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Por:   •  9/9/2017  •  1.217 Palavras (5 Páginas)  •  317 Visualizações

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- Na visão das autoras a gestão das organizações do terceiro setor deixa de ser analisada como uma estrutura formalizada de sistemas de controles, passando a ser visualizada a partir de cinco variáveis distintas, porém inter-relacionadas. Cite e discute-as criticamente.

Para as autoras do artigo a gestão nas organizações do Terceiro Setor é vista como: ações desenvolvidas em conjunto, ações desenvolvidas pelos objetivos ou problemas compartilhados, ações desenvolvidas pela percepção comum da função social das práticas executadas, ações desenvolvidas pelos meios e recursos comuns utilizados para alcançar os objetivos e realizar seus projetos e ações desenvolvidas pelas condições situacionais ou limitadoras das práticas e de seus membros. É importante salientar que para efetuar a prática social, essas ações devem ser desenvolvidas de forma integrada e inter-relacionada, com foco no desempenho social através de práticas complexas e diversificadas assegurando assim a interação social plena, fazendo da gestão do Terceiro Setor uma prática social.

- Em relação aos dados empíricos escolha dois ou três trechos de entrevistas com os gestores de ONGs em Belo Horizonte que mais vos chamou atenção (impactou), quando falamos dos desafios e dilemas para gestão como pratica social¿ transcreva literalmente as falas das entrevistas.

O papel dos gestores no Terceiro Setor é de extrema importância, e analisar a ótica que os mesmos têm do seu trabalho é fundamental para aliar a teoria com a prática na tentativa de torná-los sujeitos sociais. Porém através das entrevistas pode-se notar as dificuldades que encontram, como (G3) cita: - Neste mundo competitivo, as ONGs vivem na corda bamba, fazendo malabarismo em cima de uma situação muito complicada, a dos recursos humanos e financeiros. Um dos grandes dilemas das organizações do Terceiro Setor é a questão de pessoal e financeira. E mais uma vez recai-se na questão da racionalidade substantiva e a racionalidade instrumental, já que por uma lado é preciso utilizar a racionalidade instrumental nas questões financeiras, pois as organizações precisam cumprir metas, mas a falta de recursos pode limitar as tomadas de decisões, e por outro lado as ações dos gestores são guiadas para o bem comum, exercendo a racionalidade substantiva.

Outro dilema que se encontra nas organizações é o papel desempenhado pelos voluntários, como cita (G9): - É de suma importância. Porque, se não tiver, a coisa não anda, fica estagnada. Então você tem que fazer: é como se fosse uma empresa mesmo. Igual, no caso, eu trabalho com voluntários, mas cada um sabe o seu papel, sabe da sua importância dentro da nossa entidade. É preciso que as funções estejam bem definidas, e já que há o desafio das limitações dos recursos financeiros, é preciso que as organizações possam contar com pessoas comprometidas, empenhadas e responsáveis, pois, através dos voluntários é possível aperfeiçoar a gestão, uma vez que os voluntários são de grande relevância para as organizações, assim como suas relações sociais, que vão auxiliar na gestão do Terceiro Setor como uma prática social.

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