ANTROPOLOGIA CULTURAL
Por: Jose.Nascimento • 13/1/2018 • 735 Palavras (3 Páginas) • 503 Visualizações
...
Quando conhecemos outras culturas, costumes, tradições, de povos do mesmo país, ou de países diferentes, nos damos conta da diversidade cultural.
Fatos que as vezes jamais iríamos imaginar, pois nos contentamos com o habitual, o prático, aprendemos observando outros costumes.
Há algo em comum nas incursões ao universo social e cultural dos grupos humanos.
Questão 4: Leia o texto: “Nós, os outros: construção do exótico e consumo de moda brasileira na França”, de Débora Krischke Leitão (2007) - disponível no link: http://www.scielo.br/pdf/ha/v13n28/a09v1328.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2016. Explique, por meio de um texto de no mínimo 08 linhas, porque se torna fundamental para a Antropologia estranhar aquilo que nos parece familiar, para assim descobrir o exótico que está congelado dentro de nós pela reificação e pelos mecanismos de legitimação (ELÍBIO JUNIOR, POYER, 2008). Sua resposta deve estar fundamentada. (2,5 pontos)
Quando o observador amplia a noção de familiaridade e supõe que conhece tudo a sua volta, ele apenas reproduz o senso comum, não realizando um verdadeiro trabalho. A solução seria transformar aquilo que parece familiar e conhecido em exótico e estranho.
Conforme o texto, o gosto pelos produtos exóticos, funda-se sobretudo em dois elementos. De um lado, um certo grau de sofisticação e distinção que acompanha seu consumo que, ainda que tenha sofrido transformações, já que o consumo do exótico populariza-se, não deixa de existir. Consumir o outro, mesmo mantendo-o distante, é, em certa medida, apropriar-se de algum conhecimento sobre ele. Por outro lado, o produto exótico parece ser, graças a uma série de razões aqui enumeradas, particularmente estimulador da imaginação, fornecendo àquele que o consome a possibilidade de, através dele, experienciar, ainda que de forma imaginada, paisagens, povos e palavras pouco conhecidos. Consumir a moda brasileira na França é consumir um Brasil imaginado, produzi-la e consumi-la, aqui mesmo no Brasil, também o é. Nacionalizando-a para internacionalizá-la, procura-se, por meio da (re)invenção de nossas tradições, vestir nossa alta moda com trajes de um Brasil exótico.
...