Automação no setor de transporte aéreo

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Conforme Bustamante (1999) o modal ferroviário é caracterizado por sua capacidade de movimentar grandes quantidades de carga com uma eficiência energética, principalmente em longas distâncias.

Mesmo caracterizado como um país abundante em rios, lagos e banhado por oceano, o Brasil realizou no ano de 2009, 13.6% dos transportes por meio do modal hidroviário. O setor passou por uma reestruturação iniciada a partir da promulgação da Lei de Modernização dos Portos em 1993, que especificava uma maior participação privada nas operações portuárias, sendo que antes disso, o setor era controlado pelo governo. Essa mudança resultou em um ambiente burocrático, ineficiente e com custos elevados (CNT, 2014).

No entanto, a partir dos anos 1980 e sobretudo após a criação do Mercosul, que passou a exigir mais das hidrovias para a integração do Cone Sul, os investimentos públicos nessa área elevaram-se, mas ainda são insuficientes. As principais hidrovias do Brasil são a Tietê-Paraná, a do Rio São Francisco, a do Amazonas, entre outras. Esse setor é caracterizado pelo transporte de commodities, ou seja, produtos que receberam pouco ou quase nenhum beneficiamento, e carregados em grandes quantidades.

O setor aéreo no Brasil representa cerca de 0,4% dos transportes de carga no ano de 2009. É caracterizado pelo transporte de mercadorias leves e em volume considerados grandes, sendo o mais rápido modal de transporte, no entanto apresenta elevado nível de investimento e manutenção.

- Automação no setor Aéreo

Inicialmente a automação no setor aéreo foi destinada a sistemas elétricos e eletrônicos que pudessem estabilizar a altitude das aeronaves, dessa forma durante a Segunda Guerra Mundial, novos sistemas que viessem a fornecer informações mais precisas sobre os sistemas de aterragem e acoplamento do piloto automático.

Na década de 50 com o aumento das tecnologias relacionadas a motor, velocidade e altitude dos aviões passou a existir a necessidade de dados mais precisos, dessa forma foram introduzidos equipamentos de aviso de proximidade do solo, sistemas de evitar colisão durante a navegação, e também equipamentos de navegação aérea. Nesse ponto a tribulação, começou a sentir dificuldade devido à complexidade de operação dos mesmos.

Um dos objetivos da automação era tornar a cabine mais segura, no entanto também havia a preocupação em reduzir o número de tripulantes na cabine e também o consumo de combustível. (ICAO,1992). Logo, o sistema de tráfego existente não era capaz de suportar a capacidade das novas aeronaves, e também os pilotos estavam deixando de ser autoridade direta no voou, para operadores de sistemas.

A seguir um quadro que mostra e evolução tecnológica ocorrida nas aeronaves. [pic 1]

Figura 1: Inovações Tecnológicas. Fonte: Ribeiro (2008).

Na última década um fato que afetou diretamente o setor de aviação foi o atentado terrorista em Nova Iorque, o que resultou diretamente em um investimento em tecnologias que pudessem vir a dar segurança aos passageiros, bem como evitar novos atentados. Investindo em tecnologias de scanners no momento de embarque dos passageiros.

No ano de 2005 houve um aumento significativo de tecnologias utilizadas pelas empresas para os canais de vendas de passagens online, onde seria capaz da realização de reservas com bastante tempo de antecedência de forma a baratear as passagens, bem como oferecer promoções o que fez com que classes sociais que não utilizavam o transporte aéreo, passassem a usar.

No ano de 2008 ocorreu a crise econômica mundial, mas mesmo assim no ano seguinte, o setor enfrentou desafios de capacidade graças a infraestrutura aeroportuária do país. Nos dias atuais continua por enfrentar os mesmos problemas. Como medidas a serem tomadas seria a combinação de investimentos em pátio com aperfeiçoamentos no controle de tráfego aéreo, em certa medida, poderia diminuir o tempo necessário de viagem, permitindo rotas com traçado mais direto, progressão de subida e descida mais eficiente e menores circuitos de espera para aproximação para pouso.

No ano de 2014, em que ocorreu a copa do mundo no Brasil, os aeroportos foram modernizados no sentido de conseguir atender a grande demanda devido aos jogos, dessa forma por exemplo foram implementados sistemas de automação que controla os acessos restritos ao público, a detecção de riscos de incêndio e a otimização do consumo de energia – preocupações que resultaram na obtenção do certificado ISO 9001.

- Características do transporte aéreo

Segundo a Agência Nacional de aviação civil, o táxi aéreo é definido como transporte aéreo público não-regular tendo em vista a remuneração entre usuário e o transportador para ser executado, visando proporcionar o transporte imediato. Onde compreender as operações seguir:

Transporte de passageiros: Operação realizada em aeronave de atpe 30 passageiros, em que o horário, local de partida, local de destino e preço, são especificamente negociados com o usuário ou com seu computador. Transporte de cargas: Operação realizada em aeronaves com capacidade máxima de carga de 3400 kg. Transporte de enfermos. É a missão de transportar um paciente, com suporte médico necessário;

Vôo panorâmico: onde o vôo cujo são transportados passageiros e que começa e termina, sem pouso intermediário, no aeródromo. Ligações aéreas sistemáticas: tem origem e destino no território brasileiro, cujo sua ligação se dá em duas ou mais localidades não servidas por linhas aéreas regulares. Lançamento de para-quedista: É necessário ter habilitação específica para pilotos e aeronave apropriada. Transporte on-shore e off-shore: é feito pelo transporte de funcionários de organizações exploradas pelo petróleo, localizadas no continente ou no litoral.

- Tecnologias inovadoras

Para o ano 2025, a NASA presenta o novo modelo de aviões, onde no fim de 2010 ela assinou um contrato com três empresas - Lockheed Martin, Northrop a Grumman e Boeing, no intuito de aperfeiçoar o projeto de uma geração de aviões. Cujo os projetos finais terão de cumprir as metas impostas pela NASA, assim gerando menos ruído, emissão de menos poluentes, e menos gastos com combustível. Um dos exemplos é a proposta da Boeing a seguir:

[pic 2]

Figura 2: Proposta da Boeing para um novo avião que deverá