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Administração por Taylor e Fayol

Por:   •  10/4/2018  •  1.849 Palavras (8 Páginas)  •  501 Visualizações

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a improvisação pela ciência, através do planejamento;

2. Princípio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Além do preparo da mão-de-obra, preparar também as máquinas e equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e materiais;

3. Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores, para que a execução seja a melhor possível;

4. Princípio da Execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada.

O Operário, não executa uma tarefa complexa, ele realiza tarefas simples e especificas. Nesta perspectiva, a relação entre operários é reduzida ao mínimo para não perder tempo, pois o tempo de produção foi previamente estabelecido e não deve haver desvios.

Com esse plano de administração e organização, Taylor busca conciliar os interesses da empresa, diminuindo os custos na medida em que a produção aumenta, com os interesses dos operários, onde produzindo mais, se obtém maior rendimento e salários mais elevados.

Considera-se que é exclusivamente o dinheiro que influencia o indivíduo para o trabalho e é a sua única fonte de motivação.

Essa concepção conduz a uma nova visão do homem, que somente se interessa por dinheiro, produzindo o máximo de que é capaz fisicamente para obter o máximo de salário e de prêmios baseados na sua produção.

Porém, apesar da teoria ter feito sucesso no ambiente industrial do inicio do século XX, já que permitiu a standardização de processos, e conseqüentemente da redução de tempos de fabricação, várias críticas surgiram face ao papel do operário na vida das empresas, tais criticas foram:

• Homem mecanicista visto unicamente como possuidor da força de trabalho, útil para a produção. As pessoas são vistas como peças que se articulam para a consecução de determinada tarefa;

• O Homem como um ser passivo, sem iniciativa, sem vontade e outras motivações e interesses, que não seja o dinheiro. O seu papel é executar ordens específicas de forma correta e o mais rápido possível;

• Especialização exagerada do operário, realizada através da divisão das tarefas, o que aumenta a produtividade e a eficácia do operário. Esta (especialização) não qualifica o funcionário e o impede de aprender a executar outras tarefas, dificultando a mobilidade profissional. O que interessava era colocar o homem certo no lugar certo.

1.4 Vantagens e Desvantagens

A Administração Cientifica desenvolvida por Taylor trouxe vantagens como:

• Melhoria do salário dos trabalhadores;

• Otimização dos espaços, movimentos e padronização de ferramentas;

• Redução dos esforços dos trabalhadores na produção.

Junto a essas vantagens, as desvantagens surgiram também, já que os objetivos eram melhorar a eficiência por meio de estudos e movimentos, os operários começaram a se sentir explorados. A forma de seleção proporciona uma visão de que o empregador ignora os desejos e necessidades do operário, no qual, nem o direito de opinião é dado ao mesmo.

Isso faz com que o operário se sinta uma máquina, embora tenha consciência de que é um ser humano com valores, necessidades, desejos e opinião, causando insatisfação e desmotivação.

2.0 Teoria Clássica da Administração

2.1 Análise da Teoria Clássica (Fayol)

A teoria clássica foi desenvolvida por Fayol, engenheiro francês, que viveu entre 1841 e 1925. Assim como Taylor, ele também tinha como preocupação de base, a eficiência dos trabalhadores na empresa.

Fayol desenvolveu a sua carreira em uma empresa metalúrgica e carbonífera. Ele considera que a aplicação da metodologia cientifica à empresa, aumenta a sua produção e a sua estabilidade, considera também que entre as várias funções da empresa, a mais importante é a função administrativa que consiste em:

• Prever: Visualizar um futuro e traçar um plano de ação que permita á organização atingir seus objetivos;

• Organizar: Estruturar o duplo organismo, material e social, da empresa;

• Comandar: Dirigir e orientar o pessoal na direção dos objetivos;

• Coordena: Ligar, unir e harmonizar todo fluxo de recursos e atividades. Fazer a devida articulação entre todas as pessoas envolvidas na empresa;

• Controlar: Garantir que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

A Direção tem como papel dirigir e conduzir a empresa no sentido de atingir os objetivos visados, razão de ser da empresa. Fayol considera que a função Administrativa é da competência de todos os níveis hierárquicos da empresa e não, somente, dos seus níveis mais elevados.

Ele considera que em uma empresa, existem pessoas com capacidade profissional, ou seja, capacidade técnica, que são os operários e pessoas com capacidade administrativa, que são as chefias.

Com Fayol, a palavra “organização” passa a ter dois sentidos:

• Sentido lato: uma unidade onde as pessoas interagem entre si para alcançar determinados objetivos;

• Sentido restrito: a organização é considerada como uma das funções administrativas e significa o ato de organizar, ou seja, proporcionar todas as condições humanas e materiais, para que a empresa funcione com vista a atingir os seus objetivos.

Princípios gerais da teoria clássica:

• Divisão do trabalho: a especialização das tarefas aumenta a eficiência das pessoas;

• Princípio da autoridade: o chefe tem autoridade para dar ordens aos subordinados e espera destes, obediência;

• Cada operário deve apenas obedecer a um chefe;

• Os interesses gerais devem estar acima

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