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Administração Estrategica

Por:   •  16/4/2018  •  3.504 Palavras (15 Páginas)  •  371 Visualizações

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As desvantagens de custo independentes de escala abordam que as empresas já estipuladas possuem vantagens de custos tão altos, que as entrantes não conseguem se nivelar a elas, independentemente da escala na qual elas desejem operar (Porter,1986). Esse tipo de barreira à entrada aparece quando as empresas que já atuam na indústria apresentam recursos diferentes, como tecnologias patenteadas, acesso diferenciado às matérias-primas, subsídios governamentais, entre outros. Por fim, a política governamental pode dificultar ou impedir o ingresso de novas empresas em determinados setores solicitando licenças, limitando o acesso a matérias-primas como carvão ou a terras públicas e de diversas outras normas.

ii) Intensidade da rivalidade entre os concorrentes

De acordo com Porter (1986), a intensidade da rivalidade entre os concorrentes existentes reflete a constante disputa entre empresas por uma posição privilegiada na indústria, visíveis na forma de corridas publicitárias, concorrência de preço, expansão de novos produtos, entre outros artifícios competitivos adotados pelas firmas.

O surgimento da rivalidade é resultado do sentimento de ameaça que as empresas podem sentir pelos concorrentes, ou percebem uma oportunidade que proporcione uma melhoria na posição que ocupa. O nível de rivalidade varia entre as indústrias, dependendo de um conjunto de fatores estruturais. Sendo assim, a quantidade de concorrentes na indústria e o equilíbrio entre eles provocam a rivalidade, deste modo, quando existem múltiplas empresas, a chance da rivalidade é alta, enquanto em um mercado mais concentrado, com empresas líderes dominando grande parcela do setor, o cenário é de maior estabilidade.

A carência de diferenciação entre os produtos ou custos de mudança faz com que os consumidores direcionem suas compras conforme o preço, obrigando as empresas à uma intensa concorrência deste tipo. Ademais, a existência de interesses estratégicos envolvidos na permanência de uma empresa em um setor ou região leva algumas empresas a considerarem certas indústrias essenciais para o sucesso de suas estratégias competitivas globais e estão dispostas a adotar táticas agressivas para competir com seus rivais. Um último fator que influencia a rivalidade entre os participantes estabelecidos é a existência de barreiras de saída (como: ... colocar três exemplos) elevadas que pressionam as empresas a continuarem atuando em uma indústria, mesmo com uma lucratividade inadequada.

iii) Pressão de serviços ou produtos substitutos

Os produtos ou serviços substitutos são aqueles que fazem a mesma função que os produtos ofertados pela empresa (PORTER,1986). Assim, as empresas em uma indústria não competem apenas entre si, elas também estão competindo com indústrias que fabricam produtos substitutos. A presença desses produtos atinge os retornos potenciais de uma indústria, e quanto melhor for o desempenho e o preço do produto substituto, mais acentuada será a pressão. Em um mercado marcado pela possibilidade de substituição de um produto pelo outro, as empresas detêm uma capacidade limitada para definir seus preços, e isso influi diretamente nos lucros da indústria.

iv) Poder de negociação dos compradores

Os compradores têm a capacidade de pressionar os preços para baixo e demandar um melhor desempenho nos serviços e produtos. A capacidade de um grupo de compradores de influenciar o desempenho das empresas em uma indústriadepende da posição que ele ocupa no mercado e da importância das suas compras (PORTER, 1986). Neste sentido, um grupo comprador apresenta um elevado poder para pressionar quando: 1) Suas compras equiparam-se a uma grande parte do total comercializado pelo vendedor; 2) Os produtos obtidos não são diferenciados e não existem custos de mudança, pois os compradores podem passar de um fornecedor para outro sem grandes efeitos; 3) Existe ameaça de junção para trás por parte dos compradores (integração para trás na cadeia de valor do segmento), o que pressiona os fornecedores a negociarem privilégios; 4) O comprador detém todas as informações pertinentes sobre a indústria, e ao ter conhecimento sobre os preços reais de mercado, a demanda e sobre os custos dos fornecedores, pode negociar mais facilmente.

v) Poder de negociação dos fornecedores

Porter (1986), por outro lado indica que, os fornecedores podem pressionar as empresas de uma indústria ao ameaçar variar os preços ou cair a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Fornecedores com elevado poder de barganha podem reduzir significamente os lucros de uma indústria, pois nem sempre as empresas conseguem transferir os aumentos de custos para seus próprios preços.

Algumas das condições que fazem os fornecedores poderosos são as seguintes: 1) caso a indústria dos fornecedores seja dominada por um pequeno número de empresas e mais centralizada do que a indústria para qual realiza suas vendas, pode existir a possibilidade de pressionar os compradores já que eles podem estar mais fragmentados; 2) caso não tenha substitutos próximos para seus produtos ou quando seus produtos apresentam um elevado grau de diferenciação, os fornecedores terão uma maior vantagem em seus artifícios, já que seus clientes serão em certa medida subordinados de sua produção; 3) quando os produtos fabricados pelos fornecedores são de grande importância para os compradores, os clientes apresentam um elevado grau de dependência em relação o insumo fornecido, e os fornecedores podem explorar essa vulnerabilidade em negociações de preço. E a ameaça para de integração para frente? – adicionar!

Cabe ressaltar que, além dos fornecedores de insumos, os fornecedores de mão-de-obra podem apresentar uma capacidade expressiva de influenciar as empresas, especialmente nos casos onde a mão-de-obra solicitada é altamente especializada e quando existe um grau de organização da força de trabalho. Por exemplo, em países onde os direitos trabalhistas e os sindicatos são expressivos, as empresas possuem pouca margem de manobra para negociar.

2. As estratégias genéricas de Porter

Para Porter (1986), as estratégias competitivas são atitudes ofensivas e defensivas que uma empresa deve ter para conseguir uma posição favorável em um setor, com o propósito de superar as cinco forças competitivas e, assim, obter um retorno maior sobre o investimento. Mesmo que, reconheça que as empresas encontraram muitas maneiras distintas de concretizar isso, Porter insiste na existência

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