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CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Por:   •  23/4/2018  •  1.433 Palavras (6 Páginas)  •  728 Visualizações

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o Comportamento Organizacional é visto como um campo de estudos que tem como propósito melhorar a eficácia organizacional através do comportamento humano, focando nas ações e atitudes dos indivíduos, seja individualmente ou nos diversos grupos que convivem no ambiente das organizações. Portanto, a análise e a gestão do comportamento organizacional possuem o intuito de alcançar melhoria produtividade, reduzir a baixa frequência e a rotatividade, além de impactar positivamente no relacionamento entre os grupos.

A partir desses pontos, pode-se afirmar que o comportamento organizacional estuda três determinantes, quais sejam: os indivíduos, os grupos e a estrutura institucional, com o objetivo de que as organizações possam desenvolver diferenciais competitivos. Nessas áreas de estudo estão incluídas a motivação, o comportamento, o potencial da liderança, a comunicação interpessoal, a estrutura e processos de grupos, o aprendizado, o desenvolvimento de atitudes e percepção, os processos de mudança, os conflitos, o planejamento do trabalho e o estresse no trabalho.

Segundo Bergue (2012, pg. 11), essa abordagem analisa a seguintes formas:

 focaliza os comportamentos observáveis em membros de uma organização e também as ações interiores que eles realizam, como pensar, perceber e decidir;

 estuda o comportamento das pessoas como indivíduos e como membros de grupos e organizações; e

 analisa o comportamento das unidades sociais mais, como grupos e organizações, pois estes não se comportam da mesma maneira que os indivíduos.

Portanto, o comportamento organizacional analisa de forma sistêmica o comportamento, já que as pessoas podem apresentar comportamentos diferentes quando inseridas em um determinado grupo. Por isso, a análise do comportamento organizacional é realizada considerando diferentes cenários, que pode ser realizáveis ou não, utilizando situações diversificadas para a compreensão das relações de causa e efeito.

3 IMPORTÂNCIA DE CONHECER O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL PARA GESTORES, INSTITUIÇÕES E SERVIDORES.

O conhecimento prévio do impacto do comportamento esperado de cada indivíduo em cada contexto de atuação profissional é determinante para a sua correta adequação. Assim, os gestores públicos devem estar conscientes de que um dos desafios que deverão enfrentar está em encontrar o equilíbrio entre o nível de formalização e o grau de flexibilidade organizacional, retomando a dicotomia entre estrutura formal e estrutura informal (BERGUE, 2012). Logo, sem atingir o ponto de equilíbrio entre tais estruturas haverá grande dificuldade para a implementação das diretrizes estratégicas e de possíveis mudanças.

As Instituições poderão sofrer com a falta de compreensão dos fenômenos organizacionais, especialmente quando o contexto empresarial exigir mudanças de rumo, mediante a elaboração e implementação de um novo plano de ação (BERGUE,2012). Sabe-se que existe verdadeira aversão ao novo quando as instituições não possuem a cultura da inovação e, o entendimento do comportamento organizacional, torna-se determinante nesses casos.

Por fim, deve-se mencionar que a integração entre os diversos departamentos de uma instituição pode afetar significativamente não só os resultados, mas também a qualidade do ambiente de trabalho e a própria vida do servidor. Portanto, o senso de integração entre os servidores, a comunicação, bem como a percepção do resultado do trabalho realizado pelo servidor em relação ao grupo são questões que emanam do comportamento organizacional e devem ser observadas pelo gestor (BERGUE, 2012).

4 NÍVEIS DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

O processo de análise do comportamento organizacional está dividido em três níveis: micro-organizacional, meso-organizacional e macro-organizacional, os quais podem acompanhar ou medir o comportamento de cada profissional no seu ambiente de trabalho.

Segundo Bergue (2012), o “comportamento micro-organizacional”, também conhecido como nível individual foi desenvolvido a partir de várias subáreas da psicologia, clínica, experimental e industrial. Esse nível de análise estuda o comportamento do indivíduo ao trabalha sozinho, como valores, atitudes, percepção dentro de uma organização, envolvendo questões sobre a habilidade individual, a motivação e a satisfação.

O “comportamento meso-organizacional” foi desenvolvido a partir das áreas de comunicação, de psicologia social e de sociologia interacionista. Por meio dele, os estudiosos procuraram compreender o comportamento das pessoas que trabalham em equipes e grupos. (BERG, 2012, pg.12).

O comportamento meso-organizacional, conhecido como processo nível de grupo, tem como objetivo abordar e analisar modelos de comportamentos tanto das equipes quanto dos grupos, possibilitando assim uma maneira de torná-los mais eficazes, em questões relacionadas à comunicação e à tomada de decisão dos mesmos, como temas referentes à liderança, socialização, confiança, poder, política, conflitos e negociação.

Ainda segundo Bergue (2012), o “comportamento macro-organizacional” ou nível de sistema organizacional, foi ampliado a partir das áreas da sociologia, economia, antropologia e ciência política. Esse nível de análise examina as dimensões como a estrutura, o planejamento do trabalho e o status social, o conflito, a negociação, a competição, a eficiência e a tecnologia. Além disso, trata de temas como as políticas e as práticas de recursos humanos e como elas influenciam os membros das organizações, a influência da cultura organizacional no comportamento dos membros, assim como as técnicas de mudança e desenvolvimento organizacional.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Levando em consideração os aspectos apresentados, fica evidente a importância do estudo e compreensão dos fenômenos comportamentais para a realização dos objetivos

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