FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA: UM ESTUDO DE CASO NO SUPERMERCADO COMPRE SEMPRE
Por: YdecRupolo • 4/5/2018 • 3.696 Palavras (15 Páginas) • 368 Visualizações
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O estudo tem justificava amparada na constatação de que, a realidade atual é de uma era de transformações rápidas, com reflexos em todas as dimensões da vida, sendo que: A globalização da economia, a crescente concorrência, as rápidas mudanças tecnológicas, políticas e econômicas geram uma gama de oportunidades e desafios para as organizações empresariais.
Na busca de responder ao problema apontado, é que o estudo procura atingir aos seguintes objetivos identificados de forma geral e específica.
Para atingir os objetivos do presente trabalho, elaborou-se um método que cumpriu duas etapas: uma pesquisa exploratória e outra pesquisa conclusiva. A etapa exploratória contemplou a existência de um modelo conceitual teórico, a partir de revisão bibliográfica. A etapa conclusiva, por sua vez, constituiu-se do estudo de caso, através da aplicação do questionário no Supermercado Compre Sempre.
O trabalho está dividido em cinco capítulos, como caracterizamos a seguir:
A seção I trata da problemática acerca do tema e suas justificativas. Na seção II faz-se uma revisão teórica sobre o tema em questão, analisando-se os principais conceitos. A metodologia aplicada para que o trabalho fosse concluído com êxito é abordada na seção III. Na seção IV são apresentados os resultados da pesquisa e suas respectivas análises e relevância. Por fim, a seção V contém as conclusões do trabalho, tomando como referência os resultados obtidos no estudo de caso.
2. CONTABILIDADE DE CUSTO
A contabilidade de custos busca ter controle dos custos durante a produção ou comercialização de produtos, para que assim o empresário possa saber o correto custo de determinada mercadoria à ser vendida.
Segundo Leone (2000, p. 20): A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para os diversos níveis gerencias de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões.
De acordo com Bruni e Famá (2004, p. 25) “As funções básicas da Contabilidade de Custos devem buscar atender à três razões primárias: determinação do lucro, controle das operações e tomada de decisões.”
A terminologia aplicada a custos são definições dos termos técnicos empregados à formação de custos e preços, sendo de grande importância saber diferenciar cada um dos termos técnicos utilizados na Contabilidade de Custos, pois a interpretação equivocada pode levar a erros na classificação e alocação dos mesmos.
Alguns dos principais termos técnicos segundo Bruni e Famá (2004) são: Gastos, Custos, Despesas Investimentos, Perdas, Desperdícios e Desembolsos. A seguir é explicado cada um desses termos.
Conforme Oliveira e Perez (2000) Gasto é um termo amplo, referente a todas as saídas que ocorrem na empresa para obtenção de um produto ou serviço qualquer.
Explica Leone (2000, p. 46) que:
[…] o termo gastos é usado para definir as transações financeiras em que há ou não a diminuição do disponível ou a assunção de um compromisso em troca de algum bem de investimento ou bem de consumo, desse modo, o gasto pode ser imediatamente classificado como um gasto de investimento (aquele que vai ser ativado) ou como um gasto de consumo (que será logo batizado como uma despesa).
Custos estão ligados com os produtos e serviços produzidos pela empresa, ou seja, são gastos relativos a bens e serviços utilizados na produção de outros bens e serviços. (MARTINS 2006, p. 25).
De acordo com Martins (2006, p.5) "Despesas são sacrifícios financeiros realizados na obtenção de receita, sendo assim são gastos da empresa necessários ao desenvolvimento de suas operações".
Destaca Wernke (2005, p.4) que Despesa: “abrange o valor despendido voluntariamente com bens ou serviços utilizados para obter receitas, seja de forma direta ou indireta”.
"Os investimentos representam gastos ativados em função de sua vida útil. Ficam por tempo parados no ativo da empresa e posteriormente são movimentados e incorporados aos custos e despesas". (BRUNI; FAMÁ, 2004, p. 25).
Perdas são gastos incorridos de forma anormal e inesperada, de forma que não compreende o processo rotineiro da empresa (OLIVEIRA E PEREZ, 2000).
Martins (2006, p. 26) diz que, “não se confunde com despesa (muito menos com o custo) exatamente por sua característica de anormalidade, e involuntariedade, não é um sacrifício feito com intenção de obtenção de receita.”
São considerados como perda aqueles que não são previstos, como: incêndio, desabamento e etc.
Desperdícios segundo, Wernke (2005, p.4) são “os gastos relacionados com atividades que não agregam valor, do ponto de vista do cliente, que implicam dispêndios de tempo e dinheiro desnecessários aos produtos (ou serviços)”.
De acordo com Martins (2006, p. 17), “desembolso consiste no pagamento do bem ou serviço, independentemente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido.”
2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS
Uma classificação apropriada de custos é essencial para que a administração possa coletar informações e usá-las de modo eficiente.
Para Bruni e Famá (2004) diferentes são as classificações empregadas na contabilidade de custos, em função da forma de associação dos custos com os produtos elaborados (unidade do produto), de acordo com a variação dos custos, em relação ao volume de produtos fabricados (comportamento em relação ao volume); em relação aos controles exercidos sobre os custos, em relação a alguma atuação específica (decisões especiais), e em função da análise do comportamento passado (base monetária).
Em relação à forma de associação dos custos com os produtos fabricados, os custos podem ser classificados de diferentes formas quanto à aplicabilidade em:
Para Crepaldi (2010, p.39) "custos diretos são os custos que podemos apropriar diretamente aos produtos e variam com a quantidade produzida". Sem ele o produto não existiria”. É tudo que puder ser medido, contado ou controlado na fabricação de um produto.
Custos Indiretos são custos que não estão vinculados diretamente ao produto, mas ao processo produtivo. São
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