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JOGOS DE EMPRESA

Por:   •  20/2/2018  •  4.600 Palavras (19 Páginas)  •  410 Visualizações

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2. Histórico do PIB

O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia e tem como principal objetivo mensurar a atividade econômica de uma determinada região.

Quando uma determinada região apresenta declínio de dois trimestres consecutivos no valor do PIB, significa que sua economia encontra-se em recessão técnica. Apesar do Produto Interno Bruto ser considerado um bom indicador de crescimento, não pode ser considerado um índice de desenvolvimento, uma vez que seu cálculo não inclui dados como distribuição de renda, expectativa de vida e nível educacional da população, entre outros aspectos.

O Brasil perdeu em diversos momentos a oportunidade de crescer por mau planejamento e desenvolvimento do crédito externo e expansão do crédito interno, exemplificando o alto planejamento estratégico das organizações a fim de atrair o consumo fez com que se criasse a cultura de do baixo estimulo pelo governo a população em poupar dinheiro.

Os economistas apontam que para o país voltar a crescer deve ser introduzida uma política de cultura a poupança, como ocorreu na expansão de crédito e aquisição de bens e serviços. Esse diagnóstico dos economistas origina-se da ideia que estimulando a caderneta de poupança, minimizara o consumo ocasionando um impacto direto no país disponibilizando essa receita ao governo como fontes de investimentos no Brasil em criações de portos, estradas, fábricas e consequentemente a baixa inflação.

A resposta para o não crescimento do país é a alta inflação, resultado de uma sociedade louca pelo consumismo sem planejamento e orientação. Como foi citado acima o menor consumo proporciona controle do aumento de preços no país e o crescimento se da com domínio, o que ocorre com frequência nos países asiáticos esse tipo de gestão pública. Reforma previdenciária se torna uma importante ferramenta e ação corretiva no nesse contexto. O Brasil esteve em grandes momentos de oportunidade de crescimento e rumo ao desenvolvimento, mas não soube aproveitar esses períodos. Tempos que teria a possibilidade de crescer com liquidez e de forma sustentável. A análise do gráfico proporcionou a oportunidade de verificar que o crescimento do PIB depende diretamente da previdência privada no período compreendido de 1960 a 2010, proeminente o período de 1986 a 1992. Para o presidente executivo do ETCO, Roberto Abdenur, “os atuais resultados refletem as desejadas mudanças estruturais da sociedade, como, por exemplo, o aumento do nível educacional e o baixo índice de desemprego, o que é extremamente positivo para o País”.

Conceitos de Franklin são citados como exemplos a ser seguidos e aplicados em nosso país como forma de se poupar mais. Por uma breve análise o artigo relata o baixo crescimento em investimentos previdenciários em relação a outros países latinos americanos, possibilitado enxergar que há um baixíssimo interesse da sociedade em poupar dinheiro. Em uma análise global ocupamos uma posição bem distante em relação a outros países como os asiáticos e europeus, resultando em um péssimo desempenho e colocação em termos de poupança. Esse cenário que enxergamos hoje provem da política de redução de impostos na aquisição de produtos e serviços ofertados pelo privado na aquisição de bens e materiais, estimulando o consumo desenfreado.

2.1 PIB 1996 a 2010

Em 1996, o Brasil termina com a taxa de crescimento do PIB negativa em relação a 1995.

O período de 1997foi bastante marcante no governo de Fernando Henrique Cardoso, pois neste período o país passou pela crise Asiática, ocorrida em 1997, apesar da instabilidade econômica mundial vivida, o Brasil apresentou um aumento de 3,4% no seu PIB.

O PIB de 1998 mostrou que o país não cresceu e ficou estagnado, fato justificado pela crise que ocorrera na Rússia. O PIB Brasileiro, em 1998, fechou em 0,00% e a crise que atingiu os países asiáticos em 1997 foi um dos fatores que contribuiu para a eclosão da crise russa. Já pensando no próximo mandato, no final de 1998, o governo FHC buscou realizar um acordo com o FMI para que o ano seguinte não fosse comprometido.

Em 1999, o PIB nacional não teve um bom desempenho, a taxa de crescimento foi de apenas 0,3%, resultado de uma nova crise que ocorreu agora no próprio país, a Crise Brasileira, que ocorreu através de uma política de desvalorização do Real. No ano 2000, o Brasil voltou a apresentar uma aceleração do crescimento, o PIB cresceu 4,3%.

O ano de 2001 foi marcado por uma desaceleração econômica, a taxa de crescimento do PIB foi de apenas 1,3%.

Em 2002 a taxa de crescimento foi de 2,7%, ocasionada pela vitória nas eleições presidenciais do país do candidato de oposição, Luiz Inácio Lula da Silva, que trouxe incerteza quanto à sustentação da política econômica, o chamado Risco-Lula, nome que faz alusão ao risco-país.

Em 2003 o governo adotou uma política fiscal monetária contracionista, fazendo com que a taxa de crescimento do PIB voltasse a cair e alcançasse a marca de 1,1%.

No ano de 2004 houve a retomada do crescimento do PIB brasileiro, alcançando a taxa de 5,7%, graças à queda da inflação, a partir da metade do ano de 2003, que fez com que o Banco Central reduzisse a meta da taxa Selic em 10 pontos percentuais, atingindo, em janeiro de 2004, 16,5% a.a.

No ano de 2005 o país apresentou crescimento de apenas 3,2%, desempenho menor que o verificado no ano anterior, motivado pela desaceleração dos investimentos, da indústria de transformação e da agropecuária.

Em 2006, o crescimento registrado foi de 4,0%, uma recuperação pequena em relação ao ano anterior devido a problemas ocorridos com o agronegócio.

A economia brasileira, em 2007, apresentou expansão em volume do Produto Interno Bruto (PIB) de 6,1% em relação ao ano anterior. Em valores correntes, o resultado alcançado foi de R$ 2,661 trilhões.

A economia brasileira, em 2008, apresentou crescimento do PIB de 5,2% em relação ao ano anterior. Em valores correntes, o resultado alcançado foi de R$ 3.032 bilhões.

O Produto Interno Bruto brasileiro, em 2009, diferente do que mostra o gráfico acima caiu 0,2% em relação ao ano anterior. Em valores correntes, o resultado alcançado foi de R$ 3,239 bilhões. Enquanto o PIB per capita atingiu R$ 16.917,66, o que representa uma queda em volume de 1,3% em relação ao observado em 2008. De acordo com os dados divulgados no gráfico pelo IBGE, o PIB brasileiro de 2010 cresceu 7,5% em relação

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