GRAU DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES

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Para Pasetto e Mesadri (2012, p. 111) insatisfação é quando o indivíduo não encontra no seu ambiente algo que atenda às suas necessidades, levando-o a uma frustração.

O quadro 1 mostra algumas atitudes dos colaboradores associadas à satisfação:

Quadro 1 – Satisfação no trabalho

Fatores que determinam a satisfação no trabalho

É necessário oferecer um trabalho desafiador, recompensas justas e condições estimulantes de trabalho.

Satisfação e produtividade

A produção é bem maior quando os colaboradores estão satisfeitos com o trabalho.

Satisfação e cidadania organizacional

Colaboradores satisfeitos tendem a falar bem da empresa e colaborar com os colegas.

Satisfação e rotatividade

Colaboradores que apresentam melhor desempenho tendem a permanecer na empresa por maior tempo.

Fonte: Elaborado pelo autor.

3.2 MOTIVAÇÃO

Para Robbins (2005, p.132) “motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta.”

De acordo com Maximiano (2000, p.227), “motivação não significa entusiasmo ou disposição elevada; significa apenas que todo comportamento sempre tem uma causa”.

Conforme Chiavenato (2009, p.95) motivação significa incentivar um indivíduo a proceder de determinada forma, estimulando o entusiasmo e interesse por alguma coisa.

Segundo Tamayo (2003, p.35) a motivação no trabalho é manifestada pela orientação do colaborador para realizar com agilidade e prontidão as suas tarefas e perseverar na sua execução até conseguir o resultado esperado.

Apresentaremos algumas teorias da motivação, onde cada uma mostrará como a motivação influencia no desenvolvimento do trabalho.

3.2.1 Teoria de Maslow

De acordo com Robbins (2000, p.343) para a criação de um conjunto de motivação os gerentes devem atender as necessidades básicas que os indivíduos tentam satisfazer. Conforme a teoria de Maslow, dentro de cada ser humano existe uma hierarquia de necessidades.

Segundo Chiavenato (1983, 366) “para Maslow, essa hierarquia de necessidades pode ser vista como uma pirâmide; onde na base estão as necessidades mais baixas (fisiológicas), e no topo as necessidades mais elevadas (auto-realização), como podem observar na figura 1.

[pic 1]

Figura 1: Pirâmide da hierarquia das necessidades

Fonte: Robbins (2000, p.343)

Para Maslow satisfazer estas necessidades motivaria o indivíduo, sendo que estão divididas em duas etapas: as necessidades primárias e as necessidades secundárias (VERGARA, 2000, p.44), o quadro 2 mostra a descrição dessas duas necessidades:

Quadro 2 – Necessidades primárias e secundárias

Necessidades

Descrição

Primárias

São as necessidades fisiológicas ou de segurança. As fisiológicas são essenciais para a sobrevivência, como: dormir, comer, beber, respirar, descansar. As de segurança estão vinculadas à proteção, como: sentir-se seguro, não correr perigo, ter um emprego estável, etc.

Secundárias

São as sociais, a estima e auto-realização. A necessidade de permanecer em um grupo, ser reconhecido por algo, ter promoções na carreira, ter prestígio, ter autonomia, ser respeitado pelos outros, etc.

Fonte: Elaborado pelo autor.

3.2.2 Teoria dos Dois Fatores, de Herzberg

Para Robbins (2002, p.154) acredita-se que a ligação de um indivíduo com seu trabalho são indispensáveis, e que pode definir o seu sucesso ou fracasso.

De acordo com Walger, Viapiana e Barboza (2004, p.64) para Herzberg, os fatores que motivavam as pessoas e as levava à satisfação estavam associados ao próprio indivíduo e ao tipo de trabalho executado, ou seja, realização pessoal, responsabilidade, o trabalho em si e o reconhecimento.

O quadro 3 mostra como a teoria dos dois fatores foi dividida em duas partes:

Quadro 3 – Fatores de higiênicos e motivacionais

Fatores

Descrição

Fatores higiênicos

São os fatores que fogem ao controle dos indivíduos – estão sob o controle da empresa. Como: salários, benefícios sociais, condições de trabalho.

Fatores motivacionais

São os fatores que estão sob o controle do indivíduo, envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Segundo Walger, Viapiana e Barboza (2004, p.67) “os fatores higiênicos relacionam-se com as necessidades primárias, enquanto os fatores motivacionais relacionam-se com as necessidades secundárias.” A figura 2 mostra um pouco sobre esses fatores.

[pic 2]

Figura 2: Fatores motivacionais e higiênicos

Fonte: Robbins (2002, p.154)

3.2.3 Teoria da Motivação de David McClelland

Segundo Robbins (2002, p.158) “a teoria enfoca três necessidades: realização, poder e associação.” O quadro 4 mostra como elas são definidas:

Quadro 4 – Necessidades segundo McClelland

Necessidades

Descrição

Necessidade de realização

Desejo de atingir objetivos que representem desafios