A relevância da gestão de custos na formação de preço de venda: Estudo de caso – Tha na Festa Decorações

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Contabilidade de Custos.

Para Rafael Ávila (2015) é a ciência que utiliza uma série de técnicas e cálculos para manter um controle do patrimônio de uma empresa. Independentemente se você sabe como fazer ou não, precisa apresentar detalhes da evolução patrimonial e financeira da sua empresa ao longo dos anos.

A contabilidade de custos é a área da contabilidade que trata dos gastos ocorridos na produção de bens ou serviços. De uma forma mais técnica, podemos defini-la como o registro contábil das operações de produção da empresa, através das contas de custeio.

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Nomenclatura Aplicada a Contabilidade de Custos.

Este campo fornece informações cruciais para processos de decisão e entender a técnica aplicada é essencial para que se evitem enganos na formação de preço de venda e também na gestão dos custos.

Alguns desses termos são:

- Gastos: o gasto ocorre na compra de um produto ou serviço qualquer, que gera subtração financeira para a empresa (desembolso), assim é uma subtração financeira para a obtenção de produto ou serviço;

- Despesas: desembolso em prol da aquisição de um bem ou serviço para que a empresa trabalhe sobre tal, visando à obtenção de receita;

- Custos: São gastos que incorrem diretamente na produção de bens ou serviço;

- Investimentos: aplicações que geram benefícios atribuíveis a futuros períodos.

- Perda: São gastos inesperados que resultam em prejuízo;

- Desperdício: gastos ocorridos no processo produtivo ou geração de receita e que possam ser eliminados sem prejuízo da qualidade ou quantidade de bens ou receita gerada;

- Desembolso: Consiste no pagamento de determinado bem ou serviço.

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Classificação dos Custos

Custos podem ser classificados quanto à identificação ao produto e quanto ao volume produzido. Assim podemos classifica-los de quatro formas principais: diretos e indiretos, relacionados à identificação do produto e, fixos e variáveis relacionados ao volume de produção. O custo direto é aquele contido diretamente na produção do bem ou serviço, o custo indireto não está ligado à produção e é necessário rateio para que o mesmo seja atribuído ao custo do produto, o custo fixo não sofre variações independentemente da quantidade produzida e o custo variável é aquele que sofre variação de acordo com o volume de produção (SCHIER, 2004).

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Métodos de Custeio

Consiste num critério por meio do qual os custos são apropriados à produção. De acordo com o sistema adotado, determinados custos podem ou não fazer parte dos custos de produção, por tanto são sistemas que possibilitam a inclusão dos custos aos bens e serviços.

Abaixo métodos e principais características:

- Custeio por absorção: Este custeio indica que todos os custos utilizados na fabricação foram agregados ao produto final;

- Custeio variável: Neste método, somente os custos diretos são agregados ao bem ou serviço;

- Custeio padrão: é o custo predeterminado que leva em conta as condições consideradas normais de operação. “Os valores padrões monetários (de materiais, mão-de-obra e despesas de fabricação) são calculados com base em determinadas expectativas de eficácia e eficiência operacionais”, por tanto este método determina, previamente, quais custos serão agregados ao produto;

- Custeio ABC: Este método utiliza a discriminação de atividades para alocar aos custos.

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Formação de Preço de Venda

Apesar das metas para formulação do preço de venda ser bastantes claras – assim como defende Crepaldi (2009), por diversas vezes podem ocorrer equívocos na formulação de preços devido à falta de foco por parte das empresas: "os administradores podem estar mais preocupados com metas como a maximização da receita, visando o crescimento ou pagamento de dividendos para satisfazer os acionistas, do que com a maximização dos lucros.”. (PINDYCK; RUBINFELD, 2005, p. 224).

Para não permitir que isso ocorra é necessário entender que a maximização dos lucros em longo prazo – como mencionado anteriormente – tem um papel relevante quando observada como um dos objetivos da correta formação do preço de venda. Para reiterar isso, é importante:

Refletir sobre a importância de se conhecer e identificar que a formação de preço é um fator determinante para a sobrevivência da exploração da atividade da empresa; importância de ter os preços compatíveis com o mercado, além de aprender a calcular os custos reais da sua atividade, fazer a gestão estratégica da empresa e trabalhar na identificação de novas oportunidades de mercado e, consequentemente, aumentar a lucratividade. (CREPALDI, 2009, p. 323).

Para que isso ocorra é importante formular os preços de venda levando-se em conta alguns fatores citados em Santos (2000, p. 190), tais como:

- A quantidade do produto em relação às necessidades do mercado consumidor;

- A existência de produtos substitutos a preços mais competitivos;

- A demanda esperada do produto;

- O mercado de atuação do produto;

- Os níveis de produção e de vendas que se pretende ou que se podem operar;

- Os custos de fabricar, administrar e comercializar o produto; e

- Os níveis de produção e de vendas desejados, etc.

Assim, segundo Crepaldi (2009, p. 325), “os métodos de fixação de preços são geralmente classificados com base em três critérios: o do custo, o da demanda e o da concorrência.”.

Além disso, segundo Bruni (2010) cabe mencionar que a dificuldade de estabelecer um preço atrativo para o consumidor ao mesmo tempo em que a remuneração seja justa ao produtor é, definitivamente,