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A linha de Montagem Fordismo

Por:   •  10/4/2018  •  1.416 Palavras (6 Páginas)  •  430 Visualizações

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2 A PRODUÇÃO EM MASSA

Nascido em 30 de julho de 1863, Henry Ford idealizador do método de produção em massa entrou para a história mundial no início do século XX, devida a sua audácia e competência no processo de montagem automobilísticas. O objetivo principal de Ford, era ter seus custos reduzidos ao máximo para poder baratear o produto final, podendo atingir um número muito maior de consumidores. Desta forma, o sistema de produção acontecia com uma esteira rolante que trazia o produto para várias etapas. Logo, o trabalho se tornava repetitivo e com maior velocidade não precisando que o operário saísse do seu local de trabalho. Também não tinha a necessidade de que os montadores tivessem capacitação na área, pois cada trabalhador tinha apenas uma tarefa bem especifica em sua etapa de produção.

Em 1913 Ford descreveu que: "Cada peça a ser trabalhada na oficina move-se. Pode ser movida em ganchos presos a correntes erguidas, chegando para a montagem na ordem exata em que as partes são necessárias. Pode deslocar-se sobre uma esteira mecânica ou mover-se pela força da gravidade, mas o importante é que não é preciso levantar nem conduzir em veículos coisa alguma além das ferramentas."

Para CHIAVENATO, 1993. “O preceito da economicidade, consiste em reduzir ao mínimo o volume da matéria-prima em curso de transformação. É o princípio complementar da intensificação. Intensificando-se o trabalho, ritmando-o, pode-se reduzir o volume da matéria-prima”.

Segundo a geração Fordista, a fábrica seguia um modelo de administração de empresas vertical. Isto é, tudo é pertencente ao mesmo dono e controlado de maneira centralizada.

Ford quis que o projeto de sua fábrica a Ford Motor Company fosse gigantesco, para poder ter todo o processo de construção do automóvel dentro de um mesmo lugar para que acelerasse ainda mais o processo de montagem. Em um dos lados entravam as matérias primas (borracha, aço, ferro, madeira, vidro) e de outro lado da fábrica saiam os carros prontos em uma ordem lógica e bem específica. Na década de 20 Ford produziu em média mais de dois milhões de carros por ano.

Os pneus, estofados, motores era tudo fabricado dentro do mesmo espaço. Pela concepção da administração de empresas, o Fordismo é interessantíssimo pois permite maior controle nos processos, mas também possuem suas desvantagens. A teoria da Administração de Empresas explica que quando se controla todo o processo em geral, se perde muito em eficiência por serem tarefas diversas e diferentes.

“Para alcançar a padronização, Ford passou a utilizar o mesmo sistema de calibragem para todas as peças, em todo processo de manufatura. Esse princípio deu origem ao controle de qualidade, cujo objetivo era assegurar a uniformidade das peças”. (MAXIMIANO, 2004, p. 56).

Para LEMOS, 1991.p. 517-518 “O modelo de regulação fordista se baseava, sinteticamente, na "produção em série" realizada por trabalhadores estimulados a produzir mais por recompensas salariais, ou seja, os acréscimos de produtividade eram correspondidos por acréscimos de salários isso proporcionou substanciais aumentos de produção nas empresas e uma distribuição de renda mais equitativa, sendo que está massa de salários completava, na outra ponta o "consumo de massa".

2.1 GERAÇÃO DE LUCRO

O fordismo teve seu auge que ficou conhecido na história como os anos dourados. Segundo a lógica e os conceitos da administração aumentar os custos (funcionários com melhores salários) e o valor de venda dos produtos reduzido, só tem a levar qualquer empresa a prejuízos. Mas no Fordismo está era a questão chave, o lucro não vinha das vendas de produtos luxuosos e com alto preço e sim da venda de produtos mais simples e baratos para que todos pudessem comprar, o lucro para o Fordismo vinha da quantidade de produtos vendidos.

Junto a Taylor e o desenvolvimento do taylorismo e a administração científica, em torno de 1910, quando da confirmação da gerência como uma ciência, de forma que os empregados colaboradores começaram a ter responsabilidades específicas e distintas. A partir de uma seleção e capacitação no desenvolvimento dos trabalhadores, controle do desempenho e na coordenação das atividades, surgiu, sequencialmente, outra inovação revolucionária: a Linha de Montagem de Henry Ford (FERNANDEZ, 2001).

Antes do ingresso do Fordismo no início do século 20, a indústria automobilística era voltada somente para um público rico que eram minoria na época, pois carros eram um artigo extremamente raro e luxuoso que podiam custar o preço de uma casa e que sua manutenção também era caríssima.

Como poucas unidades eram vendidas, não havia projeção de crescimento tecnológico dos carros, e foi nesse cenário que Henry Ford observou que a sua grande chance

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