O objetivo principal de uma empresa é a maximização dos seus resultados ou lucros.
A maximização dos resultados ou lucros advém da combinação de produzir o máximo com o mínimo de custos, que é a função de produção. A função de produção pode ser conceituada como sendo a relação entre a quantidade máxima de um produto ou serviço, que se pode obter a partir de uma determinada quantidade de fatores de produção (insumos) pelo processo produtivo mais adequado.
A Lei dos rendimentos decrescentes pode ser assim conceituada: ampliando-se a quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção, de início, aumentará a taxas crescentes; a seguir, após certa quantidade utilizada do fator variável, passará a aumentar a taxas decrescentes; continuando o aumento da utilização do fator variável, a produtividade decrescerá.
CORRELAÇÃO ENTRE PRODUTIVIDADE MÉDIA, CUSTO MÉDIO E LUCRO NO CURTO PRAZO
Custos são todos os desembolsos que a empresa faz para produzir bens ou serviços. Entretanto, esses custos podem ser divididos em dois tipos: fixos e variáveis. Custos fixos (CF): são todos os custos que a empresa tem, independente do nível de produção. Exemplo: aluguel da fábrica. Custos variáveis (CV): são todos os custos dos fatores de produção variáveis da empresa, isto é, fatores que dependem do nível total da produção. Exemplo: matéria-prima; energia elétrica.
BREAK-EVEN POINT E MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO O CURTO PRAZO
A teoria econômica neoclássica (ou marginalista) pressupõe que as empresas buscam maximizar seu lucro no mercado. Pela ótica da receita total e custo total, essa maximização se dará no ponto em que uma produção cuja diferença entre a receita total e o custo total seja o maior possível. A receita total é dada pelo resultado das vendas, ou seja, multiplicando o preço de venda pela quantidade vendida. Já o custo total como visto no tópico anterior, é dado pela soma de todos os custos necessários para se elaborar o produto, ou seja, pela soma dos custos fixos e custos variáveis.
CONCORRÊNCIA PERFEITA, MONOPÓLIO, OLIGOPÓLIO E CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA
Na estrutura de mercado de bens e serviços também conhecida como estrutura de demanda veremos os seguintes mercados: concorrência perfeita; monopólio; oligopólio e concorrência monopolística.
Existência de elevado número de demandantes e ofertantes, de tal forma que nenhum deles, individualmente, pode influenciar no preço ao decidir vender ou comprar um bem ou serviço.
Produtos homogêneos (semelhantes): não existe diferença entre os produtos ofertados pelas empresas concorrentes, isto é, são perfeitos substitutos entre si. Os compradores
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