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Antropologia Africa

Por:   •  29/6/2017  •  Resenha  •  694 Palavras (3 Páginas)  •  523 Visualizações

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Antropologia Africa

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Aluno: Deivinson 16/0026580 Turma B

RESUMO-ANTROPOLOGIA DA ESCRAVIDÃO

Se o processo escravagista tem na maioria das vezes uma leitura senhor/escravo, Antropologia da Escravidão introduz o tema por uma perspectiva de reprodução e ordem social dos grupos étnicos domésticos na África, cultural e de carga etnográfica imensa no continente até um escoamento nas aristocracias militares e sociedades mercantis.

Nas sociedades africanas e antigas o termo "escravo" se aplica a categorias mais extensas, condições de dependência, subjugação e sujeição não encontram equivalência na ótica da exploração da escravidão material (objeto de propriedade), ainda assim escravo se traduz dessa forma. Com marcas do pensamento marxista, Claude Meillasoux no subtítulo do "ventre de ferro e dinheiro" explora as relações dos agentes sociais, o ranço da animalidade e da exploração formalizada pelo direito é digerido pelo autor ao atribuir a consciência humana e produtividade como fatores essenciais à escravidão, afirma que associar propriedade e por conseguinte alienabilidade como uma natureza do escravo é maquiar dinâmicas orgânicas e só vale sob contexto de mercado de escravos e guerras de captura, em qualquer outro momento não reflete o estado transcendental do escravo, é na verdade condição e intervém em situações em que o escravo não pode assumir tarefas produtivas e nem funcionais, a alienação é efeito, o processo escravagista logo é vinculado a um complexo social econômico e político.

Capítulo Introdutório

A partir de uma análise semântica de Beneviste Meillasoux relaciona o conceito de livre e estranho com o processo de produção e reprodução dos indivíduos na sociedade agrícola. Ser livre é nascer e crescer junto, consequentemente estranho, é estar fora desse meio social. Não é portanto consanguinidade mas congeneração, crescimento conjunto e relativo dos indivíduos uns com os outros, assim a produção se dá na divisão entre produtivos (capacitados fisicamente e intelectualmente para o trabalho no campo e não produtivos (crianças e velhos). O estranho aqui, fora do duplo grau evidencia uma das condições objetivas para o aparecimento da exploração do trabalho nas sociedades domésticas, contudo distante do conceito de escravidão.

A produtividade alimentar está diretamente relacionada ao controle demográfico da comunidade doméstica, o sobre produto deve atingir minimamente a renovação das gerações (1 por 1), e essa transferência para os mais velhos ou para a sua descendência representa o conteúdo material das relações de filiação. A prerrogativa da exploração se daria pela prolongação indefinida

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