Estudo de Caso: Blaine Kitchenware Inc.: estrutura de capital
Por: Jose.Nascimento • 7/9/2018 • 839 Palavras (4 Páginas) • 644 Visualizações
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devido suas aquisições.
A BKI manteve uma postura financeira conservadora, tendo recorrido a empréstimos duas vezes em sua história: a primeira durante a Segunda Guerra Mundial, para reequipar suas fábricas, e a segunda durante a crise do petróleo em 1970. Em 2006, seu balanço patrimonial era o mais forte do setor. Estava livre de dívidas e tinha US$ 231 milhões em caixa e aplicações financeiras.
Nos últimos anos, a Blaine usou seu caixa para pagamento de dividendos e compromissos pelas aquisições. Devido a terceirização de sua fabricação, o investimento de capital (CAPEX) era o item seguinte de maior uso dos recursos da companhia. A média de investimentos de capital nos últimos anos foi de pouco mais de US$ 10 milhões por ano.
Em 2007, a BKI pretendia continuar com sua política de manutenção de preços diante da pressão dos competidores, esperando um crescimento de 3% na linha de produtos de ponta, considerando que nenhuma aquisição seria feita neste ano, diferente do que ocorreu nos últimos dois anos.
Dubisnki refletia sobre a recompra de ações, mas entendeu que tinha de considerar esse passo em conjunto com as políticas financeiras da empresa (liquidez, estrutura de capital, política de dividendos, estrutura societária e planos de aquisição). Também considerava se era o momento certo. O preço da ação da Blaine não estava tão abaixo de seu pico, mas seu desempenho estava atrás dos seus concorrentes.
Com a recompra de ações, os membros da família que faziam parte do Conselho de Administração conservariam suas ações, seu percentual de controle da empresa aumentaria e daria mais flexibilidade para definir futuros dividendos por ação, já que a recente tendência do índice payout da BKI era insustentável e isso era preocupante. Por outro lado, a recompra poderia ser impopular se forcasse a Baline a desistir de suas reservas de caixa e/ou a descontinuar suas aquisições. Além disso a possibilidade de tomar outro empréstimo era perturbadora, fazendo com que a empresa pagasse juros significativos pela terceira vez em sua história.
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