O Marketing Social e Câncer de Próstata

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e a condução posterior de veículos, de combate à dengue, de combate ao uso de drogas ílicitas, campanhas de vacinação infantil e relacionadas ao comportamento ecologicamente correto, sendo como ponto comum em todas, a intenção de reduzir, evitar ou acabar com os problemas socias identificados. (DUAILIBI, PINSKY E LARANJEIRA, 2007)

São destaques nas campanhas de Marketing Social a presença de apelos cujo enfoque é positivo, exemplo uma transfuçao de orgãos bem sucedida, ou negativo, exemplo cenas de um acidente fatal de transito após ingeção de álcool pelo motorista. No enfoque positivo, as campanhas buscam atigir o objetivo através da conscientização emocinal, utilizando sentimento como solidariedade e amor como base no sucesso da campanha. No enfoque negativo, caracteriza-se enfoque em ações que podem gerar desequilíbrio afetivo ou cognitivo do indivíduo, a fim de que se cause um impacto na sociedade e modifique o comportamento dela, atingindo assim, o objetivo previamente estabelecido. (CASTRO e SANTOS, 2014)

Segundo Silva e Mazzon (2015), o marketing social aplicado na área da saúde, faz evidenciar a responsabilidade mutua do cidadão para que a operação da campanha seja bem sucedida, ou seja, sem a participação efetiva do cidadão, não existe campanha. Isso ocorre devido o principal objetivo das campanhas de marketing social elaboradas pelo Estado no setor da saúde pública procuram ajudar a população a mudar o seu comportamento e que essa mudança tenha como desdobramento, a melhoria das suas condições de saúde.

Para o autor, o conceito de troca do Marketing Social quando relacionado a saúde pública, é complexo devido o produto a ser consumido pelo cidadão, ser intángivel e seus benefícios não serem percebidos de imediato. (SILVA e MAZZON, 2015)

2.3 Câncer de Próstata: Cenário atual

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (2015), um a cada seis homens com idade media de 45 anos, pode ter a doença sem que tenha conhecimento da mesma. Ela também afirma que, com a alta frequência de pessoas diagnosticadas com cancêr de próstata juntamente com a possibilidade de detecção da doença de maneira simples, deveria fazer esta doença ser um problema de sáude pública e de estrema prioridade a saúde masculina.

Segundo Pinto e.tal (2014), o cancêr de próstata é o segundo tipo de cancêr mais comum na população masculina, porém, devido ao seu bom prognóstico, a taxa de mortalidade é relativamente baixa.

Segundo Lima (2014), alguns fatores dificultam a conscientização por parte do homem em relação ao câncer de próstata, visto que, para maior adesão do público masculino aos serviços de saúde, será necessário maior oferta na mídia com essa finalidade. Ele também afirma que, esses meios de comunicação deveriam despertar o interesse e a atenção do homem para a promoção de sua saúde e prevenção desta e de outras doenças, assegurando seus espaço e as condições especificas para o gênero masculino.

A prevenção e detecção precoce do cancêr juntamente com estratégias básicas governamentais, ajudaram no controle da doença. Isso é o que afima Paiva e.tal (2010). Ele completa que as ações educativas elaboradas, devem priorizar a necessadade de mudança de comportamento, por parte do homem e por parte do próprio serviço, priorizando os exames de rastreamento.

No que se refere a campanhas de prevenção ao câncer de próstata, destaca-se a campanha Novembro Azul, campanha que destina o mês de novembro como sendo o de conscientização do homem acerca de práticas de prevenção e tratamento da doença. (INCA, 2015).

O Instituto Nacional do Câncer (2015), realiza apoio as instituições públicas e privadas que aderem a campanha, na distribuição de material gráfico e eletrônico, com o intuito de alcançar de forma mais ampla, grande parte do gênero masculino, modificando desta forma, como é tratado e visto o câncer de próstata no país.